Este mês, rezaremos de maneira especial pelas mulheres religiosas e as mulheres consagradas.
O que seria da Igreja sem as religiosas e as leigas consagradas? Não se pode compreender a Igreja sem elas.
Encorajo todas as consagradas a discernir e a escolher o que convém para a sua missão diante dos desafios do mundo em que vivemos.
Exorto-as a continuar trabalhando especialmente junto dos pobres, dos marginalizados, de todos os que estão escravizados pelos traficantes; peço-vos especificamente que atuem sobre estes problemas.
E rezemos para que mostrem a beleza do amor e da compaixão de Deus como catequistas, teólogas, acompanhantes espirituais.
Convido-as a lutar quando, em alguns casos, são tratadas injustamente, mesmo dentro da Igreja; quando o seu serviço, que é tão grande, é reduzido à servidão. E às vezes por homens da Igreja.
Não desanimem. Continuem dando a conhecer a bondade de Deus através das obras apostólicas que fazem. Mas sobretudo, através do testemunho da consagração.
Rezemos pelas mulheres religiosas e consagradas, agradecendo-lhes a sua missão e a sua coragem, para que continuem a encontrar novas respostas aos desafios do nosso tempo.
Obrigado por quem são, pelo que fazem e pelo modo como o fazem.
O “Vídeo do Papa” de fevereiro de 2022 acaba de ser divulgado com a intenção de oração que o Santo Padre confia à Igreja Católica. Este mês, o Papa Francisco agradece as religiosas e consagradas e reza para que elas continuem encontrando novas respostas aos desafios do tempo presente.
Nesta edição, que contou com o apoio e a colaboração da União Internacional das Superioras Gerais (UISG), que reúne as superioras gerais das congregações canonicamente aprovadas, Francisco valoriza o papel das mulheres que se dedicam à vida consagrada. Sua mensagem é contundente: “O que seria da Igreja sem as religiosas e as leigas consagradas? Não se pode compreender a Igreja sem elas”.
Segundo estatísticas publicadas pela agência Fides em 2021, existem mais de 630 mil religiosas no mundo.
O Vídeo do Papa deste mês, com vídeos e fotografias, relata o empenho das religiosas e das consagradas no meio dos povos indígenas, ao lado das crianças de rua, nos vilarejos onde faltam alimentos e medicamentos, entre migrantes, marginalizados e desempregados, junto às vítimas do tráfico. Não esquecendo sua grande contribuição intelectual e civil: há religiosas e consagradas lecionando em universidades, participando de cúpulas internacionais sobre o meio ambiente e atuando para mediar crises políticas.
No Vídeo do Papa, Francisco também reconhece que as religiosas, às vezes, são “tratadas injustamente, mesmo dentro da Igreja”. É por isso que ele as chama a lutar contra isso e não desanimar; pedindo-lhes que continuem a demonstrar “a beleza do amor e da compaixão de Deus como catequistas, teólogas, diretoras espirituais” e “através das obras apostólicas que realizam”.
Fonte: thepopevideo.org