Início da novena festiva dos 70 anos da Mãe Peregrina
Juliana Dorigo¬– A Campanha da Mãe Peregrina se reuniu para uma peregrinação virtual até o Santuário Matri Ecclesiae, em Belmonte/Roma, na Itália, no último domingo 30 de agosto, para um momento especial: a Missa pela beatificação do iniciador da Campanha, o Servo de Deus, Diácono João Luiz Pozzobon. Iniciando a novena festiva em comemoração aos 70 anos da Mãe Peregrina. A Santa Missa foi presidida pelo brasileiro Pe. Marcelo Cervi.
Em sua homilia, o sacerdote destacou o exemplo de Pozzobon em relação ao Evangelho “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mt 16, 21-27): “Quando nós olhamos para a vida desse diácono, vemos que ali se concretiza o Evangelho de nosso Senhor. Um homem simples, que tinha poucas instruções, não era letrado ou instruído como os grandes deste mundo, mas um homem que chegou a dizer: Eu entendi a missão e me entreguei por ela. Qual a missão? A missão de levar a Mãe de Deus a todas as casas. Eu penso que o Sr. João Pozzobon não teria noção no que se transformou a Campanha da Mãe Peregrina, mas certamente devia ter intuído: ‘Eu faço bem quando levo essa Imagem às casas’. É uma maneira serena, feliz de levar o Reino de Deus, porque o Reino de Deus é uma pessoa, é Jesus que está nos braços de Maria. Então, levando aquela imagem de casa em casa, com todo o sacrifício que ele fazia, com toda aquela maneira própria que ele tinha de organizar as coisas e de viver os ritmos, os tempos, as festas e os seus encontros com a Rainha no Santuário, este homem anunciava o Reino de Deus”.
Exemplo missionário
O Padre também falou sobre o agir missionário de Pozzobon. “Vejam, não é preciso muita coisa para ser missionário de nosso Senhor, para entrar na lógica do Evangelho de abandonar a si mesmo, de esquecer a si mesmo, de abraçar a Cruz e seguir o Senhor. Eu gostaria de, nessa Eucaristia, chamar a atenção para esse aspecto da vida de Sr. João. Um evangelho traduzido em pequenas ações. O que é renunciar a si mesmo, senão fazer o que João Pozzobon fez? Sabia dedicar tempo à sua família, ao seu comercio, mas sabia destinar também tempo para levar Nossa Senhora de casa em casa. Ele esqueceu de si mesmo, esse homem entendeu o abraçar a cruz como abraçar a missão, foi fiel até o fim àquilo que sentia no coração, que podia fazer pelo Reino de Deus. Por fim, seguimento de Jesus. Ainda com tudo aquilo que ele tinha a fazer, aceitou a vocação do diaconato permanente, assumiu também uma tarefa eclesial e respondeu ‘sim’. Um homem grandioso a sua resposta ao reino de Deus em suas pequenas ações, através de uma resposta singela generosa, uma resposta total, de uma entrega total. Olhamos para João Pozzobon como um grande modelo de seguimento de Jesus que a Igreja do Brasil nos oferece”.
Interação online
Os fiéis puderam interagir pelo chat. Maria Angélica Rigoto comenta “Bênçãos para toda a Família de Schoenstatt, no Brasil e no mundo!” “Glorias ao Senhor por tão grande celebração” destaca Maria Vieira. “Que alegria participar da Santa Missa direto do Santuário Belmonte em Roma” diz Maria Sandra.
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