Quando a Liga Apostólica de Schoenstatt é oficialmente fundada
Marciele Aparecida Paidosz – Gertraud von Bullion foi a primeira mulher a ingressar em Schoenstatt, no dia 20 de agosto de 1920, mostrando-se uma mulher forte, valente e cheia de vida, por assim dizer “à frente de seu tempo”. Era uma condessa que colocava no trabalho de enfermeira toda a humildade do seu ser, tendo a frase “Quero Servir!” como um lema de vida.
Nesses 100 anos de vivência de Aliança de Amor, vemos que em nosso meio também existem mulheres fortes e determinadas, como Gertraud Von Bullion. São mulheres que adquiriram uma coragem e um amor incontestável à MTA e que se inspiram em Gertraud no ser e agir. São mulheres como:
Cristina Mascari, de Jacarezinho/PR, professora e pedagoga recentemente aposentada de uma vida dedicada à educação de jovens: “Nossa heroína Gertraud von Bullion representa, para mim, a personificação do ideal Tabernáculo Vivo. Almejo que um dia venha a alcançar uma pequena parte, a exemplo dela, de tão elevado grau de nobreza”.
Josiane dos Anjos Marques, de Guarapuava/PR, que trabalha como técnica de enfermagem em dois períodos e, à noite, cursa a faculdade de Enfermagem. “Meus dias são bem preenchidos, então procuro viver o ideal Tabernáculo Vivo pelo ser e agir nos ambientes onde estou. A aspiração à santidade é uma meta alta. A pequena Maria deve estar sempre atenta às necessidades do próximo em qualquer situação, mesmo que custe, mesmo em meio ao cansaço e aos desafios diários. Sempre falo comigo mesma: ‘não estou sozinha, estou com a MTA e o Pai e Fundador nesse caminho’. Em meio ao trabalho e estudo, sempre dou um jeito de me dedicar à vida de oração e a ajudar no Santuário. Eu me espelho muito em Gertraud von Bullion. Ela foi uma mulher forte, corajosa, enfermeira que atuou nos campos de batalha da guerra, que anunciou e viveu de forma autêntica, onde estava, o ser da pequena Maria, ou seja, da mulher batalhadora e destemida, ao mesmo tempo religiosa e nobre! Ela foi serva, assim desejo ser para os novos tempos, aquela que se esqueci de si, para servir e ajudar o próximo”.
Ser Maria
Adriana Cássia dos Santos tem 34 anos e mora em Louveira/SP: “Minha personalidade é colérica e sou apaixonada por esportes de aventura, trilhas e viajar. Meu apostolado é para a Igreja e com a Juventude: faço parte equipe de coordenação Diocesana do Setor Juventude, equipe de Formação Diocesana da Pastoral do Menor e na minha Paróquia sirvo na Liturgia. O aspecto no qual me identifico com a Gertraud é no apostolado. Tem uma frase dela que é um resumo exato para mim: ‘Sim, é verdade que eu, antes, era só ‘Marta’… Já naquela ocasião o meu coração estava a arder de zelo pela glória de Deus e pelas almas, mas ambos são agora mais profundos… Creio que que nunca conseguirei ser só ‘Maria’, pois o amor impele, tenho que agir’”.
Joana Teixeira da Silva, de Londrina/PR, é aposentada e, dentre várias atividades na paróquia e no Santuário, leva comunhão aos enfermos: “Tento ser um Tabernáculo Vivo procurando ser uma pequena Maria onde estou. E, como Gertraud von Bullion, estar pronta para o serviço no empenho e na doação”.
São enfermeiras, professoras, jornalistas, advogadas, administradoras, cozinheiras, secretárias, atletas, adoradoras, musicistas entre muitas outras profissões que as fazem atuar, serem líderes em seus grupos, em seus trabalhos e portadoras de Cristo no mundo, como Tabernáculos Vivos.
Já dizia nosso Pai e Fundador que: “Devemos possuir uma consciência de nossa identidade feminina, isto é, uma extraordinária consciência da dignidade e da missão da MULHER, pois o mundo precisa de mulheres verdadeiras e autênticas, que saibam testemunhar a fé, de jovens que vivam com dignidade que irradiem pureza e alegria”.
Assim, são mulheres de coração jovem, de bem com a vida, profissionais inseridas e atuantes na sociedade, chamadas a ser Maria onde estiverem!