Ir. M. Iracema Betoni – Na tarde do dia 4 de março de 2023, a Família de Schoenstatt do Tabor da Fidelidade à Igreja se reuniu, em primeiro lugar, para a abertura das atividades do ano, dar a acontecer o início do Triênio Jubilar do Santuário e juntos celebrar e contemplar as dádivas, que Deus presenteou desde o início da abençoada história de Schoenstatt em terras procopenses.
Uma história de vida ligada ao Santuário
As atividades tiveram início com a celebração da santa missa, presidida pelo Pe. Cleiton Carvalho, vigário da Catedral Cristo Rei e também membro da Família de Schoenstatt. Em sua homilia, ele destacou a importância de reviver a história do Santuário e dar a conhecer as lutas e as conquistas realizadas para atrair a Mãe de Deus a estabelecer aqui o seu trono de graças. “Desde criança frequento este lugar, mesmo quando ainda era uma ermida. Passava aqui todos os dias, para ir à escola e aqui rezava meu terço. A história da minha vocação sacerdotal nasceu aqui, junto a Mãe e Rainha, e se fortalece junto ao Santuário”, disse padre Clayton.
Um triênio de gratidão
Com espírito de gratidão e novo ardor, a Família de Schoenstatt diocesana quer reviver as conquistas, as alegrias e as vitórias que a Mãe de Deus e o Deus Trino realizaram neste lugar abençoado. Para melhor viver e celebrar, traçou um projeto jubilar: Um triênio de gratidão, revendo as etapas da história, em ocasiões especiais, e criar espaços privilegiados para reuniões e encontros de grupos, nos jardins do Santuário, dando, em cada espaço, um lugar para um herói ou heroína de Schoenstatt.
Dar a conhecer o Santuário
Durante o triênio, quer dar-se a conhecer a sua história, para todos os que de uma forma ou outra tomam parte deste Santuário. História esta que teve seu início há 50 anos, quando foram lançadas as sementes de Schoenstatt em terras procopenses. Sementes regadas, cultivadas, que hoje florescem, produzindo frutos de abrigo, ardor missionário apostólico e de transformação. Cleide Landigraf, da Liga de Mães, que participa desde o início da história do Santuário, diz: “(Este) foi um tempo de graças na minha vida, de muito desprendimento, sacrifícios e orações. Mas, acima de tudo, da presença constante da Mãe de Deus atuando, em tudo o que fazíamos. Se tivesse que começar tudo de novo, eu o faria com gratidão e alegria”.
Cada espaço com um herói
Para Lara Gabrielly da Silva Silvério. da Liga Apostólica Feminina de Schoenstatt (Lafs), “a abertura do ano é sempre um momento de felicidade, de reencontrar nossos irmãos de grupo e começar oficialmente nossas atividades. A abertura desse ano, foi ainda mais especial, pois foi possível resgatar a história do nosso Santuário. Tive a oportunidade de aprender e conhecer muitas coisas, que eu ainda não sabia. Isso me fez admirar ainda mais todas as pessoas, que tanto trabalharam pelo nosso Santuário. Ainda, tivemos as apresentações dos ramos sobre os heróis escolhidos para a conquista dos espaços, nesses próximos três anos. Foram tantas aprendizagens acerca de cada herói e como, nos pequenos gestos e sacrifícios diários, eles doaram a sua vida para Schoenstatt. O sentimento que fica, após a abertura, é o espírito de entrega e dedicação à Aliança de Amor, que eu selei com a Mãe, e a entrega para que o meu ramo siga crescendo e permaneça cada vez mais unido”.
Para Adriana Cristina Gonçalves Pasquim, da Liga de Famílias, a experiência não foi diferente. Ela diz que conhecer a história do Santuário foi gratificante; ver as fotos históricas, ouvir como tudo se desenrolou trouxe sentimento de gratidão e espirito de entrega. “Foi muito especial as escolhas de cada Ramo e conhecer a história de cada personalidade de Schoenstatt apresentada”. Tudo isso faz crescer e fortalecer o amor a Schoenstatt e a Mãe de Deus.
Os heróis escolhidos pelos Ramos:
– Liga de Mães: Irmã M. Emilie Enguel
– Liga de Famílias: Francisco Ziober
– Lafs: Gertraud von Bullion
– Jufem: Regininha Tokano
– Jumas: José Engling