Região da Arquidiocese de São Paulo se adapta para visitar a Mãe e Rainha
Maria de Cássia Batista – “Peregrinar é preciso…!” Com essa consciência, a Região Episcopal Belém, da Arquidiocese de São Paulo/SP, deveria ir em romaria ao Santuário Tabor da Permanente Presença do Pai, em Atibaia/SP, no dia 25 de setembro de 2021. Mas, em razão da pandemia, a maioria dos coordenadores da Campanha da Mãe Peregrina acharam por bem deixar esse visita presencial para o ano vindouro.
Mas, deixar de peregrinar ao Santuário justamente no seu ano jubilar…?! Uma inquietação pairava em alguns corações. Foi assim que, inspirados pelo Espírito Santo e a Mãe de Deus, surgiu a ideia de fazer uma Peregrinação Espiritual ao Santuário de Atibaia.
Com essa romaria, recordou-se uma vez mais o jubileu dos 70 anos da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, aprofundando sobre como construir uma casa e uma família santa, tendo João Pozzobon como exemplo. A visita espiritual ao Santuário foi um momento importante do dia; lá permaneceram por alguns instantes, para agradecer as graças alcançadas, especialmente nesses dois anos consecutivos de pandemia, para pedir as muitas graças que necessitam para as famílias, amigos, parentes e comunidades, bem como para fazer memória dos entes queridos que partiram para o reino celeste – foram muitas as vidas ceifadas.
“João Pozzobon nos ensina a escutar a Palavra de Deus”. Percorrendo espiritualmente as alamedas do Santuário de Atibaia, o grupo meditou sobre os quatro pilares que a Igreja coloca atualmente como Diretrizes da Ação Evangelizadora: o pilar da escuta da Palavra, do pão, da caridade e da ação missionária. Nesse momento também rezaram por todas as pessoas que precisam de oração, também por aquelas que, às vezes, os fazem sofrer. Espiritualmente no Santuário, entregaram suas contribuições ao Capital de Graças da querida Mãe de Deus.
A seguir, iniciou a oração do Santo Terço, meditando os Mistérios da Alegria. A romaria espiritual encerrou-se com uma mensagem sobre o Evangelho do dia: “Na lágrima, lembre-se dos sorrisos; e na vitória lembre-se das lágrimas! Quando tudo ia bem, Jesus recordava aos seus discípulos que um dia viria o desafio da cruz. E, quando ressuscitou, mostrou-lhes as mãos e os lados com as marcas da paixão. Se estacionarmos nas vitórias, seremos vencidos pelo comodismo; seremos prisioneiros de uma zona de conforto; mas, se estacionarmos nas lágrimas, não teremos ânimo, motivação para chegar até a vitória. Viva essa sinceridade de misturar dor com alegria, lágrima com sorriso” (Lc. 9, 43-45).