Karen Bueno – No dia 5 de março, Pe. Ignacio Camacho assumiu sua missão como reitor do Santuário Original, na santa missa presidida pelo Pe. Alexandre Awi Mello, coordenador da Presidência Internacional da Obra de Schoenstatt. Em sua homilia, Pe. Alexandre salienta que “Schoenstatt não é um Movimento que tem um Santuário, mas sim um Santuário (uma rede de Santuários) em torno do qual se desenvolveu um Movimento. A primeira coisa é o Santuário, depois vem o Movimento”.
Retomando a origem e missão deste lugar central para a Obra, à luz do evangelho do Tabor, Pe. Alexandre também menciona: “O Reitor do Santuário Original (e todos os que com ele colaboram) têm a mesma missão do Santuário: ser Tabor para o mundo inteiro”.
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Acompanhe abaixo uma entrevista com novo reitor, falando sobre seus anseios, sonhos e projetos para os próximos anos.
Pe. Ignacio, qual é a tarefa do reitor do Santuário Original?
Creio que é a tarefa de poder servir a vida que está em torno do Santuário. Nós dizemos que sem vida de Aliança o Santuário não funciona, então temos que nos preocupar em acolher e promover a vida de todos os que chegam até aqui: os que o visitam habitualmente, também aqueles que chegam como peregrinos. E nos últimos tempos abriu-se um horizonte imenso que são as transmissões ao vivo – acredito que poder desenvolver tudo isso é a tarefa principal.
Além disso, também preocupar-se com o prático, para que tudo funcione: organizar as missas, buscar quem pode presidir, pensar aquilo que o Santuário pode oferecer a todos que estão vinculados a ele.
Outro aspecto é coordenar-se com todas as equipes que estão aqui em Schoenstatt, como a Central de Peregrinos, a Família de Schoenstatt da Alemanha e tantas coisas que acontecem ao redor do Santuário.
Em sua visão, quais são os principais desafios do Santuário Original nos tempos que vivemos hoje?
Pensando que estamos vivendo um período pós-pandemia, notamos que o retorno é mais lento que o habitual – isso certamente se experimenta em muitos centros de peregrinação. Então acredito que esse é um desafio, fazer com que o Santuário volte a receber peregrinações. E convidar a todos para que possam vincular-se fisicamente ao Santuário, dos distintos lugares do mundo.
Como foi receber essa nomeação, qual é seu sentimento?
Essa é mais uma das surpresas que Deus e a Mãe me enviam nesses últimos tempos. Em princípio, não me via aí [nessa tarefa], depois fui vendo, depois de rezar, que era o melhor. Eu recebo com alegria, também com temor e tremor, por assim dizer, pois o Santuário é um lugar cheio de vida, mas é também um lugar especial onde se reúnem muitos grupos, com os quais é preciso se alinhar muito bem. E também com o desejo de buscar a melhor forma de podermos trabalhar todos juntos para a vida do Santuário.
Qual é seu grande desejo para o Santuário nos próximos anos?
Que ele se transforme cada dia mais – apesar de já o ser por definição – no Centro de vida da Família de Schoenstatt. Que possamos buscar a melhor maneira de servir os peregrinos. Que o Santuário esteja aberto fisicamente e também à distância para todos. Que possamos seguir buscando maneiras de fazer com que tudo o que acontece no Santuário chegue a todos os lados. Em 2023 completam-se dez anos que o Santuário Original foi presenteado ao Movimento; ele é um presente que não podemos manter somente conosco, para os que vêm aqui, para os membros das comunidades, para a Família de Schoenstatt… Ele é um presente que precisa seguir sendo presenteado. E, nesse sentido, meu grande desejo é esse, que possamos seguir crescendo com toda a vida do Santuário, que ele possa estar aberto a todos e todos possam visitá-lo.
Fonte: schoenstatt.com