“Junto a José, construímos hoje o novo Tabor”, esse foi o lema que atravessou as redes de internet e alcançou a casa de dezenas de missionários nesta última semana
Mariane Teles – Impulsionados pelo lema e pela figura de três Josés: São José, Pe. José Kentenich e José Engling, as Missões Familiares de Maringá conseguiram conectar cerca de 40 participantes de diversas cidades do Paraná e São Paulo, entre os dias 16 e 19 de setembro de 2021.
Previstas para acontecer no feriado do Carnaval de 2021, as missões precisaram ser adiadas por conta dos decretos municipais que ficaram mais rígidos neste período, por isso, decidiu-se por uma nova data em setembro. Porém, nesse meio tempo, a equipe missionária não ficou parada! Mensalmente, em todos os dias 19, em homenagem a São José, houve encontros de formação para os participantes.
Diferentemente das edições passadas, a comissão central precisou adaptar um novo formato de missões para atender as restrições geradas pela pandemia. Dessa vez, o desafio foi transformar as inúmeras atividades que antes eram presenciais para o modo on-line, sem perder o vínculo e o espírito apostólico que preenchiam toda a rotina da comunidade.
Foram sete famílias formadas nessas missões: Lago, Gomig, Borges, Bueno, Guerreiro, Moresco e Bogo, que vivenciaram a experiência de se reunirem virtualmente entre pais e filhos.
As atividades começaram com a missa de abertura, presidida pelo Pe. Anderson Dias Gumieri, na quinta-feira, seguida de um momento de reflexão dirigida pela equipe de espirituais. Na sexta à noite, os missionários puderam ter mais um momento de espiritualidade juntamente com uma adoração.
O sábado, dia da Aliança de Amor, foi marcado por uma presença ilustre para a Família de Maringá, quem celebrou a missa para os missionários foi o bispo da Arquidiocese, Dom Frei Severino Clasen, que também aproveitou para conhecer oficialmente o local que será construído o futuro santuário filial da cidade.
Ainda no período da noite, as famílias se reuniram para discutir algumas perguntas propostas e apresentarem suas conclusões para toda a comunidade. No domingo, houve partilha, avaliação e a missa de encerramento, celebrada também pelo Pe. Anderson.
E mesmo com a impossibilidade de se visitar as casas presencialmente, não faltou oportunidade para missionar. Como ato concreto, os participantes receberam alguns números de telefone para ligarem e, assim, poderem levar o querigma a outras pessoas.
A missionária Adriana Cássia dos Santos, da Liga Apostólica Feminina de Schoenstatt, de Louveira/SP, conta que “foi muito especial visitar outros schoenstattianos que estavam afastados, passando por dificuldades de saúde ou familiar, outros que já foram missionários em Maringá ou que fizeram e fazem parte da história da Família local, contribuindo para que o santuário seja construído. Penso que foi um cuidado da Mãe através dessa missão. Com certeza ali é um lugar de graças”.
A Família Bogo relata que nunca tinha participado das Missões Familiares presencialmente, mas isso não impediu os pais Jefferson e Simone, da Liga de Famílias e Campanha da Mãe Peregrina de Maringá, a quererem participar de modo on-line: “A expectativa era muito grande de como seria. Durante as missões, as coisas foram acontecendo, se encaixando mesmo on-line, estávamos sempre em contato com os filhos, fizemos as ligações para missionar, inclusive para outros estados, enfim, só temos gratidão por tudo que vivenciamos nesses dias, uma imensa gratidão pela equipe organizadora, pela espiritualidade, pelos encontros que antecederam as missões, por todo empenho e carinho na condução. Esse modelo híbrido provavelmente veio para ficar e levamos de tudo isso, novos amigos, pessoas muito queridas, levamos novas virtudes para trabalharmos em nossas vidas e reflexões profundas”.