Aliança de Amor no Santuário da Mãe e Rainha, Tabor Maria Cor Ecclesiae, de Porto Alegre/RS
Ir. M. Neiva Pavlak / Márcia Kazumi – A festa de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, e o dia do nascimento de João Luiz Pozzobon, 12 dezembro, foi a data escolhida por Madalena Varriale de Oliveira para selar sua Aliança de Amor com a Mãe e Rainha. Madalena, à exemplo de Pozzobon, é coordenadora e missionária da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, da Paróquia São Luiz Gonzaga, em Canoas/RS. “A gente tem umas surpresas às vezes, umas coisas para resolver… E hoje, após selar a aliança, eu só me lembro disso: ‘A Mãe está na frente, fica descansada, vai fazendo tua parte’. É o que eu faço. Estou sempre confiante, sempre tranquila de que ela está na frente, que ela está no comando de tudo”, conta a coordenadora.
Às 10 horas iniciou a santa Missa no Santuário Tabor Maria Cor Ecclesiae, em Porto Alegre/RS, presidida pelo Pe. Miguel Martins Costa, membro da União dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt. Estiveram presentes, acompanhando este passo tão importante e desejado pela Sra. Madalena, a Ir. M. Neiva Pavlak, assessora da CMPS, Dariane Schein, que preparou-a para a Aliança, a coordenadora Leda Lima, que atua junto na coordenação do Vicariato de Canoas e Lourdes Battisti, amiga de Madalena. A animação da Santa Missa contou com o casal coordenador arquidiocesano da Campanha, Luiz Carlos e Carmem Stein.
A Aliança de Amor é uma escola de santidade
Em sua homilia, Pe. Miguel salientou a importância da Aliança de Amor na vida de um schoenstattiano; de contar com a fidelidade da Mãe e Rainha e, da nossa parte, permanecer fiel a ela. Viver a Aliança significa viver a filialidade, até o heroísmo. E, para isto, é necessário cultivar uma confiança inabalável na Mãe, em Deus como fez o Pe. José Kentenich, fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt.
Pe. Miguel ressaltou: “O amor filial à Maria e ao Pai o conduziu (o Pe. Kentenich) em todas as coisas, mesmo no meio de um campo de concentração ou mesmo no exílio na Igreja e aonde ele estivesse; ele não procurava dar um ‘jeitinho’. Ele poderia apresentar um atestado médico para (tentar) evitar o campo de concentração, mas ele não quis, ele quis a vontade do Pai. A vontade do Pai era que ele fosse (ao campo de concentração)! Essa Aliança nos leva a mergulhar na dimensão filial, na dimensão da confiança total na Mãe, que conduz à vontade do Pai (Deus). Cabe a nós viver essas exigências, o que a Nossa Senhora nos pede para caminhar nessa escola de santificação”.
Filialidade: Estar seguro na mão do Pai
Pe. Miguel contou também um testemunho pessoal de como aprendeu a confiar em Deus: Quando criança, um dia, foi com seu pai para o centro de Porto Alegre. Quando viu aquelas ruas enormes e tantos carros que iam e vinham, ficou com medo e pensou: “Como será possível atravessar no meio dessa movimentação toda?”. Então, seu pai segurou a sua mão e, com a mão firme na mão de seu pai, sentiu-se muito tranquilo e seguro para atravessar a rua, mesmo movimentada. Assim, também nós devemos segurar firmes na mão do Pai do Céu e da Mãe de Deus para atravessarmos as inseguranças da nossa vida e do nosso tempo, diz ele.
Concluiu dizendo à nova aliada da Mãe e Rainha que viver a Aliança de Amor é entregar-se com confiança. De um lado, Maria vai assumir, mas de nossa parte vamos viver com a maior intensidade possível aquele compromisso com amor e confiando que o Pai sabe o que é melhor, lembrando a máxima do Pe. Kentenich: “Deus é bom, Deus é Pai e bom é tudo o que ele faz!”
Madalena inicia essa nova etapa com confiança, esperança e entrega: “A leitura do evangelho foi linda; também a explicação que o padre deu foi muito rica. O anúncio do Anjo Gabriel a Maria é o mesmo anúncio que hoje Maria fez a mim. Assim como a vida de Jesus é essa nova aliança com o mundo, isso foi possível graças ao sim de Maria. Hoje ela fez comigo também (esta Aliança)”.