Ir. M. Nilza P. da Silva – Desde o domingo de Ramos, as portas da residência das famílias testemunham que, ao lado de Maria, acompanhamos o caminho de Jesus ao Calvário, confiantes em sua vitória!
As milhares de fotos publicadas pela internet ou que circulam pelos aplicativos demonstram a unidade de nossa Igreja. É a voz de cada família que diz: Nós estamos juntos! Somos uma Igreja que sofre confiante na vitória da ressurreição!
Data para retirar o Ramo
Alguns tem dúvidas sobre até quando os ramos devem ser deixados na porta. Não há nenhuma data definida. Cada família pode retirar quando acha melhor. Retirar o ramo da porta não significa que retiramos a proteção divina de nosso lar. Mas, nas paróquias, assim como em nossos Santuários de Schoenstatt, os ramos são retirados no sábado santo. Se eles testemunham que acompanhamos confiantes a caminhada de Jesus ao calvário, agora, Jesus já não sofre mais e nos alegramos com a sua ressurreição, na manhã do primeiro dia, que é o domingo. Contudo, não é regra que os ramos tenham que ficar até sábado.
O que fazer com os Ramos bentos?
Segundo o costume da Igreja, as paróquias e também os santuários de Schoenstatt, tendo passado a semana santa, queimam os Ramos bentos e guardam as cinzas para serem usadas na quarta-feira de cinzas, do próximo ano. Nas famílias, muitos também os queimam e espalham as cinzas em torno da casa, ou as colocam em um pote de flor ou nas plantações, pedindo proteção e boa colheita. Há ainda os que guardam para queimar em momentos de aflições. Maria vai inspirar a cada um o que é melhor fazer com o seu ramo abençoado.
Nesse tempo de tanta insegurança para toda a humanidade, aproximemo-nos ainda mais de Maria e contemos com ela, vamos nos inserir em sua fé inabalável nesse período de incertezas. Ela permanece junto a cruz que cada família carrega. Os que, como os apóstolos, permanecem unidos a ela, em oração, contemplam a vitória de Cristo e recebem a força do Espírito Santo!
Rezemos com o Pe. José Kentenich, antes da retirada do Ramo:
Mãe e Rainha, Rainha da Saúde, ajude-me a compreender que “sem lagar não há vinho, o trigo deve ser triturado; sem túmulo não há vitória, só morrendo, se ganha a batalha.
Nunca me deixas sozinho, sempre estarás em mim com teu auxílio; irás comigo para o sofrimento e a luta, embora o caminho seja longo e duro.
No sofrimento e na perseguição ensina-me a crer que nada poderá te arrebatar a coroa da vitória!” Amém.
(Rumo ao Céu, 150, 154, 327)