O 24º Santuário de Schoenstatt do Brasil
Mariane Teles – Qual a herança mais preciosa que uma geração pode deixar aos seus sucessores? O padre Kentenich nos responde no primeiro documento de fundação: “(…) Sem dúvida, maior ação apostólica não podemos realizar, herança mais preciosa não podemos legar aos nossos sucessores do que mover Nossa Senhora e Rainha a estabelecer aqui, de modo especial, o seu trono, distribuir seus tesouros e realizar milagres da graça”.
Desde o dia 08 de setembro de 2024, o “aqui” agora é também a cidade de Maringá/PR, que passa a abrigar o 24º Santuário filial da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt no Brasil.
Um dia em que se podiam ouvir por todos os lados a expressão “o céu tocou a terra”, a dedicação a Deus do Santuário marcou uma conquista de 25 anos da Família de Schoenstatt de Maringá, que assumiu com esperança e amor durante todo o período de construção o título de “geração fundadora”.
Dom Frei Severino Clasen, arcebispo de Maringá, presidiu a Santa Missa e começou sua homilia comparando o Santuário – uma capelinha tão pequena, ao nosso coração, que também é pequeno, mas que faz algo tão misterioso que é gerar vida, impulsionando-a a nunca se apagar diante do grande mistério que é Deus.
E é a partir dessa ação de gerar vida, que a Mãe de Deus foi atraindo corações juvenis na Família de Maringá, que foram capazes de sonhar e desejar um novo trono de graças a Ela. Solange Borges, integrante da Associação da Família de Schoenstatt de Maringá, relata como se sentiu atraída:
“Me lembro da primeira vez em que estive nesse local, eu e meu marido Edson fomos levar nossa filha Isabella para vender bombons da Jufem, e vi toda aquela gente trabalhando com tanto amor e isso ficou no meu coração. Foram inúmeras ofertas ao capital de graças, missões, vivências, encontros e promoções que a Família de Schoenstatt ofereceu até conseguirmos chegar nesse dia.”
Nathalia Macedo, da Jufem Maringá, nos conta que “ver milhares de pessoas reunidas, com um único propósito, me faz pensar que a Mãe de Deus ali escolheu estar, para sempre. Agora temos o nosso Santuário de Maringá. Dentre tantas sensações, a de felicidade foi a maior de todas: feliz por ver o Santuário, por muitas pessoas terem vivenciado o dia, por ter participado e por ser Schoenstatt”.
A missa de dedicação reuniu cerca de 4.500 fiéis, vindos do Brasil inteiro e de outros países. Uma das horas mais marcantes foi a entrada triunfal do quadro da Mãe de Deus, que ao som de Magnificat, desfilou rumo a sua morada definitiva, enquanto as lágrimas caiam de muitos olhos. Uma certeza: Se ali, em Maringá o sol que brilhava perto dos 37ºC, não era mais forte do que os corações ardentes das pessoas que ansiavam viver aquele momento.
Além da emoção, no Santuário de Maringá também havia ações concretas: As ofertas ao capital de graças, guiadas pelo lema: “Surgirá o Santuário, onde se alimenta o espírito e o próximo”, arrecadou mais de 5 toneladas de alimentos, que foram destinados para instituições, ações sociais e obras de caridade de todo o país.
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Preciso consertar meu comentário acima
Um texto maravilhoso sobre liberdade. Mexe com o nosso interior, reforça a nossa fé e abre caminho seguro, num terreno muito difícil de trilhar que é a vida atualmente.
Graças ao bom Deus o padre Kentenich, nosso pai espiritual nos deixou as ferramentas para uma vida segura na família de Schoenstatt.
Obrigada pelo chamado espiritual e por ter permitido meu acolhimento.
Sempre lamento não ter chegado antes em Schoenstatt, mas sou feliz porque cheguei.