Em qual comunidade de Schoenstatt, Deus quer que eu ajude a Mãe e Rainha em sua missão? Esta não é uma pergunta tão fácil de se responder, pois o Pe. Kentenich fundou nada menos do que 26 comunidades dentro da Obra de Schoenstatt. A clareza do lugar em que Deus deseja que realizemos nossa vida é nos dada na oração, na reflexão e no conhecimento.
Cinco candidatas à União Feminina de Schoenstatt, Emily Silva, Josiane Marques, Marina Madrid, Mozaniela Moraes e Taciana Ferreira, acreditam que este é o seu lugar, em nossa grande Família. No início deste mês, elas se reuniram para dias de retiro, junto ao Santuário Tabor da Morada da Alegria, em Araraquara/SP, e partilham conosco essa experiência da graça.
A Aliança de Amor é força de vida
Josiane e Taciana contam que o grupo é acompanhado pela Teresinha Cigoli e as conferências do retiro foram ministradas pelo Pe. Antônio Bracht, Assessor Sacerdotal da União Feminina. A palestra de encerramento é da unionista Sandra Feres. O tema que norteou as reflexões é: A Aliança de Amor é a nossa força de vida.
“Durante os três primeiros dias, foi um retiro de silêncio”, a fim de que cada uma “pudesse estar sozinha, silenciar e se deixar conduzir pela luz do Espírito Santo. Oferecer o ‘sacrifício do silêncio à Mãe de Deus’”, para aprofundar a Aliança de Amor e “refletir nesse período de discernimento (e lançar) o olhar para os próximos meses”.
Elas contam que tiveram também momentos de vivência e partilhas com as Unionistas que residem em Araraquara. Tudo isso ajudou-as a aprofundar-se na origem da Obra de Schoenstatt, o 18.10.1914, e o carisma do Fundador. Apesar do conteúdo para as reflexões ser o mesmo, “as experiências que cada uma vivenciou, soam de forma única e diferente!”
Conectou-me com o centro da minha vida
Segue um pouco do que o Espírito Santo soprou no coração das candidatas durante o retiro:
Para Taciana “A experiência de vivenciar o retiro de silêncio foi muito significativa. Devido as demandas do trabalho, raramente consigo desconectar das redes sociais, do mundo e me conectar mais diretamente com Deus. Retomar os estudos da Aliança de Amor, sob a ótica da União, me fez repensar sobre meu ideal pessoal, sua importância na construção do ideal enquanto curso… e a Aliança de Amor como dinâmica de vida.”
Josiane atua como enfermeira, num ritmo agitado de trabalho, e diz que o retiro foi um presente da “bondade de Deus que me permitiu vivenciar dias tão intenso de orações, graças e alegrias… O retiro e a formação me conectou novamente com o centro da minha vida, Cristo, e me fez ver quão importante e lindo é a vida de uma leiga consagrada no meio do mundo!”
Aprofundou o nosso vínculo pessoal
“Pude presenciar o profundo amor que o bom Deus tem por nós,” conta Marina. “Nos momentos de silêncio consegui escutar o que o bom Deus tinha para me dizer, pensar em especial em minha vocação. Outro momento muito especial foi poder conviver e conhecer mais minhas irmãs de curso, como cada uma é de uma parte do Brasil e nossos encontros são apenas online… Estar juntas foi de grande aproveito para aumentar nosso vínculo.”
Aprofundar no coração o vínculo com Deus, com Maria e com o Fundador é o que destaca Emily: “Aprendi silenciar para escutar a voz do bom Deus e e aprofundar mais na Aliança de Amor que selei com a querida Mãe”
Mozaniela resume esses dias com a palavra: “Gratidão… Foram dias que nos fortalecem na caminhada.”
As retirantes partilham que tiveram também contato com a Família de Schoenstatt, do local, uma experiência que as fortalece. Depois, “pudemos partir para o mundo, em missão, como verdadeiras schoenstattianas, levando as graças que irromperam e jorraram em profusão,” finalizam Taciana e Josiane.
Texto: Ir. M. Nilza P. da Silva com a contribuição de Taciana Ferreira e Josiane Marques.
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