Basta-te a minha graça, pois é na fraqueza que a força se plenifica. (2Cor 12,9)
Ir. M. Nilza P. da Silva – Com este tema, realizou-se de 27 a 29 de setembro, a 57ª Assembleia Pastoral do Regional CNBB Nordeste 2, que reuniu cerca de 130 pessoas no Convento Ipuarana, em Lagoa Seca/PB.
Joel Carlos de Andrada, coordenador Arquidiocesano do Terço dos Homens Mãe Rainha (THMR) participou representando o Conselho Nacional dos Leigos da Arquidiocese de Maceió e partilha o que vivenciou.
Foram momentos de grandes graças, no convívio com Bispos, Padres, Diáconos, Religiosos e Leigos, em unidade, discutindo temas tão atuais, a Luz do Espírito Santo. O objetivo desta reunião é dialogar sobre o resultado da escuta sinodal, deixar-se afetar pelas “fragilidades” da sociedade brasileira e nordestina e, numa chave cristológica, com o “olhar dos discípulos missionários”, para responder aos apelos de Deus, na voz daqueles que mais sofrem.
Destacou-se a necessidade da formação dos líderes e a importância da educação na fé católica. Observou-se a necessidade da Igreja não se omitir perante as fragilidades em nosso momento histórico, mas, agir como Igreja em saída, a partir de projetos concretos, nas paróquias e nas dioceses. Cada conferência era seguida por grupos de trabalhos, de modo que todos tinham oportunidade para dar sua contribuição sobre o que inspirar para o Regional em termos de leitura teológica da realidade.
Tendo como foco a centralidade do indivíduo, sua relação com o mundo enquanto casa comum e as relações sociopolíticas, elaborou-se um documento, que foi enviado para a aprovação de todos os bispos, com propostas de ações a serem desenvolvidas em unidade pelos Movimentos, pastorais e diversos organismos.
Na escuta sinodal, um dos pontos mais caracterizados foi o protagonismo dos leigos e sua participação efetiva na vida da Igreja, para um caminhar juntos entre leigos e sacerdotes.
“Em nosso Movimento já há um grande protagonismo para o leigo. Mas, precisamos desenvolver talvez ações específicas em cada em cada região. Em nossas interações trocar ideias sobre a experiência de cada diocese, e trazer essas experiências para nossa realidade local. Os movimentos atuarem em unidade, por exemplo, tentar ações concretas sobre a teoria em relação ao cuidado do meio ambiente. Trocar experiências sobre o que está se fazendo nas dioceses,” conclui Joel.
Fonte: CNBBNE2
Neste link está também os slides dos temas apresentados, que podem ajudar o leitor a saber mais
Fotos: Joel Carlos e CNBBNE2