Valda Perez – Gertraud Von Bullion foi a primeira schoenstattiana. No dia 11 de junho celebramos a sua volta ao lar eterno. Confira abaixo 13 curiosidades sobre nossa heroína!
Era uma condessa
Gertraud von Bullion descende de uma família nobre da alta burguesia. Ela esforçava-se por unir a nobreza da alma à nobreza de nascimento, pois aspirava servir a Cristo e as almas, tal como os seus antepassados tinham feito ao serviço do rei temporal.
Primeira mulher de Schoenstatt
Como primeira mulher neste novo movimento religioso, ela torna-se co-fundadora e co-formadora. Sua paixão foi a União Apostólica, que era e continua sendo uma Comunidade única. Ela vivia para esta finalidade e ofereceu seu “tudo” para o início, dedicou ao trabalho apostólico e à União Apostólica a sua força, o seu tempo livre, a oblação de todo o seu amor.
Era melancólica
Em um dos relatos do internato onde estudou quando criança encontra-se o seguinte relato: “Ela era tímida, tinha bom coração, era bastante dotada, um pouco melancólica”. Anos mais tarde, a jovem Gertraud reconhecia em si o temperamento dado por Deus: “Ninguém supõe em mim um melancólico… Mas, faz parte do ser do melancólico, que em 4/5 ele tenha de abrir caminho sozinho”.
Ideal Pessoal
Senhora, Mãe. Todo meu amor para o teu Jesus, toda a minha força para as almas como teu instrumento.
Recitava cânticos para não deixar os pensamentos ruins tomarem conta de si
“Logo que os pensamentos, as preocupações e reflexões surgem, rezo os versos do meu cântico ao Coração de Jesus: Deposito todas as minhas preocupações em Ti, amado Coração, pois aí está tudo bem abrigado, e tranquila posso eu ficar. Ou as palavras da letra dum cântico de Vurtemberga: Ó meu cristão, deixa Deus só atuar”.
Dedicou-se inteiramente ao apostolado
O espírito apostólico a impulsionou para um engajamento incansável e generoso. Gertraud dedicou-se inteiramente ao apostolado. Foi sua “primeira vocação”, como foi o caso do amor em Santa Teresinha de Lisieux. Por amor à Mãe de Deus e inflamada por ela, ela queria conquistar as pessoas para Cristo e ampliar e expandir o seu Reino. Essa foi a primeira instância de sua ação, uma sagrada prioridade, à qual ela queria submeter todas as outras coisas.
Rezava o terço escondida
Cedo, já se manifestava nela uma inclinação clara para a piedade. Criança de sete anos, rezava o terço no caminho para a escola e, para que a sua oração não fosse notada por ninguém, gostava de usar um agasalho para as mãos em que facilmente podia esconder o seu pequenino rosário.
O mais simples
Ela tomou muito a sério o espírito de pobreza, procurava viver a pobreza apostólica no seu vestir, renunciava a livros, concertos e teatros para poder ajudar os necessitados. No hospital ela pôde, alegremente, confessar: “As minhas necessidades pessoais, graças a Deus, são tão pequenas que, às vezes, me sinto tão livre como um passarinho a voar”.
Lentidão
Por fazer tudo com excelência, acaba sendo mais lenta, porém isso não a incomodava. Uma vez, ela escreveu às unionistas, para se desculpar: “A lentidão é uma parte do meu Ideal pessoal, ou seja, da ideia de Deus acerca de mim. Vossa lenta, Gertraud”.
Gratidão
Gertraud tinha o hábito de parar alguns instantes, no meio do divertimento, e rezar uma jaculatória a Jesus na Eucaristia, oferecendo-lhe, no meio das alegrias do mundo, o seu coração como puro tabernáculo.
Servir
Estava sempre presente onde houvesse algo para fazer. Ela queria servir principalmente com o exemplo.
Enfermeira
Em Agosto de 1914, Gertraud já se inscrevia como voluntária na Cruz Vermelha, para consagrar à pátria as suas forças como enfermeira de guerra. Ela trabalhou por 4 anos como enfermeira na guerra, nesse período contraiu uma doença que evolui para tuberculose.
Antenada com a moda
De acordo com seu modo de ver, as unionistas deviam exercer o “apostolado da moda” e mostrar ao mundo que, mesmo usando roupas da moda apresentar-se de forma atraente e honesta”.
Fonte: jufem.com.br