Ir. M. Nilza P. da Silva – “Um dia de graças e chuvas de bênçãos acompanharam este dia! A natureza celebrou junto este dia de especial para a família de Schoenstatt.” Assim, Ir. M. Vera Debald, que, juntamente com a Ir. Ana Paula Engelman, é Assessora da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt (CMPS), no estado de Santa Catarina, define a Jornada Estadual de Dirigente e Coordenadores, que aconteceu no dia 12 de março, em Biguaçú/SC.
Cerca de 380 pessoas, vindas de 46 cidades, estavam presentes no local em que será construído o Santuário da Mãe e Rainha de Schoenstatt. O tema de formação e reflexão é o Santuário, pois celebra-se neste ano 75 anos da bênção e inauguração do primeiro Santuário de Schoenstatt, no Brasil, o Santuário Tabor, em Santa Maria/RS, a bênção do Santuário, em seu novo local, em Santa Cruz/RS, e continua o empenho para a conquista espiritual e material do primeiro Santuário, no estado de Santa Catarina.
Edificar um Santuário é graça e missão
Nilo e Inês Simm, coordenadores da CMPS, na diocese de Joinville/SP, responsáveis pelo conteúdo de formação, dizem que foi “uma alegria imensa, ver o grande número de filhos que a Mãe reuniu e que puderam, espero, também renovar suas energias para mais um ano de caminhada.” Ao mesmo tempo, o casal revela que a responsabilidade que assumiram ajudou para “um aprofundamento, em primeiro lugar para nós mesmos. Foi uma oportunidade de buscarmos novos conhecimentos e lembrá-los a outros.”
Ser escolhido por Deus para edificar um Santuário é graça e missão. “A vivência sobre o Santuário recordou que cada um de nós é um Santuário vivo de Maria e da Santíssima de Trindade,” recorda Ir. M. Vera. Somos um Santuário que precisa muitas vezes ser restaurado. Por isso, cada um dos presentes fez uma “troca de Santuário”, com a Mãe de Deus. Deixou com ela seu coração e recebeu dela o contorno de seu Santuário. O casal Simm enfatiza: “Sabemos que, quando fizermos a nossa parte, Ela (a Mãe de Deus) não faltará com a Dela: ‘Nada sem vós, nada sem nós’. Cabe aos membros do Movimento de Schoenstatt, inclusive da CPMS intensificar a vinculação ao local como ‘futuro’ Santuário e o Capital de Graças.”
Um fundamento sólido
Uma Campanha em sinodalidade, como caracteriza a Igreja de nosso tempo, acontece desde os primeiros passos de preparação desse dia até sua conclusão. O dia traz muita interação entre os participantes, quer seja nos trabalhos em grupos, durante as refeições e outros intervalos. É nesse espírito que nasce o novo lugar de graças. Os Coordenadores de Joinville nos contam como ajudam para que o novo Santuário tenha um bom fundamento: “Procuramos viver a Aliança de Amor, enquanto incentivamos os demais a fazerem o mesmo, como filhos e instrumentos da Mãe. Em todos os encontros, seja a nível de comarca ou de paróquias, insistimos muito nestes pontos. Sempre procuramos incentivar a vida de oração, a vinculação ao Santuário, a confiança e a certeza de que somos apenas os instrumentos.
Quem opera não somos nós, mas, a Mãe de Deus e os milagres que precisam ser realizados não os que nós queremos. Na CPMS, a missão dos Missionários é fazer com que a Mãe chegue às famílias, por meio do Santuário peregrino; oferecer muito no Capital de Graças, por intensa vida de oração, especialmente na intenção de seu grupo de famílias.”
Somos Santuários vivos
À tarde, na Jornada, é marcada pela oração. Pe. Elisson Custódio Borges, assistente eclesiástico da CMPS, na Diocese de Criciúma, preside o momento de adoração, com a benção do Santíssimo. Pe. Silviano Firmino Chaves preside a Santa Missa, com Pe. Elisson e os diáconos Nilson Dagostin e Hildo Manoel da Silva, ambos Missionários da Mãe Peregrina. Em seguida, coordenadores e missionários seguem o caminho de volta para suas cidades renovados, levando as graças do Santuário para cada paróquia e em todos os ambientes. Pois, como finalizam os Simm: “Com certeza, nós somos Santuários vivos.”
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