Ana Cláudia Pereira* – O dia 11 de dezembro será especial para a Família de Schoenstatt em Santa Cruz do Sul/RS. Essa foi a data escolhida para a bênção e colocação da Pedra Angular do Santuário em construção, que atualmente está com os muros de arrimo levantados. Além da edificação material, os ramos da Obra de Schoenstatt também estão construindo o Santuário espiritualmente, por meio de suas contribuições ao Capital de Graças.
Cada ramo assumiu a conquista de um elemento do Santuário. Os missionários da Mãe Peregrina, por exemplo, estão conquistando o Campanário, para anunciar as glórias de Maria, a exemplo do Servo de Deus João Luiz Pozzobon. A Obra de Famílias, por sua vez, escolheu a conquista da Cruz como aspiração, pois a família sofre muitos ataques na sociedade atual, mas na Cruz se encontra a salvação.
Um “Dia de Santuário”
Os dois ramos estiveram no Santuário em construção no primeiro domingo do Advento, dia 27 de novembro, para um “Dia de Santuário”. Ali, rezaram o terço e assinaram os documentos que cada ramo colocará em uma urna no dia da benção da Pedra Angular. Nessa data, as paredes do Santuário se tornaram uma “ânfora” de Capital de Graças, pois muitos papéis com contribuições e pedidos foram depositados nos tijolos, em sinal de amor e confiança à Mãe Três Vezes Admirável.
Anteriormente, durante o mês de novembro, a Liga Apostólica Feminina e a Liga de Mães também tiveram seus momentos de vinculação ao Santuário. Maria Hermes Meininger, da Liga de Mães, relata que a “Tarde da Custódia Viva” foi um momento de muitas graças. “Tivemos uma linda tarde de vivência, encerrando com adoração e benção do Santíssimo Sacramento, com aproximadamente 25 mães, que demonstravam a alegria do encontro. Eu fiquei particularmente feliz em ver nisso meu pedido atendido pela Mãe Três Vezes Admirável, para que ela formasse uma nova Liga das Mães”, afirma Maria Hermes.
Desde já, lugar de graças
Matheus A. Swarowsky, da União de Famílias, está participando ativamente da construção do Santuário e atesta que, desde já, este é um lugar de graças. “Como construtor, muitas obras passaram por minhas mãos, mas, em nenhum momento eu pude sentir o que hoje sinto. Pude mergulhar bem mais profundo na história e no mistério de Schoenstatt”, pontua.
Ele relata que acompanhou a transferência de local do Santuário desde o início, junto às Irmãs de Maria e à Família de Schoenstatt local. “Na negociação [da antiga área] com a prefeitura, foi incluída a permanência de uma capela ou ermida no lugar do Santuário, que não seria demolido, mas descaracterizado. Assim, campanário, vitrais, porta principal e pedra angular seriam levados ao novo local, o que realmente está ocorrendo”, explica.
Matheus relata que, como schoenstattiano, isso lhe causou inquietação. Logo, porém, soube convertê-la em ânimo, para o início da construção do Santuário: “a descaracterização necessária causou uma inquietude muito grande em mim, como também na comunidade em geral, o que me motivou imensamente para logo iniciar o Santuário em seu novo local. Isso já está ocorrendo desde outubro, com auxílio de diversos benfeitores e muitas orações e contribuições ao Capital de Graças”.
Consciência de missão
Matheus A. Swarowsky finaliza seu relato afirmando que a construção do Santuário está proporcionando muito crescimento interior. “Com muita fé e consciência de missão, passo a passo, na profundidade da mensagem da querida Mãe e do Pai e Fundador, por meio dos Santuários de Schoenstatt, sempre aumenta em nós a certeza da divindade de nossa missão. Pelas suas mãos maternais, somos abençoados como instrumentos e temos gratidão por sermos chamados para ajudar a querida Mãe de Deus em sua missão no Santuário”, conclui.
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*Ana Cláudia Pereira é schoenstattiana e colaboradora da Comunicação Oficial