Novena de Natal
A esperança é mais forte, porque «um Menino nasceu para nós».
Introdução
No dia 24 de dezembro, abriremos o Ano Santo no qual celebraremos os 2025 anos do nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo. O Papa Francisco convida-nos a cultivarmos a virtude da ESPERANÇA neste Ano da Graça, tornando-nos Peregrinos de Esperança. No próximo ano, celebraremos também os 75 anos do início da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt. Somos chamados e desafiados a ser, com a Mãe Peregrina, Missionários da Esperança.
No Santuário, Maria dá novamente à luz o seu Filho Jesus. Através da sua imagem peregrina, deseja fazer da nossa casa também um Santuário, um novo Belém onde Jesus quer nascer neste Natal. Ele é a Luz da nossa Esperança.
Nesta novena em preparação ao nascimento de Jesus, vamos meditar sobre algumas partes da bula de proclamação do Ano Santo, do Papa Francisco: “A esperança não engana”, e, também, deixar-nos motivar pelo exemplo de João Pozzobon, o instrumento que Nossa Senhora escolheu para iniciar a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, no Ano Santo de 1950.
Em cada dia da novena, ser-nos-á proposto um trecho da Sagrada Escritura, do Papa e de João Pozzobon, nos quais podemos meditar à luz desta pergunta:
Qual é a mensagem de Deus para mim através destas palavras, hoje?
E, ao longo desta novena podemos muitas vezes dirigir esta súplica ao Céu:
“Vem Jesus, ó Rei divino, ao meu pobre coração.
Eu te espero com saudade, alegria e gratidão.
Se o mundo te rejeita com dureza e rigor,
minha alma te acolhe com ternura e amor.” (Pe. José Kentenich)
João Pozzobon foi um homem que viveu a virtude da esperança de modo admirável. Esta fundamentava-se no seu amor a Jesus, a Maria e ao Santuário.
Para explicar a importância da vinculação ao Santuário, João citou o seguinte exemplo, referindo-se à aboboreira:
“Ao ser plantada, a aboboreira vai criando longos ramos, que se alastram sobre a terra. De tanto em tanto, prendem-se a ela por meio de guias, através das quais a planta se alimenta. Se a planta, já estendida a certa distância, com bastantes guias que a prendem à terra, é cortada da sua origem, ela pode continuar dando flores, porém, não produzirá mais sementes devido à perda de contacto com a sua raiz principal. De maneira semelhante, (também nós) devemos permanecer unidos à origem de Schoenstatt, se queremos produzir frutos nessa grande Obra”. (Esteban Uriburu, Herói hoje, não amanhã)
Podemos ver no exemplo da aboboreira a virtude da esperança. No momento em que não cultivarmos a fé e cortarmos o vínculo que nos liga a Deus, perdemos a esperança, perdemos o sentido da vida e vamos secando, não produzimos mais frutos. Na medida em que permanecermos vinculados ao Santuário pela Aliança de Amor com Maria, seremos um sinal de esperança na vida de muitas pessoas, assim como foi o servo de Deus João Pozzobon.
Texto: Ir. M. Cristiane Batalin – Irmãs de Maria de Schoenstatt / Portugal
1º dia – Todos esperam
2.dia – A esperança não engana