Nos 70 anos de missão da Campanha da Mãe Peregrina, são inúmeros os testemunhos que tocam a vida e a realidade de tantas famílias. Hoje vamos conhecer o exemplo de Gislaine e Mauricio, coordenadores na Arquidiocese de Maceió/AL. Assim como os milhares de missionários, ele trazem sua experiência pessoal de transformação e vinculação à Mãe de Deus:
Eu me chamo Gislaine Lopes Monteiro de Souza, meu esposo e José Maurício Fernandes de Souza. Somos casados há 23 anos e temos dois filhos, Anália e Afonso. Porém, dez desses anos éramos apenas casados civilmente. Vivíamos felizes, porém não vivíamos em comunhão com a Igreja. Não tínhamos o sacramento do Matrimônio. Maurício seguia a doutrina espírita de Alan Kardec e eu, embora tenha sido criada na fé católica, não dava a devida importância.
Em 2000 estava grávida de nosso filho Afonso quando, na ocasião, recebi o convite para receber a Mãe Peregrina em nosso lar e eu a recusei.
Passaram-se cinco anos. Estávamos em 2005 e nosso casamento estava em uma crise muito grande, quase nos separamos. Foi quando uma noite, ao chegar da faculdade, me deparei com a imagem da Mãe Peregrina em minha sala. Alguém (um anjo) a deixou em nossa casa e disse que havia recebido um recado que era em nossa casa que deveria deixá-la. Enfim. Andei alguns dias a procura da missionária para devolver a imagem e, ao encontrá-la, lembrei-me do dia em que a havia rejeitado! Mas, a Mãe e Rainha não nos rejeitou. De imediato, reconheci com tristeza minha falta e logo pedi à missionária para nos colocar na lista de famílias para receber a Mãe em casa.
Dali em diante foram meses de renovação em nosso relacionamento de casal e com os nossos filhos. Aos poucos eu fui retornando às missas e Maurício foi se afastando das reuniões espíritas.
Em setembro de 2007 fizemos o Encontro de Casais com Cristo na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, nossa atual paróquia. No mesmo ano, em dezembro, nós nos casamos na Igreja, Maurício fez a primeira eucaristia e no ano seguinte fizemos a crisma juntos.
Desde então somos missionários da Mãe na Campanha da Mãe Peregrina e agentes da Pastoral Familiar. Selamos juntos a Aliança de Amor em 2011 no Santuário Filial Tabor da Santidade de Todos os Dias, em Garanhuns/PE.
Nunca poderemos retribuir tantas bênçãos que Deus nos deu e ainda nos dá pelas mãos de nossa Mãe e Redinha de Schoenstatt! Desejamos apenas ser seus instrumentos e que ela disponha de nós para a Obra de Schoenstatt. Em breve estaremos instituindo nosso Santuário Lar e temos apenas o desejo de que Nossa Mãe e Rainha disponha de nós para o reino de Schoenstatt e que, por Ela, também nossos queridos filhos sejam convertidos e assim também nossos familiares.