Aproxima-se o dia do embarque para a Jornada Mundial da Juventude e a expectativa dos jovens só aumenta.
Hoje quem nos conta sobre isso é o Pe. Rafael Mota. Ele é assessor da Juventude Masculina de Schoenstatt (Jumas) no Regional Coração Tabor. No dia 19, o grupo de peregrinos parte para Schoenstatt, depois para os encontros internacionais da Juventude, em Portugal, e finalmente, a JMJ.
Pe. Rafael conta:
Eu participei da JMJ 2013, no Rio de Janeiro, quando ainda era seminarista. Naquela ocasião, os jovens do mundo todo tiveram seu primeiro contato com o Papa Francisco. Foi algo poderoso, que remexeu estruturas e deu a todos um novo horizonte!
Dez anos depois, estou me preparando para me reencontrar com o Papa Francisco numa JMJ. Dessa vez, como padre e assessor da Juventude Masculina.
Com certeza, minha cabeça está ocupada com os muitos preparativos que envolvem essa viagem – afinal, sou responsável por todo um grupo de peregrinos.
Mas, no meu peito ainda bate um coração jovem, que espera ansiosamente um impulso renovador. Como desejo ser tocado novamente pelas palavras, gestos e testemunho do Papa Francisco! Preciso disso!
Quero voltar para o Brasil trazendo boas recordações, histórias para contar, algumas lembrancinhas, mas, acima de tudo: uma alegria missionária, capaz de ajudar as pessoas a renovar sua fé em Cristo e Maria, na Igreja e em Schoenstatt.
Deixar as muletas do pós-pandemia, para caminhar com forças rumo a um futuro mais bonito e emocionante com Deus.
Os membros do Jumas terão seu Encontro Internacional em Portugal, o Ignis. O jovem Guilherme Henrique Ribeiro da Silva, de Abatiá/PR, participou da última edição da Jornada e se anima para uma nova experiência:
Como você está se preparando para essa viagem?
Já na missa de encerramento da JMJ de 2019, quando o Cardeal anunciou que a próxima seria em Portugal, o desejo se manifestou fortemente e comecei a me organizar financeiramente para arcar com os custos. Quando tudo estava seguindo seu curso, uma provação. Mesmo depois de termos comprado e pago os aéreos, não viajaríamos. Confesso que, a partir deste momento, tomei mais a sério o Capital de Graças por essa viagem e, unido a ele, o empenho na Campanha S.O.S Juventude de Schoenstatt do Brasil. Em nosso grupo surgiram também muitas iniciativas locais, como venda de doces e rifas. Eu particularmente só vendi uma rifa e recebi diretamente algumas contribuições significativas.
O que espera da JMJ?
Espero encontrar a unidade e a pluralidade da Igreja, manifestada na diversidade de culturas, línguas, gostos, carismas, entre outras coisas bonitas com que vamos nos encontrar nestes dias. E tudo isso com um rosto jovem. Me recordo da frase de São João Paulo II, que diz: “A Igreja só será Jovem, quando o jovem for Igreja”.
O que espera da peregrinação a Schoenstatt?
Entusiasmo, ansiedade e nostalgia definem o que estou sentindo só de pensar que logo estaremos na Terra Sagrada de Schoenstatt. Eu me sinto privilegiado de poder retornar mais uma vez ao Santuário Original. Espero renovar o amor e fidelidade pela missão de Schoenstatt e o Carisma de nosso Pai e Fundador, na fonte original. Renovar para poder transmitir a outros.
Pode falar também da programação do Ignis?
No dia 14 de junho tivemos uma reunião com alguns representantes dos países e soubemos um pouco do cronograma que nos espera. O Ignis será marcado por muita animação, partilha entre países, momentos de oficina, passeios, espiritualidade e esporte. Para mim certamente a peregrinação, caminhando entorno de 15 km até o Santuário de Fátima, será um momento ímpar deste encontro que culmina com um encontro com a Mãe de Deus. E também não poderia deixar de dizer que teremos um festival da Juventude de Schoenstatt, mas aberto a toda a família, que vai contar com diversas atividades, entre elas a missa com Pe. Alexandre Awi, brasileiro e atual superior do Instituto dos Padres de Schoenstatt e Presidente da Obra Internacional de Schoenstatt.