Agradecemos a Deus essa graça
Meu nome é Anna Maria Coelho Silva de Campos e resido em Santos/SP. Pertenço ao Movimento de Schoenstatt desde 1997, vinculada à Liga das Famílias e três anos depois à Campanha da Mãe Peregrina.
Em 26 de julho de 2019 fui trabalhar em São Paulo e aproveitei para ver meus filhos, noras e netos. Ao visitar a família de meu filho Eduardo, sua esposa, Jéssica, grávida de gêmeos univitelinos, disse que a ultrassonografia daquele dia mostrava um problema gravíssimo: restrição de crescimento intrauterina, que poderia levar a óbito um ou os dois bebês. Chorosa, disse: “Sogra, Deus me deu dois filhos. Eu agora quero os dois”.
Ela estava na 17ª semana de gestação e o bebê menor não tinha 300g. Os exames, feitos com equipes especializadas, mostravam índices de fluxo sanguíneo alarmantes para o bebê menor, tornando o quadro nada favorável. Ao chegar em casa, diante de nosso Santuário Lar “Família Tabor”, rezei o terço e a oração de canonização do Pe. José Kentenich, pedindo fervorosamente que intercedesse junto à Mãe de Deus por um milagre. Meu marido e eu passamos a rezar a oração da canonização diariamente.
Minha nora não poderia tomar remédios: o que melhoraria o fluxo sanguíneo do bebê menor, prejudicaria o outro. Se o quadro fosse no 6º ou 7º mês de gestação, mais comum, o parto poderia ser antecipado.
Minha nora e meu filho ouviram outro médico, que disse ser necessária uma intervenção cirúrgica imediata para tentar salvar o bebê maior. Eles permaneceram, porém, com a equipe médica que vinha acompanhando o caso e os orientava a viver “um dia de cada vez” (ao que eu acrescentava: “e um milagre a cada dia”). Poucas semanas depois, porém, ao realizar mais uma ultrassonografia, essa equipe médica viu que a cirurgia seria inevitável e deveria ocorrer nos próximos dias. Desesperada, intensifiquei a corrente de amor de orações, que incluía parentes, pessoas que rezam o terço na Ermida Tabor da Acolhida, em Santos, Irmãs de Maria de Atibaia e Vila Mariana e amigos schoenstattianos. Muitos rezavam a oração de canonização do Pai e Fundador.
Contando apenas com as orações, poucos dias depois o novo exame de ultrassom apontou estabilidade no quadro. Exame após exame, a cirurgia foi sendo adiada até ser descartada. Nossos bebês nasceram na noite de 12 de novembro de 2019, com 33 semanas de gestação (muito além do esperado até pela equipe médica). João Marcos, o mais velho, nasceu com 2,395 kg e teve alta no dia 30 do mesmo mês. Lucas, com 1,495 kg, teve alta quando completou um mês. Ambos são saudáveis do ponto de vista físico e neurológico. Agradecemos a Deus essa graça (para nós, milagre), por intercessão do Pe. José Kentenich.
Anna Maria Coelho Silva de Campos
Santos/SP