Ir. M. Nilza P. da Silva – Neste dia, se homenageia a arte circense, uma das formas de arte e entretenimento mais tradicionais de nosso país. Sem dúvidas que um artista que mais identifica o circo é o palhaço. Por isso, conversamos hoje com um deles: o Palhaço Catumbi. Seu picadeiro está onde Deus abre as portas: hospitais, igrejas, santuários, creches…
Tudo começou em 1978, quando Carlos Henrique Pazin era Fiscal de Tráfego, na empresa CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos – na cidade de São Paulo. Numa revelação de amigos secretos, Carlos Henrique apareceu caracterizado como palhaço e arrancou gargalhada de todos. A alegria que brilha no olhar e o riso aberto de seus colegas iluminam o seu coração, Carlos Henrique vê nisso um chamado de Deus e decide: Quero que muitas pessoas vivam momentos felizes assim.
“Ser palhaço é meu hobby e minha alegria”, diz Catumbi, que após ter se aposentado dedica-se mais intensamente a essa missão. “Fico sempre na expectativa da próxima oportunidade para atuar, porque ser palhaço é levar a alegria para todos.”
Um palhaço e a Mãe Peregrina
“Ser palhaço é hobby e minha função principal é trabalhar para a Mãe”, conta Catumbi, ou melhor, Carlos Henrique que, com sua esposa Iva, são coordenadores paroquial da Campanha da Mãe Peregrina (CMP), na Paróquia São Matheus e fazem parte da Equipe de Coordenação da CMP da Região Episcopal Belém, na Arq. de São Paulo. Selaram a Aliança de Amor, instituíram o Santuário lar e dedicam-se para que a Mãe e Rainha multiplique sua atuação, levando as graças do Santuário para milhares de famílias.
Evangelizar levando a alegria
Numa reunião de missionários, como o Coordenador Pazin, no picadeiro como o palhaço Catumbi ou como Tumbi, seu personagem em fantoche, o objetivo é o mesmo: Evangelizar: “O palhaço pode ajudar na evangelização fazendo trabalhos voluntários, em todos os seguimentos, ser fiel, ser bom educado, ser uma pessoa amável para fazer o bem. Ele pode tanto retribuir tanto com as brincadeiras mais simples, como também evangelizar com teatros que falem sobre a Evangelização,” explica.
Pazin faz parte do grupo Trupe Dalegria, que leva a alegria para os enfermos, nos hospitais, a fim de ajudar a enfrentar do melhor modo possível o período de internação e reagir de modo positivo aos tratamentos médicos. Devido a pandemia, esse serviço voluntário ainda não pode atuar. “Os hospitais ainda têm restrição,” diz o palhaço. Mas, ele atua também “em eventos, inclusive nos Santuários, e em alguns shoppings. Em locais que não tem tanta aglomeração. Meu próximo evento é na Creche Raio Sol, em Atibaia/SP.”
A palhaçada tem que ser abençoada
“Em todas as visitas, primeiro nós fazemos nossas orações, pedindo que o bom Deus nos ilumine, partilha. A Mãe de Deus recebe tudo na talha do Capital de Graças, pois ser palhaço exige auto educação, como explica Pazin: “O palhaço precisa ser muito auto educado. Para exercer bem sua missão, precisa ter disciplina, empatia, respeito e muito amor”.
Ao mesmo tempo, contribuir para que a Mãe presenteie muitas graças é também uma forma de recompensa pelo que faz: “O Capital de Graças é estar sempre disposto a trabalhar para a Mãe. Trabalhar para ela faz a gente se sentir bem, sentir-se útil. Dá sempre aquele sentimento de alegria simples, por estar fazendo o melhor,” finaliza o palhaço Catumbi.
Amei. É uma maneira diferente de evangelizar e bem mais produtiva! Devemos guardar a Palavra de Deus com alegria e procurar levá-la aos nossos irmãos enfermos também com alegria!😍