15 de setembro: Quando o Pai e Fundador vai para junto de Deus
Edson, Rosângela, Gabriel, Rafael e Beatriz Pieralisi – Quando conhecemos Schoenstatt encontramos um “Lar” (Santuário), uma “Mãe” que nos convida a fazer uma Aliança de Amor (MTA), uma “família” (Família de Schoenstatt), uma “missão” (Ideal/Missão Pessoal, nacional, de ramo e grupo/curso), e um “Pai” (Pe. José Kentenich) que diz a cada um de seus filhos espirituais:
“Estou inteiramente à vossa disposição com tudo o que sou e tenho: com meus conhecimentos e capacidade e com minhas limitações; mas, sobretudo, vos pertence o meu coração” [1]
A história tem nos ensinado que muitas pessoas, no mundo inteiro, encontraram o Amor de Deus e um sentido para suas vidas através de nosso Pai e Fundador. Como tão significativamente disse o Pe. Juan Pablo Cattogio, coordenador da Presidência Internacional de Schoenstatt, na abertura do Ano do Pe. José Kentenich: “Nós somos porque tu és”.
O Pe. Angel Strada, que foi até pouco tempo atrás o postulador do processo de beatificação do Pe. José Kentenich, testemunha:
“O Pai foi um grande pastor (eu conheço os meus e os meus me conhecem)… Tinha uma enorme proximidade aos homens, tinha uma enorme compreensão para as dificuldades de cada um, para as lutas, para os fracassos. E, ao mesmo tempo, ajudava a que cada um descobrisse sua grandeza, que descobrisse sua vocação, que se realizasse e fosse feliz”. [2]
Este Pai, educador, fundador, profeta, vive hoje em nós, seus filhos, em nossos corações, e nos ajuda a forjar nossa história em Aliança com Maria para que Cristo reine e triunfe.
Como podemos nos encontrar com o Pai e Fundador?
Eis alguns exemplos:
– Junto ao coração de Deus e de Maria: “Quem quiser buscar-me e visitar-me, encontra-me em todo momento no coração de Deus e da Santíssima Virgem. Todos os que se inscrevem nestes corações estão sempre junto a mim e em mim”, diz o Pe. José Kentenich. [3]
– Peregrinando ao Santuário – “Quem me procura sempre me encontrará no Santuário e no coração de Maria” [4] – e nos lugares por onde ele passou
– Aceitando seu convite em fazer uma Aliança com Maria em nome dos filhos [5]
– Pedindo sua benção sacerdotal
– Por meio das novenas e oração por sua beatificação
– Conhecendo sua história
– Estudando e aplicando na vida diária seus ensinamentos, seja individualmente, seja em grupo (ensinamentos encontrados em livros, revistas, sites, artigos, palestras, …)
– Pelo testemunho das pessoas que o conheceram (pessoalmente ou através de vários sites na internet, por exemplo: redschoenstatt.org) e da Família de Schoenstatt do seu local;
– Mediante os símbolos que guardam relação com ele (como um pelicano, o “olho do Pai”, as estátuas e fotos) e pelas relíquias.
Vamos, hoje, focar nas relíquias…
Entre estas relíquias estão a “Coroa” e o “Cetro” que ele entregou com confiança vitoriosa à Mãe de Deus, a Rainha da Filialidade Heroica, no Santuário de Santa Maria/RS, naquele 20 de agosto de 1949. Este mesmo Cetro será agora entregue à Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt no Santuário Tabor da Permanente Presença do Pai, em Atibaia/SP.
Neste dia especial, unidos ao Pe. José Kentenich, cada um de nós pode também coroar e entregar o cetro à Mãe de Deus em seu Santuário Coração. “A coroa em sua cabeça simboliza seu poder, sua magnificência e sua capacidade de governar. O cetro simboliza a atitude com a que ela governa o mundo, ou seja, com um amor nobre e uma imensa misericórdia”. [6]
Em um tempo marcado pela “fuga de Deus” e “falta de lar”, Deus nos presenteia no Pe. Kentenich um “caminho, expressão e seguro” de sua paternidade e misericórdia e em seu coração um “lar” onde seus filhos espirituais sempre se encontram.
“A Mãe de Deus nos deu um ao outro. Queremos permanecer reciprocamente fiéis: um no outro, com o outro, para o outro, no coração de Deus”. [7]
Referências:
[1] KENTENICH, Pe. José. Documentos de Schoenstatt. Documento de Pré-Fundação, nº 4
[2] Tradução livre dos vídeos: https://vimeo.com/239390568 e https://vimeo.com/235088694
[3] KENTENICH, Pe. José. Cartas do Carmelo ao Pe. Müllbeyer, 21.10.1941 – tradução livre
[4] KENTENICH, Pe. José. “Todo un Padre”, pg. 194, tradução livre
[5] KENTENICH, Pe. José. Família Serviço à Vida, Volume II, pg.247
[6] KENTENICH, Pe. José. Tiempos Apocalípticos. Pág 145, tradução livre
[7] KENTENICH, Pe. José. Alocução do dia 31 de Maio de 1949, Santuário Cenáculo, Bellavista, Santiago/Chile