No mês de setembro, três festas marianas são celebradas em praticamente uma mesma semana: A Natividade de Maria, no dia 8, o Nome de Maria, no dia 12, e as Sete Dores de Maria, no dia 15. Cada festa concentra nossa atenção em um aspecto diferente da personalidade da Mãe de Deus:
- Nós a vemos como a aurora que anuncia a salvação vindoura em sua pessoa e aponta para Cristo como o Salvador esperado;
- Recordamos seu “sim” em se colocar à disposição de Deus para o plano de salvação, que foi o pré-requisito humano para a encarnação de Deus;
- Admiramos sua fidelidade, com a qual ela não duvida do amor de Deus mesmo no sofrimento.
Algumas festas marianas foram introduzidas pela Igreja para ilustrar uma declaração doutrinária, outras celebram dias de ação de graças pela ajuda recebida em momentos difíceis de necessidade, que as pessoas atribuíam à intercessão da Mãe de Deus. Por exemplo, o dia 12 de setembro comemora a vitória dos exércitos cristãos na batalha contra o exército turco perto de Viena em 1683.
Porque ela é vencedora…
Maria tinha um significado especial para o Pe. Kentenich. Ele nunca conseguia falar o suficiente sobre ela. Em sua própria pessoa, ele experimentou como seu relacionamento com Maria curou as feridas de sua alma. Ele queria transmitir essa experiência a outras pessoas. Por isso, incentivou os jovens que lhe foram confiados como diretor espiritual a se comprometerem com Maria. Seu amor pela Mãe de Deus incentivou os rapazes a se educarem e a se deixarem moldar por ela. José Engling é um exemplo notável. Nós também somos convidados a nos entregarmos a Maria na Aliança de Amor.
Ao mesmo tempo, o Pe. Kentenich via em Maria a imagem ideal de como Deus via o homem redimido. Ele nunca se cansava de proclamar suas glórias. Para ele, falar sobre ela significava também encorajar as pessoas a alcançarem essa imagem ideal. Somos convidados a nos orientar por seu exemplo na Aliança de Amor.
O Pe. Kentenich experimentou várias vezes como é receber a ajuda, em situações difíceis, por meio da intercessão da Mãe de Deus. Sua confiança no poder intercessor da Mãe era inabalável. É por isso que ele sugeriu dar a ela o título de “Vencedora”. Na Aliança de Amor, somos convidados a confiar na Mãe em nossas necessidades.
Em outubro de 1974, há 50 anos, a Família Internacional de Schoenstatt coroou a Mãe de Deus como “Vencedora Três Vezes Admirável” na Igreja da Adoração, no Monte Schoenstatt. Esse dia de recordação nos encoraja a refletir sobre o papel da Mãe de Deus nos desafios atuais da sociedade e da Igreja e nas necessidades de nossas próprias vidas, a nos orientar em sua imagem, a nos confiar à sua intercessão e a compartilhar nossas próprias experiências com ela com os outros. Ela também quer se mostrar vitoriosa hoje e em nossas vidas. Isso também deve se aplicar a nós: Nunca falamos o suficiente sobre Maria…
A bênção de Deus, no Dia da Aliança!
Dr. Bernd Biberger
Diretor Geral das Irmãs de Maria de Schoenstatt
Tradução: Karen Bueno
Fonte: Schoenstatt.com
O título do texto diz tudo.
No entanto, também nunca é demais falar do Pe. Kentenich, filho devotado e muito amado de nossa Mãe e Rainha.
Obrigada por sempre estarem nos revelando as glórias de Maria!
Servus Mariae Nunquam Peribit!