Pe. Kentenich – publicação do resumo redigido por Steven M. Biskupic com as conclusões da investigação
Como o Bispo de Treves já havia explicado na entrevista de 10.3.2021 ao jornal da Igreja “Paulinus”, essa denúncia já foi examinada na arquidiocese de Milwaukee/EUA, em 1994/95. Na entrevista, o bispo resumiu: “A investigação das denúncias realizada pela arquidiocese de Milwaukee resultou num relatório escrito pelo tribunal eclesiástico local. Nesse relatório está expresso que não havia razão para dar continuidade ao referido assunto naquele momento. Dentro da fase diocesana nos foram enviados todos os documentos. Eles foram avaliados e chegou-se à conclusão de que a investigação da arquidiocese de Milwaukee era consistente e podia ser considerada conclusiva.”
Aproximadamente 25 anos depois, no entanto, Dom Stephan Ackermann se perguntou: “se a investigação realizada naquela época pode ser considerada suficiente também de acordo com os critérios atuais, ou se não foram tomados em consideração aspectos que ainda devem ser incluídos para se chegar a uma avaliação final”.
Por este motivo, ele encarregou o advogado Steven M. Biskupic, promotor público daquela época, de conduzir uma nova investigação das mencionadas denúncias. No início do ano, o bispo recebeu um relatório detalhado e um resumo redigido pelo mesmo advogado sobre suas conclusões. Esse resumo foi comunicado à Presidência geral da Obra internacional de Schoenstatt e publicado no site da Diocese de Treves.
Em suas explanações, o advogado deixa claro que a investigação minuciosa realizada em Milwaukee, em 1994/95, tomou mais medidas do que as que eram juridicamente necessárias naquela época, para esclarecer o caso. Segundo o advogado, no entanto, o fato de se ter passado tanto tempo impossibilita que “para todos os envolvidos, infelizmente, … devido à morte de testemunhas-chave seja estabelecido um resultado final”. Ele sugere que, em vez de buscar um resultado final neste caso, considerem-se as denúncias não comprovadas “como um fator em um estudo mais amplo da vida do Pe. Kentenich”.
O Movimento de Schoenstatt, por sua vez, disponibiliza aqui o documento sumário do advogado. Como é habitual nos EUA, por razões legais, não são feitas referências da pessoa do acusador; refere-se a ele com um nome fictício. Por motivo de proteção pessoal, não é permitida a publicação do relatório do advogado.
Fonte: Sch.com