Nesta semana dedicação a vocação sacerdotal, Pe. Evandro Viana Carvalho, da diocese de Uruguaiana/RS, fala sobre a influência da coordenadora da Campanha da Mãe Peregrina, Eva Alves, sobre a sua vocação:
“Algumas pessoas entram na nossa vida e ganham um significado que só nós sabemos mensurar. A Eva Alves é uma destas pessoas, pois, hoje sou padre porque ela também descobriu em mim uma vocação. Ela tinha um jeito simples, humilde, dedicado às coisas de Deus e sua Igreja e uma paixão por Nossa Senhora que me encantava.
Falava até quando estava em silêncio
Os seus gestos diziam algo. Herdei dela o carinho por Maria, que carrego hoje. Ela me ensinou a rezar o terço e, entre tantos momentos que me vem à memória, recordo o dia em que fomos à uma reunião, na Paróquia Nossa Senhora Conquistadora, de Alegrete/RS, minha paróquia de origem. Fomos debaixo de uma chuva torrencial e, nós dois, dividindo um guarda chuva e nos protegendo, enquanto recitávamos a oração do terço. Paramos debaixo de uma marquise e, enquanto esperávamos a chuva diminuir, as contas do terço nos faziam companhia e segurança. Ela sempre me lembrava deste episódio, como forma de me recordar que a nossa amizade nasceu em volta do rosário.
Quando eu era adolescente, Eva me conduziu na fé, até me tornar um missionário da Mãe Peregrina e compreender a bonita responsabilidade de levar a capelinha às famílias. Aos 16 anos, passei a missão pra minha mãe, Vanda Carvalho, para entrar para o seminário.
Seu coração mariano pulsa em mim
Num dia 17 de outubro, Eva foi se unir a Maria que tanto amou nesta terra. Era vésperas do dia 18 de outubro, dia da Mãe e Rainha três vezes Admirável de Schoenstatt. Para mim isso é um sinal muito grande e confortador que a Mãe e Rainha quis nos dar. Meu coração de amigo e de pastor, pelo carinho dela para com a minha vocação que ajudou a cuida, dói (de saudades) pela convivência que tivemos. Contudo, tenho a certeza de que ganhei uma intercessora junto à Mãe de Jesus. Agora, o coração da querida Eva continua a pulsar em mim e nos que, assim como eu, aprenderam com ela a ser mais de Deus e de Maria. Que a fé na Ressurreição nos reúna um dia de novo”.
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