Abertura do ano da Família de Schoenstatt de Vila Mariana
Maria Rita Fanelli Vianna – A chuva dá uma trégua, assim os devotos da Mãe e Rainha podem comparecer em grande número à Abertura do Ano da Família de Schoenstatt de Vila Mariana, em São Paulo/SP, no dia 8 de fevereiro de 2020. Um dia de especial comemoração, pois abre-se o ano jubilar dos 50 anos do Santuário Tabor da Confiança Vitoriosa no Pai.
Após a recepção e as boas vindas, a equipe de acolhida cuida de recepcionar os representantes da Campanha da Mãe Peregrina nas Dioceses e Regiões Episcopais, junto com os representantes dos Institutos, das Uniões, Ligas Apostólicas e do Terço dos Homens.
O tema central da tarde de encontro é resumido na frase: “Cristo Tabor, forma e norma da nova terra mariana”
Exatamente para isso, para viver o Tabor à sombra do Santuário, Jesus Sacramentado é exposto na tenda em adoração; momentos de gratidão, de súplica, de expiação, mas também de compromisso para ajudar a Rainha da Confiança Vitoriosa de duas formas bem concretas: ajudar a transformar a metrópole em uma nova terra mariana, para que todos os que ali chegarem possam ser inundados por graças especiais; e que a “Pérola Oculta”, o Santuário, se torne um “Farol Luminoso”, atraindo mais e mais pessoas ao colo maternal de Maria e, por ela, nos braços da Trindade.
É apresentado, também durante a abertura do ano, o Hino do Jubileu do Santuário, escolhido em dezembro último. Na sequência alguns membros dos Institutos, das Uniões e Ligas, baseados no tema, respondem à pergunta: como Cristo Tabor dá forma e é norma para as pessoas?
Dar voz à Mãe de Deus
Como acontece nos dias 8 de cada mês, chega a vez de algum ramo, comunidade ou apostolado contar a história de seu desenvolvimento em São Paulo. Desta vez foi a Campanha da Mãe Peregrina que narra seus primeiros passos na capital paulista, uma história “que emociona, que une”, como afirma Fatima Bracco, responsável por representar as Dioceses e Regiões. A história começa nos idos de 1980 e pouco; uma Imagem, semelhante à que João Pozzobon levava com tanto carinho, passa a circular em número restrito de famílias; a partir daí, a Campanha só cresce, tornando-se presente em toda grande São Paulo. Os banners que cada Diocese e Região apresenta são provas da preciosa ‘história de amor’ entre a MTA e o povo paulistano.
Como sempre, o encontro da tarde é encerrado com a Santa Missa, presidida, dessa vez, pelo sacerdote de Schoenstatt, Pe. Gustavo Crespo; ordenado há 6 meses, é a primeira vez que ele preside no Santuário de Vila Mariana. “O que vocês fizeram hoje aqui foi justamente se preparar para sair ao mundo e ser sal e luz”, diz ele aos participantes. “De que serve o sal se não for para colocar na comida e alimentar os homens? De que serve ter só a luz, se não temos nada para iluminar: um rosto, um olhar, uma cidade, um coração? Que nós possamos viver a realidade dos filhos de Deus que são multiplicadores do amor de Deus, no lugar que nos toca estar, trabalhar, estudar, amar, viver”.
Ele também estimula: “Que nós possamos, neste ano jubilar, multiplicar as graças deste Santuário, multiplicar também o número de pessoas que peregrinam a este lugar, pelo nosso testemunho e pelo nosso anúncio; que possamos ser a voz de Maria para aqueles que ainda não escutaram. Não é necessário uma linguagem elevada para transmitir o amor de Deus; […] se nós estamos aqui, é porque tivemos uma experiência pessoal com Deus, com a Mãe de Deus, e é isso que nos move a levá-los aos demais lugares. […] Vivamos este ano jubilar como um oásis, tanto para alimentar e aprofundar a nossa fé, como também para trazer mais e mais pessoas para descansarem e se refugiarem aqui”.
A tarde, que tinha começado com sol, termina com forte chuva – bênção, como dizia o Fundador, Pe. José Kentenich. Nada, porém, tira o vigor renovado das pessoas, enviadas a cumprir a missão de subir ao Tabor, para encontrar Cristo; e descer do Tabor, para levá-lo a essa metrópole que se mostra, muitas vezes, carente do amor da Trindade e da querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.
Fotos: Carlos Henrique Pazin