Desde o dia 13 de março, uma “Cruz Oriental”, vinda de Kiev, está no altar do Santuário Matri Ecclesiae, em Belmonte – Roma, assim como no Santuário Original, a “Cruz Oriental” está presente, todas as quintas feiras, desde 1951. (Veja aqui) Mas, em Belmonte, a cruz permanecerá no altar por um tempo indeterminado.
O motivo é que essa Cruz Oriental de Belmonte veio de Kiev, na Ucrânia, e a representa todos os seus habitantes, sob o olhar da MTA. Seu trajeto até o Santuário passa pelas mãos de um grupo de schoenstattianos alemães, que foram até a Rússia para anunciar Schoenstatt. Eles a adquiriram e o Pe. Alexandre Menningen (colaborador mais próximo do Pe. Kentenich) a abençoou, no dia 2 de fevereiro de 1977. O Santuário de Roma a recebeu de presente, em 1982, quando ainda não estava edificado.
Na semana santa do ano seguinte, a cruz chega em Roma, pelas mãos dos peregrinos alemães. No registro de memórias dessa viagem, os peregrinos alemães escrevem: “Peregrinação a Roma – Semana Santa – Páscoa 1983 – Na Quinta-feira Santa (31.3.1983), encontro com o Reitor da Casa dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt. Celebração eucarística e função litúrgica. Entrega da Cruz Oriental para o Santuário de Schoenstatt de Roma. Este Crucifixo deverá ser exposto todas as quintas-feiras e durante a hora de adoração”.
Com a inauguração e bênção do Santuário, em 8 de setembro de 2004, finalmente, a Cruz vinda de Kiev chegou ao seu lugar definitivo.
No verso da cruz constam as seguintes gravações:
1) Na primeira travessa superior (pequena): “Presente do Círculo Rússia-Ucrânia para o Santuário de Schoenstatt de Roma, 1982”
2) Na primeira travessa superior (grande):
No lado esquerdo: Nossa Senhora de Pochaev. Clique para ler a história desse título
Placa no centro: Padre Menningen abençoou esta Cruz Oriental, em 2 de fevereiro de 1977, em Schoenstatt
No lado direito: São Sérgio di Rodonez Zagorsk Clique para ver sua biografia
3) Na travessa inferior está a inscrição: Cruz de Kiev – Ucrânia
4) Abaixo: Pedra do Gólgota
“Sabíamos que esta cruz era importante,” escreve o Pe. Marcelo Cervi, Reitor do Santuário, em Belmonte. Mas, “agora, diante dos fatos e circunstâncias, se torna ainda mais especial, permanecendo no altar como um convite à oração pela paz no mundo, pelo fim da guerra na Ucrânia, pelas vítimas que crescem cada dia.”
Informações: Pe. Marcelo Cervi e Sra. Maria Congiu
Fotos: Pe. Marcelo Cervi