Todos são protagonistas deste caminho de unidade e reflexão
Karen Bueno – Neste final de semana é aberto oficialmente o caminho intitulado «Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão». O Sínodo sobre a Sinodalidade será inaugurado com a Santa Missa, presidida pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro, no dia 10 de outubro de 2021. A celebração eucarística será precedida, no sábado, dia 9 de outubro, por um momento de reflexão na Sala Nova do Sínodo.
O caminho sinodal está dividido em três anos e em três fases (diocesana, continental, universal). Uma etapa importante deste caminho sinodal será a celebração da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em outubro de 2023. Um extenso caminho de reflexão, envolvendo pessoas de todos os países e estados de vida, prepara esse momento de encontro.
Além disso, é importante destacar que o Sínodo será celebrado não somente no Vaticano, mas em cada Igreja particular (Dioceses) dos cinco continentes. Leigos, sacerdotes, missionários, consagrados, bispos, cardeais, mesmo antes de discutir, refletir e questionar-se sobre a sinodalidade na assembleia de outubro de 2023 no Vaticano, se encontrarão, portanto, vivendo-a em primeira pessoa. Cada um em sua diocese, cada um com seu papel, com as suas instâncias.
Compromisso do Movimento de Schoenstatt
“O caminho da sinodalidade é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio”, disse o Papa Francisco [1]. E, segundo o documento preparatório, este itinerário se insere no contexto da atualização da Igreja, proposta pelo Concílio Vaticano II.
Nesse sentido, como schoenstattianos, vale lembrar um dado histórico importante: tanto no encontro com Pio XII (1947), como com Paulo VI (1965), o Pe. José Kentenich prometeu aos papas que o Movimento de Schoenstatt ajudaria a Igreja a cumprir suas grandes tarefas no tempo atual. Isso é evidenciado pelo fundador no final do Concílio Vaticano II, quando ele se compromete a contribuir, por nossa Obra, na missão da Igreja pós-conciliar, a chamada “Igreja das novas margens”.
Essa promessa do Fundador é reassumida pela Família de Schoenstatt e está diretamente ligada à realização do Sínodo. Cabe a cada schoenstattiano estar atento ao caminho sinodal e participar das etapas propostas, enviando suas contribuições, como muitos já fizeram nos últimos meses.
Para manter-se atualizado e saber mais, acesse: synod.va/es
[1] FRANCISCO, Discurso na Comemoração do cinquentenário da instituição do Sínodo dos Bispos (17 de outubro de 2015).