Duas cidades da Argentina preparam-se física e espiritualmente para a conquista de seus Santuários Filiais da Mãe e Rainha de Schoenstatt. Ambas têm quase 900 quilômetros de distância, mas partilham a mesma expectativa para a construção do Santuário. Veja abaixo:
Pilar
Próximo à capital argentina de Buenos Aires, no município de Pilar, as paredes já estão erguidas para abrigar o Santuário de Los Olmos.
Astrid e Matías García Samartino, coordenadores diocesanos da Família de Schoenstatt, comentam: “Tudo começou com o anseio no coração de uns poucos e foi se convertendo, com o passar dos anos, no grande sonho de muitos e na realidade de uma grande Família que a Mãe foi conquistando. Contra todas as probabilidades, neste momento especial de pandemia, Ela segue estabelecendo-se cada dia com mais força e inundando muitos corações que dizem Sim, que estão descobrindo-a, conhecendo-a e vão ao seu encontro em seu novo lar, aquele que estamos construindo para ela e que não para de crescer”.
Segundo eles, neste tempo de pandemia, a Mãe de Deus “escolheu esta terra familiar para criar, a partir daqui, uma nova corrente de irrupção de esperança em um momento de grande incerteza e dificuldades em nível nacional e mundial. Ela volta a dizer sim e nós também. Seu novo lar é fonte de alegria, fonte de esperança familiar, fonte de amor”.
O plano é concluir a construção física do Santuário neste mês de novembro e realizar a bênção no próximo ano, 2021, quando a atual realidade da pandemia permitir. “Ansiamos por uma celebração presencial e que seja uma festa para muitos, para toda a Família de Schoenstatt. Neste momento nos encontramos em pleno trabalho na busca pelo ideal do Santuário e conquistando seus símbolos”, dizem Astrid e Matías.
Corrientes
Mais ao norte do país, na cidade de Corrientes, “Terra de Maria”, a Família de Schoenstatt reuniu-se no dia 18 de outubro de 2020 para a primeira “pazada” rumo à construção do Santuário.
Segundo Dom Andrés Stanovnik, arcebispo de Corrientes, “nesta crise global em que nos submergiu a pandemia de Covid-19 e pôs em evidência tantas outras pandemias, que nos degradam como seres humanos e enfraquecem a dimensão comunitária da existência, seja em âmbito familiar ou comunitário, o Santuário, como lugar onde se celebra a Aliança de Amor com a Mãe, adquire um verdadeiro tom profético. A Mãe é quem convoca os seus filhos e filhas, porque é aquela que conserva a memória viva da vida” (cf. Lc 2,51).
Dom Stanovnik diz que o Santuário é “fruto de uma Aliança de Amor que transforma profundamente as pessoas, comunidades e povos, tornando-os mais livres, mais justos, mais abertos e mais felizes”. Por isso, deseja “que este pequeno Santuário impacte com o poder de sua graça os santuários vivos que são as pessoas, as famílias, as comunidades e os povos. Que cada Aliança de Amor que se celebre aqui ou se renove com as visitas frequentes a este lugar, experimente a terna e firme mão direita de Deus, nosso Pai e Criador, e se deixe conduzir docilmente pelo Espírito Santo como fez Maria, a Três Vezes Admirável: por sua fé, sua esperança e sua caridade”.
Uma curiosidade deste Santuário é que as peças internas foram confeccionadas no Brasil, em Santa Maria/RS, pelos Irmãos de Maria de Schoenstatt. Ainda não há data definida para a bênção e consagração do novo Santuário de Corrientes.
Com informações do Movimento Apostólico de Schoenstatt da Argentina: schoenstatt.org.ar e homilia de Dom Andrés Stanovnik