Rezemos pela ordenação do Diác. Gustavo
Ir. M. Marcia Carmo da Silva – Aproxima-se o dia da ordenação sacerdotal do diácono Gustavo Hanna Crespo, do Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt. A cerimônia acontece no sábado, dia 7 de setembro de 2019, às 17 horas, no Ginásio de Esportes de Lupionópolis/PR (Praça Padre Antonio Pozzato), que é sua cidade natal. A Santa Missa será presidida por Dom Francisco Javier Pistilli Scorzara, Bispo da Diocese de Encarnación/Paraguai.
“Eu estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 20, 28), com este lema Gustavo recebe o sacerdócio, para o qual se prepara desde 2010, quando iniciou sua formação no seminário dos Padres de Schoenstatt.
“Sempre acreditei e sigo acreditando que toda vocação é um mistério e um presente de Deus”, diz o futuro sacerdote que revela: “Descobri que a minha verdadeira alegria é Cristo, que a minha felicidade pertence à Mãe de Deus”.
O que te chamou a atenção em Schoenstatt e te levou a entregar a vida pela Igreja, por Cristo, por meio dessa Obra?
Conheci Schoenstatt com as missões universitárias realizadas em Lupionópolis, nos anos de 2004, 2005. O que mais me chamou a atenção, desde um primeiro momento, foi a alegria que Cristo e a Mãe de Deus traziam para aqueles jovens. Com isso, fui descobrindo que a minha verdadeira alegria é Cristo, que a minha felicidade pertence à Mãe de Deus. Não consigo pensar em Schoenstatt sem a perspectiva de missão, de estar em contato com o mundo e do anseio de transformá-lo na casa da Mãe de Deus, em um Santuário.
Quando começou sua caminhada vocacional na comunidade dos Padres de Schoenstatt e como ela se deu? Anteriormente você estudava, trabalhava… tinha alguma atividade?
Antes de tomar a decisão de dizer um ‘sim’ a Deus para o caminho sacerdotal, fazia parte da Juventude Masculina de Schoenstatt (Jumas) de Londrina/PR, entre os anos de 2007 e 2009, quando estudava Artes Cênicas na UEL (Universidade Estadual de Londrina). Entrei na comunidade dos Padres de Schoenstatt no ano de 2010. A primeira etapa de formação se realiza no Paraguai. Éramos em 28, dentre os quais, quatro brasileiros. No ano de 2011 realizei um estágio social em Campo Limpo (São Paulo/SP), com o projeto Arrastão. Durante seis meses dei aulas de teatro para adolescentes e pintava casas com os moradores desse bairro.
No ano de 2012, comecei meus estudos de Filosofia e Teologia em Santiago, no Chile. Trabalhei os três primeiros anos com o Jumas do Santuário de Buin. No ano de 2015 realizei meu estágio pastoral no Brasil, com o Jumas do regional Sudeste. Em 2016, tive meu tempo de formação interna na comunidade dos Padres de Schoenstatt, na Alemanha e na Argentina.
No segundo semestre do ano de 2016, realizei um tempo de estágio pastoral junto ao Santuário Nacional de Aparecida, para aprender a trabalhar com a pastoral de santuário.
No ano de 2017 regressei ao Chile para terminar os estudos de Teologia. Nesse período trabalhei por seis meses no Santuário Nacional de Maipú, dedicado a Nossa Senhora do Carmo, e junto com dois seminaristas estivemos em uma comunidade de inserção social em Puente Alto, trabalhando com os grupos de jovens em uma paróquia e ajudando com a Campanha da Mãe Peregrina.
Sua vocação é fruto das Missões de Schoenstatt. Em sua visão, qual o valor da juventude, das famílias, dos schoenstattianos em geral partirem em missão com a Mãe Peregrina?
Sempre acreditei e sigo acreditando que toda vocação é um mistério e um presente de Deus. Nesse mistério, a única forma de revelá-lo é caminhando com Deus. Deus utiliza de instrumentos para chamar e escolher aqueles que caminham com Ele. Sem dúvida, a missão foi um desses grandes instrumentos que a Mãe de Deus colocou em meu caminho. O valor das missões, tanto na juventude como na família, se dá mais que por uma atividade que se realiza, pelo testemunho que se anuncia. O maior valor de uma missão é presenciar a atuação de Deus na vida das pessoas, tanto das que são missionárias como das que são missionadas.
O que diria a um jovem que está em processo de discernimento vocacional?
Como disse anteriormente, cada vocação é um mistério de Deus e cada processo tem os seus tempos e perguntas diferentes. Um primeiro passo é não ter medo de enfrentar a pergunta e, com muita sinceridade e tranquilidade, respondê-la. O que temos de ter sempre em mente é que em um processo de discernimento vocacional, buscamos ler, “olfatear” a vontade de Deus no nosso caminho de amizade com Ele.
Rezemos pelo Diác. Gustavo:
Foto em destaque: Alex Valerio