Novos caminhos e novos tempos: Assim a Família de Schoenstatt celebra os 107 anos da Aliança de Amor
Fernando Castilho Valderrama – A Família de Schoenstatt das Dioceses de Barretos/SP, Franca/SP, Jaboticabal/SP e São Carlos/SP se reuniu à sombra do Santuário Tabor Morada da Alegria Vitoriosa para celebrar os 107 anos da Aliança de Amor. No domingo, 17 de outubro de 2021, o dia em Araraquara/SP começou com a acolhida e a vivência, feitas pela Liga de Famílias e pela Liga de Mães.
Peregrinando até o Santuário, todos conheceram o primeiro “ponto” importante para a Aliança de Amor: o vínculo com este “lugar” leva a ter um local próprio de abrigo, transformação e chamado para missão. O segundo “ponto” é o vínculo com o “Fundador”: seguir os passos e levar a espiritualidade dele na vida diária conduz a uma vida orgânica, buscando a santidade de todos os dias. Por isso, em seguida, a Família e os peregrinos foram convidados a se aproximar da estátua do Pai e Fundador, Pe. José Kentenich.
Após passar pela Via Sacra, pela Pira de Engling e pela Ermida da MTA, o ciclo completou-se em frente ao Santuário. Ali encontraram a MTA, o terceiro “ponto”: o vínculo com a Mãe de Deus remete à ação de união entre os três pontos de contato.
A oração que ilumina e alegra o colo de Maria
Após o almoço, todos se dirigiram ao salão para a reza do terço com a Juventude Apostólica de Schoenstatt e a União de Famílias. A cada oração, a família acendia uma vela, formando um terço luminoso em frente ao altar.
Juntamente com a oração do terço, a União de Famílias conduziu a adoração ao Santíssimo.
Um bispo entregue nas mãos de Maria
A missa, para fechar com laços de amor as festividades da Aliança de Amor, foi presidida pelo administrador diocesano da Diocese de São Carlos, Dom Eduardo Malaspina.
Já no início da celebração, Dom Eduardo expressou sua alegria por estar presente junto a todos e lembrou carinhosamente que “onde quer que tenha uma vida consagrada, ali há alegria”. Recebeu a todos com muito zelo, abraçando também aos diáconos Antônio Sérgio Vendramin e Norberto Bovo e lembrou a todos de “como é bom estar na casa da Mãe”.
Em sua homilia, fez deferência a todos aqueles que estão empenhados na evangelização por meio da Campanha da Mãe Peregrina e pela Obra de Schoenstatt. Dom Eduardo baseou sua homilia em três elementos: a “ideia” que nos leva até ali é o Santuário; o “sentimento”: a gratidão a Deus; a “imagem”: a Mater Ter Admirabilis é a imagem que leva cada um até ali e faz sentirem-se parte do todo.
Em continuidade, Dom Eduardo reflete sobre o Salmo e o “transbordar em toda a terra a graça de Deus”. O Santuário, em suas palavras, transborda essa graça por meio do Capital de Graças.
Dom Eduardo relembrou ainda o Documento de Fundação do Movimento Apostólico de Schoenstatt “(…) as coisas pequenas (…) foram a fonte de coisas grandes (…)”. Assim é a atitude nossa na condução de evangelizar com a nossa vida; são pequenos atos que levam a grandes mudanças em nossas vidas e na vida do próximo, diz ele.
De forma análoga ao evangelho do dia, o bispo menciona que Jesus não quer que façamos “pequenas coisas” com interesse, mas sim por serviço. Cristo quer uma Igreja de servidores que “gastam” suas vidas pelo Evangelho, com alegria, sendo o homem novo na nova sociedade (PJK), ou seja, sendo o “quinto Evangelho”.
Ao final da missa, Dom Eduardo pediu orações pela Diocese, que está com sede vacante, ou seja, sem um bispo empossado.
Após a benção, todos se dirigiram à entrada do caminho da Via Sacra, onde está cravada a Cruz, a qual Dom Eduardo é convidado a abençoar. O bispo fez questão de caminhar na Via Crucis e contemplar cada estação até chegar ao Santuário.
Para mais informações sobre o Santuário de Araraquara acesse: schoenstattararaquara.com.br