Osmar Oliveira e Felipe Lucena – O Santuário Paroquial da Mãe e Rainha, Tabor da Santidade, em Mauriti/CE, Dioc. de Crato, celebra seu aniversário com a 22ª romaria anual, que neste ano trouxe o tema: “Em Romaria, Família Tabor transfigura hoje a realidade”
O dia 18 de julho assinala uma das maiores expressões de fé do povo mauritiense e da região sul do Cariri cearense, que se reúne para louvar e bendizer o nome da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. A devoção à Mãe e Rainha está também em Mauriti, por entre as serras do Sítio Gravatazinho, há 18 quilômetros da sede municipal. “O bom Deus presenteou a todos nós, por meio da Aliança de Amor, com este lugar de graça e a presença de Nossa Senhora. Mesmo com simplicidade, a fé do nosso povo na Mãe de Deus é extraordinária. Este lugar tão simples é um sinal da fé prática na Divina providência”, conta o Diácono Francisco Alves, coordenador do Santuário.
Gratidão pelo retorno
Há dois anos, a Romaria, famosa na região, tem ganhado um formato diferente, adaptada ao que é permitido pelas autoridades civis e eclesiásticas no que compete ao combate a Covid-19. No ano passado, por exemplo, as celebrações tiveram seus dias reduzidos, sendo celebrado apenas um tríduo em preparação ao dia 18 de julho.
Já este ano, com medidas mais flexíveis, retornaram as atividades normais, houve o costumeiro novenário, recomendando o uso de máscaras e álcool em gel. As participações nas celebrações, aos poucos, também voltaram à normalidade, aberta a todos os romeiros. Após o período atípico, os devotos da MTA puderam voltar a visitar o santuário Tabor da Santidade, como era de costume.
O Diác. Francisco ressalta a necessidade de termos esperança e confiança na Divina Providência. Mesmo diante de tantas dificuldades, segundo ele, “a palavra é gratidão” a todas as pessoas envolvidas nas atividades.
Um dos marcos da XXII Romaria da Mãe Rainha foi o retorno da grande caminhada dos devotos, na qual milhares de romeiros percorrem grandes distâncias, a pé, para visitar o Santuário. Ali eles cumprem suas promessas e revigoram-se no ardor da chama de amor da Mãe de Deus. O retorno dessa grande caminhada, atrai a atenção dos devotos, que depositando sua confiança em Deus.
Uma noite de caminhada na fé
Muito grupos caminham a noite toda, do dia 17 para 18, para chegarem até o Santuário. O Diácono explica que, dependendo da distância, eles passam a noite toda na estrada. Há um suporte com equipes de saúde e, é comum que as famílias que residem na estradas por onde passam os peregrinos se reúnem para servir-lhes alimentos e ânimo para seguirem em frente e chegarem a tempo de participar das celebrações, do dia 18 de julho. O encontro com a Mãe é emocionante! Vemos rostos emocionados, cansados e tocados pelo carinho maternal de Maria.
É notória a fé manifestada pelo percurso de longos trajetos, com fé e devoção. “A romaria da Mãe Rainha é um farol para todos os devotos, é o grande chamado de Maria. Às vezes se chega cansado e afadigado, mas a gente sente o acolhimento da Mãe de Deus e vai embora revigorado”, diz um dos romeiros.
Este lugar é santo
Vieram cerca de 5 mil peregrinos, de aproximadamente 14 paróquias, da Diocese do Crato e das Dioceses vizinhas: Cajazeiras na Paraíba, Iguatu no Ceará e Salgueiro em Pernambuco. Foram realizadas cinco celebrações, no dia 18 de julho, desde a madrugada, com a Santa Missa às 4 horas da manhã, até a Santa Missa de encerramento às 17 horas, presidida pelo Pe. Edivan Carlos Guedes, Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, de Mauriti. Em sua homilia ele ressaltou a majestade de Nossa Senhora e a necessidade de “escutar o que a Mãe diz”. Destacou também que a Mãe de Deus quer que confiemos a nossa vida aos seus cuidados e acrescentou “Este lugar é santo, a presença de Maria santifica este lugar, a Mãe Rainha e a presença de Jesus fazem deste lugar um lugar de santidade. A mensagem do Santuário é um chamado a santidade”.
Silêncio e luz em memória
No final da celebração, a Imagem Peregrina Auxiliar Diocesana foi levada ao palco, pelo casal da equipe diocesana da Campanha da Mãe Peregrina, José Almeida Aprígio dos Santos e Maria Josefânia da Silva. Em seguida, o Diác. Francisco convidou todos os presentes para acenderem a lanterna dos seus celulares e fazer um instante de silêncio, em memória das vítimas da pandemia.
XXII Romaria encerrou-se em meio aos vivas e a salva de fogos. “A gente sentiu a presença da fé romeira e a beleza dessa romaria,” conclui José Romilsom de Oliveira, um dos colaboradores do Santuário paroquial.
Gratidão somente gratidão o um ser tão maravilhoso como a nossa mãe rainha tem o privilegio de se a mãe do nosso salvado porisso que temos devoção e amor isso explica tantos e muitos a agradece por sua intercessão obrigada mãe por seu amo e que o ano que vem possamos esta juntos de novo