Em tempos de crise econômica e social, um exemplo simples e eficaz vem do Santuário de Schoenstatt de Araraquara/SP, Santuário Tabor Morada da Alegria Vitoriosa. O casal Tatiane e Rafael Fantini, da União de Famílias de Schoenstatt, conta sobre sua experiência:
Minha esposa chamou minha atenção para uma iniciativa das pessoas do bairro Jd. Maria Luiza, onde moramos. Tal iniciativa consta de uma prateleira de alimentos com o seguinte lema “Quem tem traz, quem não tem leva”. Como o próprio nome sugere, é uma prateleira onde quem tem melhores condições econômicas doa um alimento não perecível, já aquele que mais necessita retira aquilo que precisa.
Conversando com minha esposa sobre essa iniciativa, ela sugeriu que fizéssemos, então, uma campanha conjunta com os idealizadores da prateleira de alimentos, para arrecadarmos, além dos alimentos, roupas e cobertores. Estamos chegando no período de inverno e sabemos que não só a fome, mais o frio também mata.
Conversamos com os donos do estabelecimento responsável pela prateleira. De “bate e pronto” abraçaram nossa ideia e logo começamos as arrecadações.
Entramos em contato com o administrador da Paróquia Nossa Senhora da Candelária (paróquia ainda em formação) e, desde então, logo após as missas transmitidas ao vivo pela página da Paróquia, ele faz os pedidos de doações à comunidade.
Também entramos em contato com o Santuário Tabor Morada da Alegria Vitoriosa e nos deparamos com uma grande surpresa da Providência Divina: um dia após esse contato, o Santuário recebeu uma doação com 10 sacolas grandes cheias de roupas e cobertores e uma caixa de alimentos.
“O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá”, diz Santa Teresa de Calcutá. E, como afirma nosso Fundador, Pe. José Kentenich, “muito mais importante que a educação à compreensão da questão social é, no entanto, a educação ao espírito social, às ações sociais… Os conhecimentos por si só não bastam… O principal é sempre o constante exercício… O espírito social é o espírito do amor, da bondade, da consideração por outros, da delicada sensibilidade para com as aflições dos outros e a pronta e atenta disponibilidade em ajudar. Numa palavra: é o espírito de um heroísmo sacrifical verdadeiramente cristão” (Conferência para os Congregados em 1914).