A Igreja celebra, neste 12 de janeiro de 2020, o Batismo de Jesus. Hoje é um dia também para agradecer e renovar o nosso compromisso batismal.
Luciano Heiji Tadeo, da Juventude Masculina de Schoenstatt (Jumas) de Londrina/PR, foi batizado recentemente, no dia 20 de abril de 2019, assumindo um compromisso mais pessoal com Cristo e com Maria. Ele nos conta sua história:
A minha família não participa da Igreja. Eu não fiz catequese, nem fui batizado quando nasci. Mas, quando eu tinha uns 12 ou 13 anos, conheci os Pioneiros de Schoenstatt e comecei a participar.
Estive primeiro nos Pioneiros, depois no Jumas, por uns cinco anos, ainda sem ser batizado. E eu sempre percebia que me faltava alguma coisa. Faltava embasamento, informação e conhecimento sobre a Igreja e isso começou a atrapalhar a minha experiência de evolução com a Igreja, com o Jumas e o Movimento. E foram acontecendo várias coisas que me levaram à conclusão de que era principalmente o Batismo que faltava. Para selar a Aliança de Amor existe a necessidade da pessoa ser batizada (porque a Aliança é justamente um aprofundamento do Batismo). Isso foi o pontapé que me tocou. Essa conclusão foi muito clara na minha cabeça: “Eu preciso ser batizado. Vou atrás e conquistar os sacramentos”. Foi isso!
Schoenstatt me influenciou muito nessa decisão, até porque foi por meio do Movimento que eu tive contato com a Igreja. Eu acho que tudo foi como deveria ser, como era para ser. Talvez, se eu não tivesse conhecido a Igreja por meio de Schoenstatt, eu não tivesse achado ela tão interessante, talvez eu não tivesse achado legal [ser católico]. Foi por tudo o que eu conheci, pela pedagogia do Movimento e tudo mais, que eu decidi continuar e quis prosperar. Isso sem falar nas pessoas que me ajudaram, como os meus irmãos de grupo (do Jumas) que me ajudaram e me apoiaram nessa decisão.
Um novo começo
O batismo foi um começo. Por mais que eu já vivesse uma vida cristã, fosse à missa, tivesse meus ideais, o meu batismo me desbloqueou para muita coisa. O processo de preparação me ensinou muito e eu afirmei em mim algumas coisas que eu já vivia. O meu batismo foi um ‘sim’ oficial e concreto para aquilo que eu quero: ser filho de Deus, ser guiado por ele, ser seu instrumento.
E, a partir desse ‘sim’, muitas portas se abriram. Por exemplo: eu me tornei, concretamente, irmão em Cristo dos meus demais. Muitas vezes eu me sentia um pouco à parte, como se faltasse alguma coisa, não me sentia totalmente confortável. Uma outra porta muito importante que se abriu, logo em seguida do batismo, foi a primeira comunhão. Sempre tive vontade de comungar; era algo que também faltava para eu me sentir cristão. E também a Aliança de Amor, mais uma porta aberta. Eu tinha muita vontade de selar, estava “no gás”, e o batismo se tornou um dos grandes objetivos. Foi muito importante essa conquista da Aliança.
“Desde então o tenho visto caminhar ao meu lado”
Hoje, ser batizado, para mim, é ter Jesus por perto sempre. Isso não quer dizer que ele não estava antes, mas que, depois do batismo, eu tomei mais consciência de que ele está comigo e também de quem ele é. Uma música do Movimento, que ouvi no dia do meu Batismo, descreve Jesus assim: “homem e amigo, escravo e mestre, professor e aprendiz”. E continua: “Desde então tenho visto, caminhando ao meu lado, esse Deus que se humilha e morre por mim. É o barco em minha praia, o ruído no silêncio, que se aproxima de seu filho e me abraça feliz” (El que muere por mi – Francisco Alvarado).
Depois do batismo eu consigo ver, sentir ele caminhar ao meu lado. Essa vivência e experiência me ajudou muito no caminho de fé, no meu sentir, na minha espiritualidade e na minha vida toda. O Batismo foi um divisor de águas, foi essencial. Ele e a Aliança de Amor são duas conquistas pelas quais a gente concretiza um vínculo com Jesus e com Maria. A Aliança de Amor é uma renovação do batismo e uma nova forma de vivê-lo.
Vamos conhecer a música tocada no Batismo do Luciano: