Conheça qual foi o papel de Schoenstatt no desenvolvimento dessa Conferência
Karen Bueno – Esta foto foi registrada no dia 9 de julho de 1971, durante a fundação da Conferência Nacional dos Institutos Seculares. Nela estão presentes o Pe. Gilberto Cavani, do Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt, e a Ir. M. Doroteia Begiatto, do Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt. Ambos, assim como os outros, fazem parte do primeiro Conselho instituído durante a fundação.
Nesses 50 anos de história, membros dos Institutos Seculares de Schoenstatt foram protagonistas tanto na formação como no desenvolvimento da Conferência. Este órgão é importante para nossa Obra, pois abrange os seis Institutos Seculares fundados em Schoenstatt.
Quem conta mais detalhes sobre isso é a Ir. M. Floriza Kazue Okuda, das Irmãs de Maria, que atualmente vive em Brasília/DF, é assessora da Campanha da Mãe Peregrina, da Liga Feminina de Schoenstatt e faz parte do Conselho da CNISB (Conferência Nacional dos Institutos Seculares do Brasil):
Celebração jubilar no Santuário de Brasília/DF, com membros de diferentes Institutos da Igreja
Ir. M. Floriza, qual é o seu papel nesta Conferência?
Faço parte do Conselho Executivo Nacional como tesoureira. Coordeno a equipe do SAV-CNISB (Serviço de Animação Vocacional) promovendo atividades para a juventude consagrada secular.
Qual a contribuição de Schoenstatt na constituição da Conferência dos Institutos Seculares no Brasil?
Conforme consta na ata e na foto, o Pe. Gilberto Cavani e a Ir. M. Doroteia Begiatto participaram na fundação da Conferência.
Mas, pelos relatos históricos, a Ir. M. Adjutrix Feldmann (Maria Feldmann), na ocasião diretora de enfermagem do Hospital Público em São Paulo, ajudou na elaboração dos primeiros estatutos da Conferência.
Nesses 50 anos, membros de outros Institutos Seculares colaboraram na Conferência regional ou nacional por muitos anos: a Sra. Leonor Tarifa Gavilan, do Instituto Secular Nossa Senhora de Schoenstatt, o Irmão Hans Czarkowski, do Instituto Secular dos Irmãos de Maria de Schoenstatt.
O que caracteriza os Institutos Seculares na Igreja?
Viver a consagração de vida no mundo, isto é, eles fazem sua consagração de vida segundo os Conselhos Evangélicos e “vivem no século”, que quer dizer, permanecem no meio do mundo exercendo sua profissão, podendo optar por viver na própria família, morar só ou em fraternidade, enquanto que os religiosos vivem em comunidade e possuem uma obra comum.
De acordo com o Código Direito Canônico: A característica eclesial dos Institutos Seculares é a vida consagrada, vivida no meio do mundo; assim buscam a perfeição da caridade e a santificação do mundo.
Segundo nosso Pai e Fundador, que constituiu seis Institutos Seculares na Obra Internacional de Schoenstatt: “Existe hoje o grande esforço para que a Igreja saia mais decididamente para o mundo”. São palavras pronunciadas em 30 de dezembro de 1965 e o Papa Francisco vem insistindo hoje.
O Pai e Fundador continua: “Como braço da Igreja, os Institutos Seculares foram chamados especialmente para realizar esta tarefa. Eles não devem ficar por detrás dos muros dos conventos, mas expor-se ao perigo de se tornarem mundanos exteriormente, apesar de terem a missão de sair para o mundo e dar testemunho de Cristo com a sua pessoa: e, deste modo, servir de anzol, que leva o mundo para o cristianismo”.
Num retiro em 10 de abril de 1950, disse: “Em que consiste, então, a nossa tarefa: Nós temos de provar que somos capazes de viver no meio do mundo, não para secularizar o cristianismo, mas para cristianizar o mundo, a partir de nossa própria personalidade, nosso ritmo de vida”.
“Os religiosos de estilo tradicional retiram-se do mundo perigoso. Nós, pelo contrário, vamos para o meio do mundo”.
Quais são os objetivos e propósitos desta Conferência?
Os objetivos são: animar e promover a vida consagrada secular no Brasil; ser órgão de comunhão e serviço para os Institutos Seculares; divulgar e representar os Institutos Seculares em nível nacional e internacional; ser o elo entre os Institutos Seculares, a CNBB e os demais organismos do Povo de Deus.
Para Schoenstatt, o que significam esses 50 anos?
Este é o intuito do Pai e Fundador sobre Schoenstatt: apostólico desde o princípio, em todas as áreas possíveis, tendo como ponto de partida o Santuário.
Da fé na missão à paixão pela missão. Nossa missão é no meio do mundo, pela participação na missão de Cristo e da Mãe de Deus. Consciência de missão e de instrumento para estes tempos tão decisivos. Aquele que foi verdadeiramente enviado só pode haver uma coisa que o impulsiona: nossa missão, nossa Família e nosso Ceterum censeo”
Para mais informações, acesse o site oficial: cnisb.org.br
As palavras do Fundador foram extraídas do livro “Sua missão, nossa MISSÃO – Textos escolhidos do Padre José Kentenich – Editor: Peter Wolf”