Ir. M. Lourdes Fátima da Silva – Na oitava do Santo Natal, a Igreja celebra a solenidade da Mãe de Deus. A MATERNIDADE DIVINA é o primeiro dogma de Nossa Senhora. Nossa veneração a nossa senhora, está acima da veneração ao Santos e abaixo da adoração devida a Deus.
A igreja considera que o ser Mãe de Deus é o mais importante título que podemos dar Virgem Maria, pois, ela foi criada por Deus para esta missão. Quando a recebeu? Quando pronunciou o “Eis aqui a serva do senhor”
Em resposta a Nestório, que negava que Maria fosse a Mãe de Deus, dizia que ela era somente Mãe de Cristo homem, foi realizado o Concílio de Éfeso em 431, proclamou solenemente que Maria é a Santa Mãe de Deus.
Com Maria a Cristo no Espírito Santo ao Pai
O ensinamento insistente repetido pelos Papas e Santos de que o amor a Maria Santíssima é o caminho mais frutuoso, seguro e fácil para Cristo e por Ele no Espírito Santo ao Pai, é isso também que recebemos dos ensinamentos do nosso Pai e Fundador, Pe. José Kentenich.
Jesus prometeu enviar o Espírito Santo, não só aos seus discípulos, mas também a nós, Ele nos dará a conhecer tudo que Jesus ensinou. Nos dará a graça de compreender que a Mãe de Deus, é realmente minha Mãe, Mãe da cristandade. Santo Agostinho diz que Ela cooperou com a sua caridade para que nascessem na Igreja os fiéis, membros daquela cabeça de que Ela é efetivamente Mãe segundo o corpo .
O amor a Maria está inscrito em nosso coração
A maternidade terrena é um mistério – há uma relação de sangue e vida entre mãe e filho. Ser mãe é permanecer, até o fim da vida, com pleno cuidado pelos filhos.
Assim é a Mãe de Deus para conosco, já disseram os papas Pio X e a Leão XIII. Fomos concebidos no seio da Mãe de Deus, em Cristo, e Deus eterno dispôs que nenhuma graça nos seja concedida sem o auxílio dela. Por isso, desde o nosso batismo, o amor a Maria está inscrito de forma indelével em nosso coração.
Em nossos Santuários de Schoenstatt, Nossa Senhora é proclamada com o título de Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Seu título é expressão de seu amor maternal: Ela é Mãe admirável do Salvador e Mãe admirável dos remidos.
Outro sinal expressivo em nosso Santuário, encontra-se na moldura luminosa, ao redor da imagem: Servus Mariae Nunquam Peribit, o servo de Maria jamais perecerá. Quem a ela se consagra pode ter certeza de que será protegido como filho e terá uma morte feliz.
Uma outra expressão conhecida é, Mater Habebit Curam – a Mãe de Deus há de cuidar plenamente. A Mãe não deixa faltar o vinho mais necessário e irá nos ajudar sempre, pois ela é atendida pelo Filho.
Gerar Cristo novamente
A visão profética do Pe. Kentenich, apontou Maria como a primeira formada em Cristo e que forma Cristo na humanidade. A sua forma original de venerar, amar e se consagrar a Maria, revela o reconhecimento que ele tem de Maria na Obra da Redenção: Ela forma em nós a imagem do seu Filho Jesus, o homem novo. “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim!”
A saudação que usamos continuamente em nossas orações, confessa nossa fé na unidade de Cristo e Maria: No cum prole pia, benedicat Virgo Maria. Com vosso divino Filho, abençoai-nos ó Virgem Maria.