Ir. M. Nilza P. da Silva – “Escalei a montanha da vida removendo pedras e plantando flores.” Esta frase de Cora Coralina se aplica perfeitamente à forma como centenas de pessoas viveram o mês de maio. Elas aceitaram o convite para fazermos desse mês um maio de tanto amor a Maria como nunca se tinha visto antes e enviar esses gestos de amor para a Mãe e Rainha, no Santuário Original. Pe. José Kentenich ensinou-nos a nos empenharmos para que nosso coração seja um jardim florescente, no qual cultivamos, por meio de nossa auto educação, uma variedade das flores de virtudes e do amor a Maria.
“Ofereço a rosa de minha ajuda para tirar os espinhos do caminho dos irmãos,” escreve uma pessoa, pelo formulário. Outras continuam a formar o ramalhete: “As flores dos momentos de adoração a Jesus. Os cravos de minha boca fechada para toda reclamação. Meu esforço para fazer com amor aquilo que é mais difícil. As acácias de meu auto domínio quando estava irritado. As flores da distribuição de terços e de ensinar outros a rezar.” Essas são apenas algumas das flores espirituais que preencheram muitas páginas impressas e foram colocadas sobre o altar do Santuário Original, na Santa Missa, das 17 horas, do dia 31 de maio. Pe. Pablo Pol preside a celebração e diz: “Recebemos as flores de maio da Família de Schoenstatt, do Brasil. São muitos oferecimentos que colocaremos no Capital de Graças. Nesta celebração estamos unidos especialmente a eles e a todos os peregrinos de lá que enviaram estas flores de maio, para entregarmos à Mãe de Deus, aqui no Santuário.”
Além do Brasil
Vieram flores de todos os estados do Brasil, do Amazonas ao Rio Grande do Sul. A iniciativa ultrapassou as fronteiras do país e juntaram-se ao ramalhete, flores vindas de Sindefingen, Basen Würtemberg, Wolfsburg/Alemanha, Lisboa, Cascais/Portugal, Bjelovar/Croácia. Desse modo, sobre o altar do Santuário Original, a Mãe contempla gestos de amor de seus filhos de alguns países. Para chegar até ali, as flores de maio receberam o auxílio de Ir. M. Isabel Machado, que as imprimiu e as entregou em nosso nome, “com muito carinho e muito orgulho”, diz ela, na certeza de que a Mãe se alegra muito com esse presente.
Flores são palavras de amor
Se, como diz o poeta Fernando Pessoa, “as flores são as palavras que a terra diz,” cada letra impressa nas dez folhas brancas é uma flor em palavra, que expressa o amor que o coração filial dedica para a Mãe e Rainha: “A flor do recomeço de minha história. A lavanda de minha paciência com os idosos. A Margarida de meu sorriso para as pessoas, mesmo quando eu estiver triste. A violeta de meu controle na alimentação. A flor da reza diária do terço. As espigas de trigo da missa diária. As flores de meus cuidados do meu pai acamado. As rosas de minha ajuda ao próximo. As violetas de meus atos de caridade e de esmolas. As gérberas de minha alegria. O perfume do jasmim de atos de delicadeza com as pessoas. As margaridas do meu perdão àqueles que me ofenderam. As rosas vermelhas de meu dia em companhia de um enfermo, no hospital. As rosas dessas dores. A rosa de meu empenho para ver a Mãe e Rainha amada. As orquídeas da atenção para minha família. O jasmim das Santas Missas.”
A iniciativa despertou também iniciativas apostólica, como esta: “Abri um grupo para rezarmos uma Ave Maria, durante 24 horas, nesse mês de maio, e oferecermos como rosas de nosso amor.” Estas e tantas outras flores foram entregues como presente de amor à Mãe e Rainha, depositado na talha do Capital de Graças, no final da celebração. Antes de entregar, Pe. Pol convida todos para “renovar a consagração a Maria, entregando a Ela as mais de 10 páginas de flores de maio que, certamente, a Mãe de Deus recebe com muita alegria”. Em seguida, ele pega as flores de maio e as deposita na talha do Capital de Graças.
Certamente, a Mãe de Deus retribui com graças e bênçãos e cada flor alegra o seu coração. Ela que é “a mais nobre flor da humanidade” que queremos guardar “no santuário do coração e levá-la corajosamente ao mundo.” (Pe. Kentenich, Rumo ao Céu, 267)
Veja aqui a Santa Missa, na qual nossas flores são entregues.
As partes específicas em que o Pe. Juan Pablo se refere às nossas flores de maio estão nos minutos 15:48 e 47:20.
Fotos: Ir. M. Isabel Machado