Ir. M. Nilza P. da Silva – A Presidência Nacional da Família de Schoenstatt, a máxima instância de representação da Obra de Schoenstatt no país, se reuniu dos dias 16 a 17 de junho junto ao Santuário da Mãe Rainha, em Atibaia/SP, para sua reunião anual. Ela é constituída pelos superiores da Uniões e Institutos presentes no Brasil e se reúne com a presença do Diretor Nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt. Totaliza aproximadamente 13 pessoas, mas, 3 delas não puderam comparecer.
Por que em Atibaia e qual foram os temas?
Romulo e Márcia Romanato, casal Dirigente Nacional da União de Famílias de Schoenstatt, participaram das reuniões e dizem que “a escolha da Casa de Retiro, em Atibaia, é porque ao lado temos um Santuário da Mãe Rainha, que nos acolhe: todo o trabalho, como Família de Schoenstatt, nada seria, sem seu centro que é a Mãe Rainha. Também o local tem uma localização mais central no Brasil para confluir seus participantes dos distintos lugares do país.”.
“Na reunião deste ano, além da partilha da vida e dos desafios de cada Comunidade, trabalhou-se com as informações da vida do Movimento Apostólico de Schoenstatt, no último ano, relatadas pelo Pe. Antonio Bracht, Diretor Nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt, e informações da Secretaria de Pastoral João Luiz Pozzobon. Ocupamo-nos ainda com a revisão dos Vademecum, um documento que contém os estatutos de várias instancias e orientações gerais para o trabalho apostólico do Movimento de Schoenstatt.” Assim, Pe. Vandemir Meister, relata os dois dias de trabalho da Presidência Nacional.
A importância desse encontro para a vida do Movimento
Precisamos considerar dois grêmios que caminham juntos, a Presidência Nacional e a Central Nacional de Assessores, cada um com uma função e um olhar diferente para o Movimento. Os membros que compõem a Presidência Nacional liberam os membros de suas comunidades, como Assessores, para servir e dar formação e espiritualidade, aos participantes das Ligas e das iniciativas Apostólicas, do Movimento de Schoenstatt.
“Eles (os membros da Presidência Nacional) têm um olhar que complementa o olhar da Central Nacional de Assessores,” explica Pe. Antonio Bracht, ao responder a pergunta sobre a importância desse encontro da Presidência, para a vida do Movimento. E continua: “Quando apresentamos o relatório de atividades, o que está sendo feito e como vai a vida do Movimento, proporciona para a presidência a possibilidade de olhar e ver coisas que, às vezes, até a própria central não viu do mesmo jeito. Às vezes, tem um comentário ou alguma consideração, a respeito de certos temas ou algo que está acontecendo nas Ligas e no Movimento Popular, que é muito importante e ajuda para que a Central de Assessores amadureça suas reflexões.
Uma das muitas funções da Central Nacional é estar atenta ao movimento da vida que vai surgindo, a partir dos santuários, e à missão que nós temos a cumprir, como Movimento. A Presidência Nacional, como a última instância, não tem é intervenções diretas no Movimento. A não ser que seja acionada para ajudar em alguma situação de conflito ou algo que se trate da interpretação do pensar do Fundador, ou ainda em outros casos. A Presidência sempre atua por meio da Central Nacional. Mas, o olhar deles é importante para o Movimento, porque dá a uma certeza maior de que estamos caminhando no rumo certo, que estamos realmente aprofundando a vida e crescendo na vida e na missão. Creio que essa importância não é muito percebida pelo Movimento, mas, é muito real para quem assume a responsabilidade de trabalhar pelo Movimento, na Central Nacional de Assessores.”
Uma atmosfera de unidade e respeito
Rômulo e Márcia concluem: “O que sempre nos impressionou muito é o clima cordial e de mútuo respeito entre as Uniões e os Institutos da Obra de Schoenstatt. A reunião anual nos traz sempre um novo impulso, pois além da apresentação do relatório sobre a vida de todos os Ramos, sempre olhamos também para o futuro e aquilo que Deus nos fala por meio de seus sinais.
A atmosfera desses dias é de confiança e unidade, sabendo de nosso papel na Igreja e na sociedade: Levar a cultura da Aliança de Amor para todos os ambientes possíveis.”
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