O Congresso Internacional da Obra de Famílias de Schoenstatt (CIOF) trouxe muita interação entre as famílias e os assessores que atuam na Obra de Famílias, como vimos na notícia sobre o evento. Mas, que reflexões tudo isso trouxe para a Obra de Famílias de Schoenstatt no Brasil? Deixemos que alguns deles nos contem:
Oportunidades para o Apostolado
O CIOF nos demonstrou que são inúmeras as oportunidades de apostolado, que se abrem nos campos que atingem as famílias. Desde possíveis ações no campo social, passando por questões que dizem respeito a cada família tanto no âmbito natural, como no sobrenatural (a educação dos filhos na fé, por exemplo) e até mesmo no que tange à ação dentro do Movimento (como o desenvolvimento de lideranças). O Brasil também apresentou entre outros o Projeto “Academia de Famílias” que já alguns anos vem trazendo muitos frutos. É incrível como é grande o leque de opções apostólicas partilhadas. Isso por si só já seria um grande desafio: quais oportunidades escolher? Quais delas desenvolver como Obra de Famílias ou de alguma de suas comunidades?
Alguns desafios
Reconhecemos que as famílias de hoje vivem uma rotina bastante conturbada e preenchida, como por exemplo o excesso de trabalho, a preocupação financeira, e as muitas ofertas que o mundo apresenta. Isto gera o desafio da falta de tempo para os encontros de formação e as vivências como Ramo.
Outro desafio que temos é da formação de líderes no pensamento e no espírito de nosso Pai e Fundador. Isto é muito necessário quando pensamos na expansão das comunidades da Obra de Famílias. É importante que tenhamos tais lideranças para que assumam seu papel de corresponsabilidade junto com os Assessores Consagrados na condução e expansão sobretudo na Liga de Famílias.
Somos um país continental, e muito grande. Cada Regional possui uma realidade distinta dos demais, mas que de certa forma é positiva, pois nos enriquecemos mutuamente com as iniciativas que surgem, a criatividade, a cultura, enfim, com toda a vida que se desenvolve de forma original.
Uma atuação integrada
No CIOF, percebemos que os países em que quanto mais a Obra de Famílias trabalha de forma conjunta e harmoniosa, mais brotam apostolados para as famílias. Dentro das perspectivas, cremos que o melhor caminho para concretizar esse Schoenstatt em saída para as famílias é organizarmos um trabalho cada vez mais integrado entre as comunidades que compõem a Obra das Famílias de nosso Movimento. Já temos formado no Brasil o ENOF (Equipe Nacional da Obra de Famílias) que vem desde sua criação desenvolvendo atividades e projetos comuns como Obra de Famílias e isto precisa ser cada vez mais um caminho de unidade para um apostolado fecundo em prol das famílias. Vimos a necessidade da ampliação do ENOF a nível local ou regional onde estão presentes as comunidades (Liga, União e Instituto de Famílias). Consideramos a importância do fortalecimento das comunidades da Obra de Famílias que já existem nos quatro Regionais e sua expansão.
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Para amar, viver e anunciar Schoenstatt é necessário primeiramente mergulhar nesta fonte borbulhante de graças. Isso foi o grande testemunho transmitido no CIOF que trouxe para nós várias experiências com riquezas de iniciativas e a profundidade necessária para demonstrar o método de ação e o resultado comprovado. É nosso desafio seguir este roteiro para um frutuoso apostolado com as famílias.
Este artigo foi elaborado com a participação:
José Tomás e Lenyr Flávia Santos – Casal Conselhereiro da União de Famílias no Brasil
Marcelo e Gislaine Mafra – Superiores do Instituto de Famílias no Brasil
Ir. Jéssica Maria Gassen – Asses. Regional da Liga de Famílias- Regional Sol do Tabor
Ir. M. Patricia F. Lemes – Asses. Regional da Liga de Famílias – Regional Missionis