Encontro das Apóstolas Luzentes de Maria, regionais sudeste e paraná
Giovanna Borges – Desde o momento em que foram decretados o isolamento social e as medidas preventivas, por conta da pandemia, as Apóstolas Luzentes de Maria, suas dirigentes e assessoras estiveram preocupadas, pensando em alternativas para que o tradicional Encontro dos Regionais Sudeste e Paraná pudesse acontecer nesse ano de 2020. Logo de início, o Encontro, que seria em maio, foi remarcado para agosto e com o passar do tempo, adequando-se ao contexto da pandemia, surgiu a iniciativa de realizá-lo de maneira virtual.
Assim, agosto foi um mês muito especial para as Apóstolas dos dois regionais, contando com alguns momentos de celebração.
No dia 6 de agosto, por ocasião do aniversário de 93 anos das Apóstolas, foi realizada uma live no Youtube do Santuário de Atibaia. “Com o coração repleto de luz e alegria reunimos dirigentes de muitos locais para apresentarem um programa muito especial, que contou com entrevistas, brincadeiras, show, músicas, plantão das apóstolas e, claro, não poderia faltar o parabéns! Comemoramos os 93 anos em grande estilo, cada uma na sua casa, mas todas reunidas em um só coração”, conta Lis Maria de Souza, dirigente de Guarapuava/PR.
Com passaporte na mão, a viagem começa
Após um mês de intensa divulgação, com direito a vídeos e imagens motivacionais, no final de semana dos dias 22 e 23 de agosto, o Encontro aconteceu, com mais de 400 inscritas. No sábado, a transmissão foi pelo Youtube, porém, dessa vez o convite foi para uma espécie de “viagem virtual”. Cada Apóstola recebeu em sua casa um kit para a viagem, com o passaporte, que era um álbum de figurinhas. Durante a viagem, as meninas foram acolhidas em cada Santuário dos regionais Sudeste e Paraná, com um vídeo no qual as dirigentes mostravam um pouquinho de cada lugar. “Esse kit ficou muito fofo e as figurinhas eram coladas cada vez que ‘viajávamos’ a um lugar. Exemplo: na última ‘viagem’, fomos para o Santuário Original e, ao chegarmos lá, vimos ele e como é belo”, explica Rafaela Lenharo, Apóstola do Jaraguá, São Paulo.
“Foi extremamente incrível! Achei superinteressante o fato de termos conhecido outros Santuários! Foi muito especial para mim!”, comenta Maria Luiza Almeida Gonçalves, também do Jaraguá. “Assistimos uma live, com várias músicas das ALM, fizemos oração e partimos em uma ‘viagem’ para todos os Santuários dos regionais Sudeste e Paraná, e também pelo Santuário Original. Foi incrível, cada lugar é único. A Irmã (Ir. M Isabel Machado, que as acolheu no Santuário Original) contou a história das mulheres em Schoenstatt e mostrou os nossos nomes no altar, foi muito especial e tinham mais de 300 meninas acompanhando”, disse Isabella Carvalho, de São Paulo.
No domingo, o Encontro aconteceu separadamente por faixa etária, de acordo com as três fases das Apóstolas.
Oficina Rosa
“A oficina rosa foi um verdadeiro ‘conto de fadas’. Com a presença da ‘Elsa’ – personagem do filme Frozen –, que conduziu toda a conversa, contando que somos princesas de Maria e assim como nós, também existiram outras princesas que foram importantes para nossa história até aqui – como Gertraud Von Bullion, Regininha, Ir. M. Emilie Engel e Barbara Kast. Após cada história elas tinham um desafio de encontrar algo em que somos iguais às nossas heroínas. E como toda princesa ama música e dança, também tivemos o nosso ‘baile musical’ e finalizamos com um bate papo livre com a Elsa repleto de curiosidades”, partilha Monique Vaz, dirigente de Mairiporã/SP.
Oficina Laranja
A respeito da Oficina Laranja, Paloma Cristina Souza, dirigente de Confins/MG, testemunha: “O encontro da fase laranja teve como tema os 100 anos das mulheres em Schoenstatt. Abrimos a reunião acolhendo as meninas e conversando sobre o que elas gostam, tivemos a oração inicial e logo após falamos sobre a primeira mulher do Movimento de Schoenstatt, a Gertraud Von Bullion. Em seguida, confeccionamos uma flor de dobradura, relacionando ao fato de que cada uma delas faz parte do jardim de Maria e que nele estão as heroínas do Movimento. Durante a execução das flores, cada menina deveria escrever algo que a representasse (o que fazia parte da sua essência, sua característica) e algo de ruim, que não combinava com uma apóstola, no intuito de mostrar que cada flor (menina) é diferente e que isso traria alegria ao coração da Mãe de Deus, levando a Ela como contribuição ao Capital de Graça, para que, à cada dia, nos tornemos futuras heroínas. No total tivemos mais de 190 meninas, que gostaram muito da reunião”.
Oficina azul
Para a fase azul, que incluía meninas de 11 a 13 anos aproximadamente, foi criada uma conta no Instagram para contar um pouquinho da trajetória das mulheres em Schoenstatt, no contexto do Centenário. Julia Pezzotti conta: “Nós começamos falando sobre as heroínas de Schoenstatt. Elas criaram um Instagram com várias coisas legais, dicas e até fotos nossas com as frases do que representa ser apóstola para cada uma. O encontro foi incrível, poderia fazer ele todos os dias e nunca enjoar”. O objetivo da Oficina foi demonstrar que, além das heroínas e de tantas mulheres que construíram a história de Schoenstatt no passado, hoje existem mulheres incríveis que estão escrevendo também essa história. Desta forma, o Instagram mostrou cada uma das Apóstolas inscritas, pois elas são as mulheres em Schoenstatt hoje.
“Eu achei o encontro muito fofo e super delicado, tanto no primeiro dia quanto no segundo. Achei a dedicação das meninas que preparam maravilhosa. Elas fizeram de tudo para nosso encontro, mesmo online, ser incrível e realmente foi, um encontro inesquecível para mim”, conclui Maria Luiza Gonçalves de Almeida.