Na primeira quinta-feira do mês, toda a Obra Internacional de Schoenstatt se une espiritualmente para rezar pelas vocações. Neste mês de novembro, as intenções se voltam especialmente pelos seminaristas dos Padres de Schoenstatt que serão ordenados diáconos no próximo dia 14 (saiba mais). São eles: Sergio Abarca, Joaquín Lobos e Sebastián Espinosa (do Chile), Filipe Araujo e Rafael Flausino (do Brasil), Pedro Bras (de Portugal) e Juan Molina (da Argentina).
Neste processo de caminhada vocacional, a família tem um papel fundamental na vida dos jovens. Justamente por isso, trazemos as experiências vivenciadas pelos pais dos dois seminaristas brasileiros; eles falam sobre a importância do apoio das famílias na vida vocacional dos filhos, também o que esperam com essa ordenação e sua mensagem a outros pais. Veja abaixo:
A alegria vem da entrega
Carlos e Silvia Araujo, pais do Filipe, são de Araraquara/SP e contam:
O apoio familiar é fundamental, apesar da saudade pela separação, é importante que a família esteja sempre unida, principalmente na oração, para que essa vocação se fortaleça.
A Ordenação representa a concretização dos planos de Deus na vida do Filipe, é uma alegria imensurável para nossa família, a expectativa é grande e está apenas começando. O nosso maior desejo é que ele caminhe para ser um bom sacerdote.
Aos pais de vocacionados/as, eu diria que devem sempre dar apoio aos seus filhos, porque é muito recompensador ver que a alegria deles vem da entrega, é uma alegria que vem de Deus e não do mundo.
Sempre para o mais alto
Aparecido e Margarete Flausino vivem em Poços de Caldas/MG e partilham:
Bom, somos pais do seminarista Rafael Flausino, que irá realizar seu diaconato dia 14 de novembro, e viemos aqui falar um pouco sobre como é importante o apoio da família na vida vocacional dos nossos filhos. Primeiramente não somos uma família de berço schoenstattiano, conhecemos o Movimento através do nosso filho Rafael. Então, de primeiro momento quando ele nos disse qual era sua vocação, ficamos surpresos e não esperávamos, mas com o tempo fomos compreendendo e entendendo a importância de tal vocação. No início não é nada fácil, pois é uma mudança de rotina muito grande, onde não temos mais nosso filho de baixo de nossos braços e ele está longe, mas sempre rezando e pedindo a Deus para que guie tanto o caminho de nossa família quanto o dele, vamos acostumando e compreendendo os desígnios de Deus. Então, se algum dia seus filhos se questionarem sobre tal vocação, deem apoio e os deixem seguir seus caminhos, mesmo que seja algo difícil de compreender por nós, os pais.
Temos hoje muito orgulho da vocação de nosso filho, pois sabemos que ele tem um impulso sempre para o mais alto, “Excelsior” (como chamou sua primeira banda na Igreja), e ele sempre tem nosso apoio e principalmente em orações, pois foi através dele que entramos no Movimento de Schoenstatt e também selamos nossa Aliança de Amor e servimos no Santuário, sendo nossa inspiração. Então podemos finalizar que é uma troca mútua entre nós, onde ele, independente do lugar que estiver, está sempre conectados a nós, tanto em orações quanto pela Aliança de Amor, a Mãe de Deus é que nos une. Esperamos ansiosamente por sua Ordenação.