Pe. Vitor Hugo Possetti – Continuação do artigo em que João Luiz Pozzobon proclama como Ano da Esperança, na Campanha da Mãe Peregrina.
João Luiz Pozzobon continua a explicar o quando com o lema, proclamado em setembro de 1967:[1]
“Por todas estas disposições (no quadro), pode-se testemunhar que é um anúncio de alegrias e graças. Do seu Santuário elevar as consciências, é um início de desprendimento do mundo para ser capazes de realizar para qual finalidade somos criados.”
As diversas atividades realizadas com sacrifícios
João destaca que a Imagem Peregrina atrai, “porque ela partiu de um lugar que muitos se sacrificam e rezam por todos, muitos sacrifícios depositados” Ele cita as “visitas às famílias em domicílio, visita às escolas, toda a organização das missas anuais, os grupo dos jovem Padre Maximo, o grupo dos homens, sua consagração no desfile do Santo Rosário, a Vila Nobre e as Capelinhas… entre os humildes, nos rincões, assim, tudo incluindo, produz uma soma de terços com média de mais de mil por dia. Tudo isso é ligado as longas caminhadas a pé, é conduzida pelo ombro, que nele já criou um sinal[2], e logo que apareceu foi uma alegria servindo de testemunho, confirmando as longas caminhadas… que por vezes acontece fazer numa só vez 18 a 22 quilômetros, sem descanso, só por um instante para abaixar-se e beber água dos açudes apanhada com as mãos, e beber.”
Um homem de esperança
No quadro João deixa perceber que era um homem de esperança, também diante das dificuldades, dizendo que até mesmo elas contribuem para o crescimento espiritual:
“Quando ela mesma permite os problemas, sua campanha não é entendida, facilmente a dispensam como uma coisa não necessária, deixando de aproveitar esta oportunidade da santa união. Quando se apresenta estas oportunidades são mesmo que um pequeno fósforo aceso e que é jogado no meio das grandes chamas, que vive um ideal, o pequeno fósforo jogado nas chamas, que representam as dificuldades, quando se dispensam esta visita. De um fogo pequeno, jogado nas chamas de um ideal, ele só pode aumentar o fogo do amor. Assim, de uma forma ou de outra cooperam. As dificuldades são um aprofundamento, é aonde busca as coisas mais preciosas: celestiais.”
Sinais de esperança
Tanto as decepções, quanto os bons frutos, são sinais que encorajam. Ele segue destacando alguns sinais bons:
Em uma visita a uma localidade que, há 11 anos, a Peregrina não ia, ele encontrou muita fé: “Os homens dispensaram seus trabalhos e a seguiram… Uma família… a mãe agraciada pela graça que recebeu, há 11 anos: A saúde de seu filho. Por um sinal de fé, (ela) guardou um ramo de rosas e, por (para) esta visita fez um altar, (com) um buquê de flores e, junto as rosas: o raminho de 11 anos. (Ela) o guardou como uma memória da graça que recebeu (para) seu filho, como agradecimento e unida a Deus.”
Sua gratidão
Nesse ano de 1967, além da peregrinação do João, havia uma estatística: “Soma das famílias organizadas: 7.970. Imagens que circulam: 286”.
Ele dizia que “não há palavras para esclarecer suficientemente, porque tudo Ela (a Mãe e Rainha) eleva ao sobrenatural… A Mãe transforma numa sagrada primavera, como sonho dos lírios dos campos, da mais pequena flor até a maior, fala a Mãe numa sincera inocência, na sua longa jornada de peregrinação, enchendo os corações de perfumes celestiais.”
Com a esperança da pedrinha verde
Assim, João Luiz Pozzobon comemora os 17 anos da Campanha da Mãe Peregrina, iniciada em 1950. Ele reforça que a verdadeira esperança tem por meta as coisas do Céu: “A Mãe Peregrina, com todas estas riquezas, vai partir, dando início aos primeiros passos dos 18 anos. A esperança é de uma riqueza espiritual, incentivar as vivencias de Jesus, seu Filho.”
A renovação da coroação da Mãe e Rainha, nesse ano de 1967, foi “com a esperança da pedrinha verde”.
Também nesse jubileu de 75 anos dessa Campanha abençoada, queremos renovar o desejo que Schoenstatt seja sinal de esperança, a Campanha da Mãe Peregrina, e com ela cada um de nós, como Missionários da Esperança, sejamos instrumentos que apresentam e ajudam a sermos todos peregrinos das riquezas celestes.
O quadro termina com a assinatura: “O pobre servo: João Luiz Pozzobon”
[1] Os textos entre aspas estão assim como Pozzobon deixou escrito
[2] Ele se refere ao calo no ombro em que apoiava a imagem da Peregrina Original