“Deus tem um plano de amor e de vida para cada um de nós”
Há muitos anos, Luiza Maria da Costa, de Londrina/PR, iniciou um novo caminho em sua vida. Foi em 1988 que ela conheceu a Liga Apostólica Feminina de Schoenstatt e, por esse ramo, descobriu sua vocação. Com o coração no Santuário, ela faz da vida pessoal, familiar, profissional – é cabeleireira por profissão – uma oportunidade de testemunhar o amor de Deus.
Neste domingo em que celebramos a vocação dos leigos, Luiza conta mais sobre seu caminho vocacional.
Como você descobriu sua vocação laical em Schoenstatt?
O meu primeiro contato com o Movimento Apostólico de Schoenstatt se deu ainda na minha adolescência, por um período de internação no Hospital Santa Casa de Londrina. Conheci o Movimento por meio de uma Irmã de Maria, que me fez uma visita, me entregou uma novena do Pe. José Kentenich e me presenteou com uma imagem da Mãe e Rainha. Foi essa mesma Irmã (Ir. Maria Luiza Grando) que, tempos depois, me orientou e ajudou na opção de escolha e também me preparou para a consagração de vida.
Quando saí do hospital, passei a visitar frequentemente o Santuário, pois me sentia muito bem dentro dele e com a presença da querida Mãe de Deus. Desde criança tinha um amor muito grande para com Jesus Eucarístico e assim fui sempre buscando algo a mais, que viesse ao encontro do meu anseio.
Numa dessas visitas ao Santuário da Mãe e Rainha, em 1988, conheci uma Irmã que me encaminhou para a Liga Apostólica Feminina de Schoenstatt (Lafs), ramo que tem como ideal ser Tabernáculo vivo, guarda e Portadora do Tesouro. Na Lafs me preparei para a Aliança de Amor com a Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt, selada no dia 25 de fevereiro de 1990.
E assim, participando da Liga Apostólica Feminina, pela Aliança de Amor, descobri a minha verdadeira vocação: ser uma leiga consagrada, com total liberdade de doação, por amor a Deus, e sendo um reflexo de Maria Santíssima por meio do apostolado do ser e agir onde estiver – na família, na profissão e na comunidade. Procuramos atuar nas diversas áreas da sociedade, procurando ser sal da terra e luz do mundo, servindo a Igreja de Jesus Cristo com amor, alegria e humildade, vivendo e testemunhando aos irmãos os ensinamentos do Evangelho.
A vida do leigo solteiro é uma vocação?
SIM, é uma vocação. Ela é dom do amor de Deus, pois Deus tem um plano de amor e de vida para cada um de nós, sonhado e idealizado para cada um. Ele precisa da colaboração dos seus filhos escolhidos para ajudá-lo no seu plano divino da salvação em todos os tempos que é de sempre e para sempre.
As Ordens Religiosas, os sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos casados ou solteiros são o fermento que faz a massa crescer e o sal que dá sabor ao projeto de vida plena de Deus. Isso com cada um colaborando, atuando e servindo com amor, seja onde estiver e no estado de vida para o qual Deus o chamou.
Que consequências essa escolha de vida traz?
Um comprometimento maior e responsável pelo reino de Deus, fidelidade e consciência de missão. Estar sempre buscando conhecimentos, aprimoramentos e um compromisso transformador, que nasce do amor a Deus, buscando soluções e encontrando forças e equilíbrio na sua Palavra, na oração, nas celebrações eucarísticas os sacramentos da Santa Eucaristia.
Também imergindo nas graças do Santuário, que ajudam em minha santificação diária. Espelhando-se no exemplo do Pai e Fundador, Pe. José Kentenich, para ser presença e testemunha do amor de Deus no mundo, sendo fiel ao meu “sim”.
Considero-me uma filha predileta, por ter sido escolhida e amada por Deus, pela Mãe e Rainha e o Pai Fundador por fazer parte desta Família de Schoenstatt.Sinto-me muito feliz e grata por ter sido aceita na Liga Apostólica Feminina de Schoenstatt e assim poder contribuir com meu 1% , o pouco que posso para a Obra de Deus e da Mãe e Rainha. Assim ser um “Tabernáculo vivo na mão do Pai, Tabor para os novos tempos”.
Lindo testemunho, Luiza!
Que Jesus, a MTA e nosso Pai sempre abençoem a LAFS e nos enviem santas vocações solteiras bem no sentido literal da palavra, sem os modernismos.