Final de semana chegando… Prepare a pipoca!
Ariel Stival – Alemanha, Segunda Guerra Mundial, 1941. O fundador de Schoenstatt, Pe. José Kentenich, é preso pelos nazistas e levado ao Campo de Concentração de Dachau. Assim, mais uma vez, Maria aceita a entrega de seu instrumento.
Schoenstatt foi duramente provado durante a II Guerra Mundial e, entendendo um pouco mais sobre esse grande evento da história mundial, conseguimos entender as decisões do fundador e o rumo de Schoenstatt durante a batalha que durou seis anos.
Hoje vamos trazer para você 3 dicas de filmes, baseados em fatos reais, que retratam o ambiente da II Guerra Mundial.
Soldatik (2019)
É um filme russo, baseado na história de vida do soldado mais jovem da Segunda Guerra Mundial, Sergei Aleshkov, que tinha apenas 6 anos de idade. À primeira vista, o enredo de “Soldatik” (O Menino Soldado) parece um conto de fadas. É difícil acreditar que um regimento do Exército Vermelho chegasse a ponto de recrutar uma criança de seis anos – e mais inacreditável ainda, o garoto é responsável por atos de bravura que lhe rendem uma medalha. No entanto, a história de Sergei é absolutamente real.
O Pequeno Soldado teve sua mãe e irmão executados pelos nazistas por causa de conexões com o movimento partidário soviético. Perdido e com fome, o menino caminhou pela floresta por um longo período de tempo, antes de ser avistado por batedores soviéticos. Apesar da experiência devastadora e da perda dos parentes, o menino sempre se manteve positivo e alegre. Os soldados ficaram tão impressionados com ele que decidiram inseri-lo no regimento como um “filho”. Após a adoção simbólica, o garoto foi oficialmente adotado pelo comandante do regimento, Mikhail Vorobiev. Foi então que a carreira militar de Aleshkov começou a deslanchar.
Segundo os produtores, “Soldatik” é um dos raros filmes sobre a Segunda Guerra Mundial ao qual se pode assistir com os filhos, embora a história seja interessante para os adultos. Disponível em Amazon Prime Video.
Com informações de: br.rbth.com
A queda (2005)
Em 1942, a jovem Traudl Junge tem o que parece ser a melhor profissão do mundo: ela é secretário de Hitler. Três anos depois, o império se resume a um abrigo subterrâneo e, de lá, Traudl narra os últimos dias da vida do ditador.
O filme “A Queda! As Últimas Horas de Hitler” se propõe a apresentar um lado – até então – desconhecido do fim da II Guerra Mundial: como foram os últimos dias de Adolf Hitler no poder, quais eram os seus pensamentos e os da sua equipe de militares e, principalmente, o que ele e os que o cercavam estavam sentindo naquele determinado momento. Como a maioria dos que estavam presentes naqueles dias está morta, Oliver Hirschbiegel tomou os depoimentos da Srta. Junge, a secretária particular de Hitler, como base para o roteiro do filme – o que confere ao mesmo um caráter documental.
O filme, apesar de ser narrado pela secretária, não tem como objetivo humanizar Adolf Hitler. Nada que o diretor tenha mostrado na tela irá nos surpreender. O que choca, no entanto, é ver até que ponto ele foi capaz de influenciar as pessoas – e o quanto as pessoas se deixaram influenciar.
“A Queda” pode servir como objeto de estudo e reflexão, pois as discussões que levanta são dignas de nota. O desenho que faz do fim da guerra é universal, podendo ser compreendido e interpretado por todos, indo além do entretenimento para se posicionar como um alerta contra a intolerância, o desprezo e o revanchismo. Eram pessoas comuns, em sua maioria, que estavam envolvidas. Pode ser assistido no Amazon Prime Vídeo.
Com informações de adorocinema.com
Dunkirk (2017)
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha avança rumo à França e cerca as tropas aliadas nas praias de Dunkirk. Sob cobertura aérea e terrestre das forças britânicas e francesas, as tropas são lentamente evacuadas da praia.
Dunkirk se revela um filme excepcional para representar o ambiente, as cores, as texturas e os sons da guerra. Em outras palavras, ele trabalha muito bem as sensações deste período, mas não possui o mesmo êxito na hora de pensar a guerra. Além de afirmar que os soldados esperavam “por um milagre”, ele é aberto com uma frase sobre as tropas encurraladas “pelo inimigo” (mas, quem é esse inimigo? O que ele pretende obter neste confronto específico? Qual foi o papel de Dunkirk dentro da Segunda Guerra?).
O filme torna-se politicamente vago, tão preocupado em usar aviões reais e uniformes idênticos aos da época quanto displicente ao investigar as questões geopolíticas envolvidas. Uma guerra é feita de indivíduos e de pequenos gestos, é claro, mas também é movida por nações, com interesses políticos e econômicos muito específicos. Dunkirk é um projeto magnífico quando se dedica aos indivíduos, porém negligente quando retrata coletividades. O filme está disponível na Netflix.
Dica extra:
Por mais que não seja baseado em fatos reais, trago aqui “O Menino do Pijama Listrado” (2008). Esse já um clássico quando se fala em filmes da II Guerra e retrata com muito drama esse contexto. O menino Bruno, de 8 anos, é filho de um oficial nazista que assume um cargo importante em um campo de concentração. Sem saber realmente o que seu pai faz, ele deixa Berlim e se muda com a família para uma área isolada, onde não há muito o que fazer para uma criança com a idade dele. Os problemas começam quando Bruno decide explorar o local e acaba conhecendo Shmuel, um garoto de idade parecida, que vive usando um “pijama listrado” e está sempre do outro lado de uma cerca eletrificada. A amizade cresce entre os dois e Bruno passa, cada vez mais, a visitá-lo, tornando essa relação mais perigosa do que eles imaginam.
O filme traz uma nova verdade sobre o ocorrido, de que as ações do governo nazista eram basicamente propaganda para ludibriar o povo e que este, em sua quase totalidade, pouco tinha consciência do que de fato acontecia nos bastidores. O filme pode ser assistido na Globo Play.