Ir. M. Nilza P. da Silva – Hoje, 23 de janeiro, a Igreja recorda em sua tradição o matrimônio de José e Maria.
Com a reforma do calendário litúrgico, no Concílio Vaticano II, a liturgia não celebra mais festivamente esse acontecimento, mas, a Igreja continua a motivar que recordemos desse enlace, pois constitui-se a Família que Deus mesmo escolheu para ser seu lar.
Pe. Marcelo Cervi escreve: “Celebrada pela primeira vez no início do século XV, esta festa litúrgica foi introduzida pelo Papa Paulo III, em 1546 e, em 1961, sob o pontificado do Papa João XXIII, foi considerada ‘de devoção’, pela Congregação dos Ritos que a inseriu ‘entre aqueles que podem ser celebrados em calendários particulares por motivos especiais e em lugares específicos’.” [1]
Recordarmos esse enlace de amor
Nosso Pai e Fundador, Pe. José Kentenich, fala sobre o Sacramento do Matrimônio: “Esta cerimônia exterior é uma expressão viva de que os noivos se pertencem um ao outro por toda a vida; pertencem-se tão perfeitamente quanto é possível pessoas humanas se pertencerem. Um coração no outro coração. No futuro um coração pulsará constantemente no coração do outro cônjuge. Ambos serão entrelaçados no amor, mas entrelaçados também no destino de suas vidas.”[2]
Casamento judaico
Pe. José Antonio Bertolin, explica que “o casamento judaico era celebrado com muita solenidade. A noiva esperava o seu noivo toda enfeitada e coroada com flores na cabeça, acompanhada por suas amigas, na casa do pai, enquanto que o noivo dirigia-se à noite, acompanhado de seus amigos, para a casa da noiva. Ali, na presença dos convidados, dava-se o início à cerimônia em que o noivo dirigia-se à noiva com estas palavras: ‘És minha esposa e eu sou teu esposo de hoje para sempre’. Em seguida, começava a festa que podia durar até uma semana.
O matrimônio de Maria com José foi destinado por Deus para acolher e educar Jesus, e por isso exigia a máxima expressão da união conjugal, ou seja, o dom total e completo de um para com o outro. Portanto, José como esposo viveu uma profunda experiência de comunhão intimamente ligado a Maria, conviveu com ela, partilhou com ela a sua vida e amou-a com um amor intenso, e da mesma forma foi Maria para com ele, tendo um sentimento natural de esposa, cultivando em seu coração sentimentos e afetos que eram destinados exclusivamente a José.” [3]
José e Maria se amaram e cuidaram um do outro
O Papa João Paulo II escreve que São José “assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo.” [4]
Nosso Pai e Fundador afirma que “a Mãe de Deus deve ter tido um delicado e intimo amor a São José, uma confiança irrestrita e sem limites e uma dedicação de vida, sem reservas, a São José.” [5]
“Esta memória devocional nos ajuda a redescobrir o seu papel de namorado e esposo de Maria, rezando pelos noivos e pelos casais, para que descubram nesse casal uma inspiração segura para a sua caminhada a dois,” conclui Pe. Marcelo Cervi
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Fonte:
2. Homilia em um casamento, em Milwaukee/EUA, livro: “É grande este mistério”
3. Aleteia
4. Carta Redemptoris Custus, 1
5. Conferência para as Irmãs de Maria
Como é lindo a vida da Sagrada Família. Não conhecia a data.realmente com a bênção de Deus sobre o sacramento do matrimônio e desafio nos dias de hj ,porém nossa fe em Jesus e Maria superamos todas as investidas q se houver.porq e Promessa de Deus em deucfilho jesus.o matrimônio de um casal q se amam e se doam amém.
Amém! É uma obra de Deus.
Eu não tinha esse conhecimento, mas fiquei feliz em saber é de aqui em diante relembrar.