Tabor da Esperança, na capital do Brasil
Lucas Corrêa – A Família de Schoenstatt de Brasília/DF celebrou, com amor e gratidão à Mãe e Rainha, o 21º aniversário do Santuário Tabor da Esperança.
No dia 19 de março de 2000, na Solenidade de São José, foi inaugurado este que é o 14º Santuário Filial brasileiro. Um dia que está marcado na memória de muitos fiéis que participaram do momento. Recordando essa data, nos dias 16 a 18 de março, houve um tríduo, rezando o terço e a Novena em honra ao padroeiro universal da Igreja.
O dia da Solenidade de São José (19) foi marcado por muita fé e devoção. Na parte da manhã, aconteceu a bênção e entronização de sua imagem à sombra do Santuário e a Santa Missa presidida pelo Pe. Paulo Cesar Magalhães.
Celebrando São José
Na parte da tarde, a Santa Missa pelo aniversário do Santuário foi presidida pelo Arcebispo Militar do Brasil, Dom Fernando Guimarães. Ele recordou, na homilia, que Deus agiu na história de José desde muito tempo antes de ele nascer, por gerações. Da mesma forma, Deus continua atuando “na realidade que estamos vivendo hoje no mundo, com esta pandemia que, de repente, pôs a humanidade de joelhos, mostrando a fragilidade do nosso ser, abalando a confiança que essa humanidade depositava no progresso, no bem-estar material, na ciência, na inteligência do próprio ser humano. De repente, algo invisível, minúsculo, coloca uma insegurança absoluta no mundo inteiro. É o que nós estamos vivendo”.
Refletindo sobre o contexto atual, Dom Fernando salienta: “Nós corremos o risco de cair em extremos opostos. Um extremo são aqueles que não querem ver a situação, porque é mais cômodo, e acham que tudo isso é relativo e vai passar (fazem aglomerações, festas clandestinas, têm a irresponsabilidade de não usar máscaras… as situações que nós todos conhecemos). É uma atitude de total e absoluta irresponsabilidade diante da solidariedade que nos deve unir como humanidade. O outro extremo pode ser aquele que leva ao desânimo radical, à desilusão, à falta de coragem, ao desespero. Se há quem nega e não quer ver, há quem ‘vê demais’ e não enxerga uma saída. Diante dessas duas realidades, a atitude correta é a da responsabilidade”.
O arcebispo militar comenta que essa busca pelo bem comum cabe a todos: autoridades e o povo em geral. Ele diz que é nossa responsabilidade como família humana e, nisso, “o exemplo de São José entra ‘em cheio’”, pois José assumiu uma família que sabia não ser dele por responsabilidade e pelo bem comum.
Concluindo, Dom Fernando convida a “criar a solidariedade humana com os olhos fixos em Jesus”.
21 anos de Aliança em Brasília
No domingo, dia 21, peregrinos de várias cidades e de diversos ramos do Movimento de Schoenstatt chegaram ao Santuário para levar seus agradecimentos pelos 21 anos de graças.
A Santa Missa da manhã foi presidida pelo arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa, e concelebrada pelo arcebispo militar do Brasil, Dom Fernando Guimarães.
Pela primeira vez no Santuário, Dom Paulo Cezar evidenciou que “a Aliança é um pacto entre Deus e o povo” e que “Deus fez uma aliança definitiva conosco” por meio de Cristo.
Falando sobre o evangelho, ele mostra que o desejo de encontrar Jesus, expresso nessa passagem, continua presente hoje: “No desejo dos gregos está o desejo de cada um de nós de encontrar Jesus, porque fomos criados para o amor de Deus”. Dom Paulo salienta que “quem segue Jesus, não coloca sua vida no centro, mas coloca Jesus no centro”.
Na parte da tarde, encerrando as festividades, a Santa Missa foi celebrada pelo Pe. Paulo Cesar Magalhães, concluindo um final de semana inteiro dedicado ao aniversário do Santuário e à celebração de São José, com gratidão pelas décadas de graças da MTA.