Diocese de Jaboticabal abre o Ano da Família de Schoenstatt
Sidneis Rodolffi / Ana Silvia Barbon Cipolli / Maria Helena Campanelli Gagliardi – No último domingo, dia 9 de fevereiro de 2020, na Paróquia Nossa Senhora dos Migrantes, em Guariba/SP, aconteceu a abertura do Ano do Movimento Apostólico de Schoenstatt da Diocese de Jaboticabal/SP.
Esteve presente uma significativa representação da Família de Schoenstatt das várias paróquias onde o Movimento se faz atuante, entre eles, a Liga de Famílias, Liga das Mães, Juventude Feminina, Apóstolas Luzentes de Maria, União de Mães, União de Famílias, Campanha da Mãe Peregrina e também a Liga de Diáconos que está em processo de fundação. O evento contou com um momento inicial e uma vivência que contava a história dos 70 anos da Campanha da Mãe Peregrina no Brasil, na qual foi destacada a importante participação do Diácono João Luiz Pozzobon se fazendo instrumento da Mãe Deus.
Cristo Tabor, forma e norma da nova terra mariana
Dando continuidade à manhã, uma palestra proferida pela Ir. M. Agnes Marqueto, assessora local, fez uma reflexão sobre o tema “Cristo Tabor, forma e norma da nova terra mariana”. Convidou-os, a exemplo do Pe. José Kentenich, a ser instrumentos para a renovação do mundo em Cristo, tendo Maria como Mãe e educadora, formadora de Cristo em cada um. E, para tanto, seria necessário cultivar, primeiramente, a terra mariana no próprio coração.
Ir. M. Agnes disse ser nato no ser humano o anseio por Deus, mas que o homem moderno gira em torno de si mesmo, de seu próprio polo, perdeu a sintonia do aqui com o além, é mecanicista. Essas razões tornam muito raro o grande salto ao sobrenatural. Mas, em contrapartida, lembrou-os de que o Pe. Kentenich via no povo brasileiro um grande potencial para se esculpir santos.
O remédio para se combater e curar a subnutrição espiritual, segundo o Pe. Kentenich, é o amor à Maria, a autoeducação, a vida de oração, diz a assessora. Ela concluiu afirmando que Schoenstatt quer formar esse novo homem, transfigurado em Cristo, que é uma ponte entre o humano e o divino, que é um Tabor vivo.
Revivendo a trajetória de Schoenstatt
A segunda parte do encontro constou de uma Vivência, conduzida pela dirigente diocesana da Liga das Mães, revivendo a trajetória do Movimento até sua chegada ao Brasil e formação na Diocese. Ao ser mencionada a inauguração do 1º Santuário Filial do Brasil e 2º do mundo, em Santa Maria/RS, Fernando Gamito, da União de Famílias, falou da missão assumida pelo Diácono João Luiz Pozzobon, mencionando as cartas trocadas com o Fundador, o encontro e contato entre ambos, bem como o início e crescimento da Campanha da Mãe Peregrina.
Encerrando a Vivência, todos os participantes foram convidados a plantar, num recipiente com terra, um coração vermelho, significando que a primeira terra a ser cultivada é a do próprio coração; ao mesmo tempo, queria dizer que uma nova terra mariana será possível tanto quanto os corações dos schoenstattianos estiverem ardentes, abrasados de amor pela Mãe e pelo Filho, pois um coração repleto de Deus não se contém, transborda.
Santa Missa o encontro com Deus Trino
A Santa Missa foi presidida pelo Pe. Helio Marcelo da Silva e concelebrada pelos Diáconos Sérgio Ferreira e Sidneis Rodolffi, da Liga de Diáconos. O celebrante falou, em sua homilia, da importância e necessidade de um cristão ser sal e luz, estendendo essa missão a todo schoenstattiano, sempre com a ajuda e intercessão da MTA, genitora e portadora do Cristo – Luz do mundo.
Renovados e motivados, encerraram a manhã levando nos corações um duplo desejo: cultivar a terra mariana nos corações e semear Schoenstatt em novas terras, sendo sal e luz, como João Pozzobon, na certeza de que “entenderam a missão e por ela sua entrega será total”.
Fotos: Lucia Helena Cassiano Michelon