Da Alemanha para o Brasil e do Brasil para o mundo
Ir. M. Nilza P. da Silva – Em 10 de junho de 1935 as doze Irmãs de Maria chegaram ao Brasil, enviadas pelo Fundador, Pe. José Kentenich, para presentear à nossa nação a riqueza que o Espírito Santo lhe dera como carisma para a Igreja e mundo: a Aliança de Amor e toda a pedagogia e espiritualidade de Schoenstatt.
Cada uma lançou-se como semente nesse solo fecundo e o quanto Deus Trino abençoou esse sim e a vida diária da Aliança de Amor, pode-se contemplar pela bênção que Schoenstatt se tornou para nossa Igreja em todo o país.
Uma semente que se destaca
Contudo, uma das doze quis a Mãe de Deus que se destacasse: Ir. M. Emanuele Seyfried, de naturalidade alemã, a maior parte de sua vida foi em nosso solo brasileiro. Aqui chegou com menos de três após o noviciado. Se longe estava de receber todo o conteúdo de sua formação como Irmã de Maria, seu amor filial ao Fundador e a aplicação da Aliança de Amor nas pequenas coisas do dia a dia lhe foram retribuídos por Deus com um crescimento espiritual e uma maturidade materna acima do comum.
Ponto de referência nas horas escuras
Durante os duros anos de exílio do Pe. Kentenich, em cuja via sacra a Obra de Schoenstatt no Brasil partilhou muito de perto, recebendo as proibições de atuação, de expressão e até mesmo a retirada do Santíssimo dos dois únicos Santuários existentes na época, Ir. M. Emanuele tornou-se a âncora segura, na qual muitos schoenstattianos e grandes lideranças de Schoenstatt na pátria e além dela, buscavam respostas e orientações para viver o amor à Igreja, permanecendo ao mesmo tempo fiéis ao carisma do Fundador. Ela era a mulher forte ao pé da cruz e ao mesmo tempo a filha dócil à Divina Providência.
Do Tabor do Brasil para um Mundo Tabor
Essa personalidade feminina “totalmente desprendida de si mesma”, como lhe disse o Fundador, exerceu sempre mais influência em todo o Instituto e foi eleita superiora geral, em 1967.
A grande Educadora, a Mãe de Deus, usou assim o Brasil como escola para aquela que deveria conduzir o Instituto das Irmãs e colaborar nas decisões da Presidência Geral da Obra de Schoenstatt nos pesados e primeiros anos após a morte do Pe. Kentenich. Ir. Emanuele, juntamente com o Pe. Alex Menningen, Padre de Schoenstatt, cunharam no coração dos filhos de Schoenstatt a segurança da presença e atuação do Fundador também a partir do céu.
Relembrando, a chegada das primeiras missionárias de Schoenstatt, agradecemos de modo especial a essa Filha Heroica que deu todo o fundamento do ideal e missão Tabor e testemunhou em sua vida, que a Aliança de Amor é capaz de formar pessoas santas, com um coração que abrange a humanidade inteira.
Publicação original, 10.06.2016
Irmã Nilza q beleza de texto sobre uma das 12 pioneiras a chegar no Brasil..Irmã Emanuelle q ardor( mulher forte ao pé da cruz e ao mesmo tempo a filha dócil da Divina Providência. Testemunho belíssimo pra nós desprendida de sim mesma e teve iniciativaj7nto aos sacerdotes pela ocasião da morte de Pe José Kenthynny aí fundador seria agora a partir do céu seu olhar Tabor Brasil para um mundo Tabor)sim aki estamos caminhando nesta profecia de filha Heroica de Shoenstatt.amem.
Estudei no colégio Mãe de Deus em Londrina e minha professora do primeiro ano foi a Irmã Marta. Seu rosto foi gravado em muito nha memória tão forte que todos os dias me lembro dela. Saudades. Ano 1956.
Muito bom conhecer sempre mais a história de Schoenstatt no Brasil e no mundo. Gostaria que nos fosse apresentada a história dos três Primeiro Santuário de Schoenstatt em terras brasileiras com detalhes. Sabemos em frases soltas, queremos repassar pará as atuais e futuras gerações, pois amamos cada vez mais aquilo que conhecemos.