“Eu penso que a principal contribuição é o estar em saída”
Karen Bueno – No interior do Ceará a Mãe e Rainha de Schoenstatt encontrou uma terra fértil onde pôde fincar raízes profundas. Encontrou corações filiais que sentem nela a presença de uma Mãe próxima, que vai ao encontro de todos, não importa a distância ou as condições.
É na cidade de Mauriti/CE, Diocese de Crato/CE, que está construído o Santuário Paroquial da MTA, Tabor da Santidade. Apesar da distância (18km do centro) e de estar numa região rural, ali a vida floresce e cresce, como mostram alguns números:
231 membros ativos no Círculo dos Guardas Nobres do Santuário
500 mulheres ligadas ao Círculo Externo de Adoração (sem contar os homens)
57 membros ativos dos “Amigos do Padre Kentenich”
175 casas que já instituíram um Santuário Lar
200 crianças na Campanha da Mãe Peregrina Infanto-Juvenil
52 grupos do Terço dos Homens Mãe Rainha, com aproximadamente 1.000 membros
90 enfermos assistidos pelo Apostolado dos Enfermos de Schoenstatt
Tudo isso ganha ainda mais força com a Romaria anual, no dia 18 de julho, que reúne mais de 10 mil pessoas – leia no texto.
Sobre esses números, o bispo diocesano de Crato, Dom Gilberto Pastana de Oliveira, comenta:
Impressionam os números de famílias, jovens, crianças, idosos… que são tocados pelos trabalhos do Movimento de Schoenstatt em sua Diocese. A que se deve, em sua opinião, essa florescência de vida ao redor da imagem da Mãe e Rainha?
Todo Movimento, pastoral e ação evangelizadora que levam ao encontro de Cristo nos impressionam. Porque aqueles que se encontram verdadeiramente com o Senhor modificam a sua vida, se convertem e passam a ser seguidores e discípulos de Jesus Cristo. E os movimentos marianos nos levam a fazer aquilo que Nossa Senhora nos pede: Façam tudo o que ele vos disser. Isso quer dizer que Nossa Senhora nos encaminha ao seu Filho. E o Movimento de Schoenstatt, com sua espiritualidade, leva a palavra de Deus e a possibilidade das famílias se encontrarem com o Senhor.
Para o senhor, qual a principal contribuição que o Movimento leva à sua Diocese?
Eu penso que a principal contribuição é o estar em saída, é esse ir ao encontro das famílias, é a visitação das casas. E, eu penso, se puderem, visitar cada vez mais os afastados, aqueles que estão distantes e não foram tocados pela palavra de Deus, aqueles que mais precisam de uma visita amiga e acolhedora, uma visita salvadora.
Como podemos, cada vez mais, contribuir com a realidade da Igreja a partir de nossa espiritualidade?
Na medida em que se mantém unidos à Igreja local, também na medida em que participam de toda a ação evangelizadora da Igreja local. Todas as espiritualidades têm aquilo que lhe é específico, mas, antes, está aquilo que a Igreja propõe, como, por exemplo, as novas diretrizes para a ação evangelizadora. Elas trazem a possibilidade de criarmos comunidades missionárias, nos envolvermos e trabalharmos para a Igreja como um todo. Todo Movimento inserido numa diocese faz parte da Igreja local e isso é muito bonito; é importante ter esse espírito de acolhimento e de comunhão para a construção do reino e da vida.
* Com a colaboração de Patrícia Mirelly, da Assessoria de Comunicação Diocesana