Os Santuários revelam a atuação de Maria
O Código de Direito Canônico define que um santuário é “a igreja ou outro lugar sagrado aonde os fiéis, por motivo de piedade, em grande número acorrem em peregrinação, com a aprovação do Ordinário do lugar” (can. 1230). Os Santuários marianos são assim chamados porque, neles, Maria se torna presente e atua como intercessora em nosso favor junto a Deus. Eles surgem por iniciativa divina e, por sua história, cada um traz uma mensagem que o caracteriza de modo original, como exemplo: Aparecida, Lourdes, Guadalupe, Fátima…
A Santa Igreja aprova e estimula as peregrinações aos Santuários, onde os fiéis vão pedir ou agradecer as graças recebidas. São João Paulo II, ao visitar um país, sempre visitava o seu Santuário Mariano Nacional.
Reunidos em Puebla, os Bispos escrevem: “Sabendo que a mensagem não está reservada a um pequeno grupo de iniciados, de privilegiados ou eleitos, mas se destina a todos, a Igreja consegue essa amplidão de convocações das multidões nos Santuários e nas festas religiosas. Aí a mensagem evangélica tem oportunidade, nem sempre aproveitada, de chegar ao coração das massas” (Puebla, 449).
Na Conferência de Aparecida eles confirmam: “A decisão de caminhar em direção ao santuário já é uma confissão de fé; o caminhar é um verdadeiro canto de esperança e a chegada é um encontro de amor. O olhar do peregrino se deposita sobre uma imagem que simboliza a ternura e a proximidade de Deus. Aí, o peregrino vive a experiência de um mistério que o supera, não só da transcendência de Deus, mas também da Igreja, que transcende sua família e seu bairro. Nos santuários, muitos peregrinos tomam decisões que marcam suas vidas. As paredes dos santuários contêm muitas histórias de conversão, de perdão e de dons recebidos que milhões poderiam contar”. (Doc. de Aparecida, 259-260).
O Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt
O primeiro Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt está localizado em Schoenstatt, na cidade de Vallendar, na Alemanha. No mundo inteiro há mais de 200 Santuários, iguais ao Original. Uma característica específica do Santuário de Schoenstatt está na livre cooperação humana como condição para que Maria permaneça ali de modo atuante. O lema do Movimento de Schoenstatt, “Nada sem vós, nada sem nós”, nos desperta para que nos empenhemos seriamente pela santidade, vivendo fielmente nossa Aliança batismal.
A origem do Santuário efetuou-se por meio de uma Aliança de Amor realizada pelo Pe. Kentenich e os seminaristas com a Mãe de Deus. A frutuosidade de sua existência está relacionada à fidelidade a esta Aliança. Cada pessoa que sela a Aliança de Amor se insere nesse compromisso mútuo e se dispõe a colaborar para que a Mãe de Deus continue a operar prodígios de transformação nos corações e tornar essa pequena Capelinha um Santuário de graças. Essa colaboração humana chamamos de contribuições ao Capital de Graças.
O Santuário é origem de toda a Obra Internacional, pois pela missão que Deus confiou à Mãe de Deus, em renovar o mundo por meio de pessoas renovadas, ela suscitou cada comunidade schoenstattiana. O Movimento Apostólico de Schoenstatt nasce e se desenvolve a partir do Santuário, a serviço da Mãe de Deus.
Desta forma, o Santuário de Schoenstatt não é somente um lugar de peregrinação e de graças, mas, é também uma escola de santificação e de envio missionário.
São finalidades do Santuário de Schoenstatt:
a) Acolher o peregrino e proporcionar-lhe uma profunda experiência com Deus no Santuário, por meio da Mãe Três Vezes Admirável, como Educadora, levando-o a viver a dinâmica da Aliança de Amor;
b) Ser o centro espiritual de toda a Família de Schoenstatt e de sua missão, centro de um Movimento popular de peregrinos e de lideranças, lugar de graças e escola de formação;
c) Ser lugar de envio de imagens da Mãe Três Vezes Admirável como ‘Mãe Peregrina’ de Schoenstatt, para as paróquias, famílias, escolas, hospitais, presídios e outros lugares;
d) Ser garantia do ‘Santuário-lar’, constituído em muitas famílias como espaço religioso, no sentido da Aliança de Amor, para formar uma autêntica ‘Igreja doméstica’.” (Vademecum, p. 69)
As graças especiais dos Santuários de Schoenstatt:
Abrigo espiritual – Todos os que visitam o Santuário, ou acolhem com fé a Imagem Peregrina da Mãe e Rainha de Schoenstatt, experimentam, aos poucos, a graça de sentirem-se acolhidos, por ela, como filhos. Por meio de seu coração materno, vivenciam o quanto Deus os ama, e colocam-se a seu serviço, confiantes na sua Providência Divina.
Transformação interior – É decorrente da graça do abrigo. Se crermos que somos amados por Deus, o amor nos impulsiona a vivermos de acordo com seus ensinamentos. Maria implora a Jesus as graças que necessitamos para o seguimento do Evangelho. Como o Pai lhe confiou a educação humana de seu Filho, assim também acreditamos que ela nos ajuda a formar nossa vida à sua semelhança.
Eficácia no apostolado – Se as palavras comovem e os exemplos arrastam, a transformação de nosso interior faz com que, por meio de nós, muitos encontrem o caminho de volta à casa do Pai. Nosso apostolado torna-se uma expressão de amor, por isso, generoso, humilde e acompanhado com as bênçãos de Maria.
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Referência bibliográfica:
SCHOENSTATT, Irmãs de Maria de. Novena da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, 2001, 99º ed., Berto Artes Gráficas
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Para quem deseja aprofundar seu conhecimento:
MORANDÉ, Hernán Alessandri. O que significa o Santuário de Schoenstatt?, 2000, Ed. Pallotti
Original
Denomina-se Santuário Original o primeiro Santuário, localizado no Vale de Schoenstatt, na cidade de Vallendar, na Alemanha. Ou seja, a Capelinha de São Miguel, que torna-se Santuário a partir da Aliança de Amor (link para Aliança de Amor), selada em 18 de outubro de 1914, pelo Pe. José Kentenich (link para Pe. José Kentenich) e os jovens estudantes.
Desse Santuário surge uma rede de Santuários, ampliando seu alcance, ampliando-o pelos cinco continentes e em várias modalidades. Em todo o mundo existem mais de 200 centros do Movimento Apostólico de Schoenstatt, cujo ponto principal é o Santuário, réplica do pequeno Santuário Original que se encontra no vale de Schoenstatt.
Santuário Filial
São chamados “Santuários Filiais”, porque dependem da Aliança de Amor, selada no Santuário Original, em 18 de outubro de 1914. São construções idênticas ao Santuário Original, aprovadas pela Presidência Nacional da Obra de Schoenstatt e com a autorização do Ordinário local.Segundo seu carisma específico, todo Santuário de Schoenstatt nasce exclusivamente como fruto da Aliança de Amor selada com a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Por meio dela Maria é convidada, num ato solene e consciente, a se estabelecer num lugar para transformá-lo em Santuário de Schoenstatt.
Em outras palavras: quando a Divina Providência indica que Deus quer que surja em algum lugar um Santuário de Schoenstatt, a principal condição para que Maria se estabeleça naquele lugar é que ali se viva, e se continue vivendo, a Aliança de Amor com ela. O Santuário passa a existir e se mantém pela força das contribuições ao Capital de Graças ali depositadas, que asseguram a presença de Maria que se estabelece no Santuário, distribuindo abundantes graças de abrigo espiritual, transformação interior e fecundidade apostólica.
Hoje existem mais de duzentos Santuários Filiais espalhados pelos cinco continentes. Ao redor de cada Santuário Filial existe uma Família de Schoenstatt: comunidades e membros com diferentes graus de compromisso, que na força da Aliança de Amor asseguram o convite feito à Mãe e Rainha para ela se estabelecer nesse lugar com sua entrega e suas contribuições ao Capital de Graças. Sem uma Família de Schoenstatt não se entenderia o Santuário Filial e nenhuma outra forma de Santuário de Schoenstatt.
Referência Bibliográfica:
Vademecum da Central Nacional de Assessores do Movimento no Brasil (pág 94-95).
Santuário Lar
Fruto da fecundidade dos Santuários Filiais, com o intuito de levar as graças do Santuário para seus lugares de atuação, membros da Família de Schoenstatt oferecem à Mãe e Rainha seus próprios lares ou seus lugares de trabalho para consagrá-los como Santuários-lares de Schoenstatt. A condição para se instituir um Santuário-lar é que ali se cumpra a vivência concreta da Aliança de Amor. Também esta forma de Santuário está vinculada intimamente a algum Santuário Filial e, por sua vez, ao Santuário Original.Aqui se nota a diferença do conceito carismático que o Movimento Apostólico de Schoenstatt tem em relação a um Santuário e aquele definido no Código de Direito Canônico. Mesmo sem grande afluência de peregrinos ou necessidade de aprovação explícita do Ordinário Local, em cada igreja doméstica onde se vive a Aliança de Amor e se toma a iniciativa de convidar formalmente a Mãe de Deus a se estabelecer no seu lar ou no seu lugar de trabalho, surge um Santuário de Schoenstatt.
Antes de instituir o seu Santuário-lar, muitos já têm uma imagem da Mãe e Rainha em sua casa. Essa imagem tem um lugar de honra e a família percebe que sua presença é importante para eles. Depois da Aliança de Amor, muitos vão construindo e conquistando, aos poucos, seu Santuário-lar e cada família autenticamente schoenstattiana, cedo ou tarde, sente que não pode seguir adiante sem ter a Mãe e Rainha no centro do seu lar.
A renovação do mundo começa nos lares
A corrente de Santuários-lares nasce nos Estados Unidos durante o exílio do Fundador e ele percebe nisso uma estratégia divina. Tal como o cristianismo original surgiu nas famílias, assim também a renovação do mundo deve partir dos lares. Nesse círculo pequeno e íntimo, a Mãe de Deus quer realizar sua missão de renovar a família e educar homens novos para o mundo de amanhã.
E em torno a essas famílias renovadas criam-se círculos de outras famílias que experimentam a influência do Santuário-lar. Assim, os lares atuam como um ímã: atraem outros e assim se amplia o círculo, mais e mais. Pe. Kentenich afirma: “A renovação de nossa família, especialmente a que se realiza por meio do esforço sério pelo Santuário-lar, parece ser um caminho excelente para construir um mundo novo, um mundo totalmente novo no qual Maria possa atuar como o fez em casa de Zacarias ou nas Bodas de Caná”.
Santuário aberto, apostólico
Se os parentes e vizinhos chegam a uma casa e se aproximam com fé do Santuário-lar, então este se torna também para eles um lugar de graças. O Pai e Fundador convida, por isso, a abrir o Santuário, a oferecê-lo aos irmãos necessitados. Quando um pobre bate à porta é importante dar-lhe alimento, o mesmo acontece quando alguém busca ajuda espiritual. E o melhor que se pode oferecer é colocá-lo em contato com a Mãe e Rainha no Santuário-lar.
A Mãe de Deus também quer enviar seus filhos a partir de seus Santuários-lares e para isso oferece a graça da fecundidade apostólica. Ela quer utilizar cada um como instrumento, para que todas as famílias de nosso bairro, de nossa cidade e de nossa pátria convertam-se em famílias Nazaré. Tal como reina e educa as famílias schoenstattianas, assim ela quer atuar também nas demais famílias.
Referências bibliográficas:
Vademecum da Central Nacional de Assessores do Movimento no Brasil, pág. 96.
Artigo “Santuário Lar: um Presente e uma Missão”, Pe. Nicolás Schwizer.
Santuário Paroquial
A Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt estabelece sua morada no Santuário Original, na Alemanha, em 18 de outubro de 1914, por meio da Aliança de Amor. A partir dali, aos poucos, vai surgindo uma rede de Santuários por todo o mundo, em diversas modalidades – os Santuários filiais, Santuário-lar, Santuário-coração, etc.
Cada Santuário de Schoenstatt – também o Santuário Paroquial – é fruto da Aliança de Amor: da entrega pessoal, dos sacrifícios oferecidos ao Capital de Graças, como convite para que a Mãe e Rainha se estabeleça num determinado lugar, a fim de torná-lo um Santuário de Schoenstatt e a partir dali continuar a realizar a missão de renovar o mundo, religiosa e moralmente.
Os Santuários Paroquiais de Schoenstatt somente são considerados de fato um Santuário enquanto permanecem unidos à fonte original – ao Santuário Filial e, por consequência, ao Santuário Original – e se houver pessoas que se empenhem seriamente em viver a Aliança de Amor, depositando suas ofertas ao Capital de Graças, pela atuação da MTA nesse local. Se isso não acontecer, então, não se trata de um Santuário, no sentido de Schoenstatt, mas somente de um local que tem a imagem da Mãe e Rainha entronizada. Essa condição é o resultado de uma iniciativa do bom Deus, que dirigiu assim a história e a rede dos Santuários de Schoenstatt.
Como surgiram os Santuários Paroquiais?
Deus, autor dessa ideia, inspirou o Pe. Kentenich, Fundador da Obra de Schoenstatt, as primeiras iniciativas para dar vida a essa modalidade de Santuário, o Santuário Paroquial. Logo após a consagração do primeiro Santuário Filial brasileiro, em Santa Maria/RS, no ano de 1948, surgem pequenas capelinhas ou oratórios consagrados à Mãe e Rainha de Schoenstatt – miniaturas do Santuário Filial – instalados nas paróquias que tinham alguma relação com o Movimento Apostólico de Schoenstatt.
Desde o início, essas pequenas “réplicas” do Santuário Filial, que estão vinculadas à espiritualidade de Schoenstatt, tornam-se lugares queridos, onde o povo peregrina e celebra o dia 18 de cada mês, o dia da Aliança, lembrando a data de fundação do Movimento.
Nas suas visitas ao nosso país, o Fundador, Pe. Kentenich, visitou e conheceu os “pequenos Santuários” – como ele mesmo os chamava – nas paróquias que estavam sob os cuidados dos Padres Palotinos. Numa oportunidade, o Fundador declarou: “Se pensarmos nas diversas paróquias, onde pequenos Santuários da Mãe Três Vezes Admirável estão atuando, e refletirmos sobre o que a Mãe de Deus opera aqui, diariamente, sobretudo no dia 18, poderemos dizer: grandes coisas fez em nós o Todo-Poderoso” (24/02/1952).
Passos para instituir um Santuário Paroquial
Se uma comunidade paroquial quiser consagrar um lugar, na sua paróquia, para transformá-lo num Santuário Paroquial de Schoenstatt, deve seguir alguns passos:
– O ponto de partida é procurar a informação certa, no lugar certo: a Central Regional do Movimento Apostólico de Schoenstatt mais próxima [Clique para ver os endereços] (inserir endereços dos Santuários brasileiros). É muito importante não começar a executar qualquer obra e nem a conquista espiritual sem antes conversar com os assessores que acompanham o Movimento de Schoenstatt e a Campanha da Mãe Peregrina;
– Também é preciso, antes de iniciar alguma atividade para o Santuário Paroquial, ter a autorização dos responsáveis pela Igreja local: o primeiro a ser consultado é o pároco e, por meio dele, o bispo diocesano. O projeto do Santuário Paroquial de Schoenstatt precisa ser aprovado por essas instâncias. A aprovação precisa ser efetuada por meio de um documento oficial (escrito e assinado), que constará no livro tombo da paróquia e enviada uma cópia à Central Regional do Movimento de Schoenstatt. Esse documento é importante para as gerações futuras e para os próximos párocos.
Além disso, é importante ter clareza em relação aos seguintes pontos:
– O pároco não só autoriza a construção e consagração de um Santuário Paroquial de Schoenstatt, mas cabe também a ele, ou alguma pessoa por ele nomeada, a responsabilidade pela sua administração e cuidado pastoral;
– Normalmente, o Santuário Paroquial de Schoenstatt se encontra no interior do Templo (dentro da igreja, em um altar lateral, numa pequena capela, por exemplo). Porém, se houver intenção de construir um Santuário Paroquial num terreno, fora do local em que se encontra a paróquia, que seja observado o seguinte:
Não construir em terrenos particulares. Se há a intenção de receber a doação de algum terreno para esse fim, antes de começar qualquer ação, é necessário consultar a prefeitura para saber se o terreno está em situação regular. Se tudo estiver em ordem, que a doação seja feita para a paróquia e, por intermédio desta, para a Mitra Diocesana, com registro em cartório.
Que o Santuário Paroquial não seja construído no formato do Santuário Original, com a arquitetura idêntica ou extremamente semelhante, pois esta forma é reservada e patenteada pela Obra de Schoenstatt, é destinada exclusivamente para os Santuários Filiais;
– Não convém que se institua um Santuário Paroquial se não há forte vida schoenstattiana na paróquia, pois, com o passar do tempo, facilmente o local pode deixar de ser um Santuário de Schoenstatt pela falta de contribuições ao Capital de Graças. Sem essas contribuições, o local volta a ser um espaço que tem a imagem da MTA entronizada, mas, de onde não jorram as mesmas graças do Santuário Original.
Toda Igreja dedicada à Mãe e Rainha é um Santuário de Schoenstatt?
Não. Frequentemente nos deparamos com paróquias e capelas que foram consagradas sob o patrocínio da Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt, contudo, como lemos acima, isso não basta para que sejam consideradas um Santuário Paroquial de Schoenstatt. Se lá não estiver viva a dinâmica da Aliança de Amor, tanto na sua origem como na sua manutenção, não existe ali um Santuário de Schoenstatt, segundo os critérios desse Movimento.
Há casos de Igrejas ou capelas dedicadas à Mãe e Rainha de Schoenstatt que foram declaradas pelo Bispo local como um “santuário diocesano”. É preciso ter clareza de que esses são “santuários diocesanos” porque o Ordinário local, dentro de suas legítimas atribuições (seguindo os critérios dos can. 1230 e 1231) assim o definiu. Mas, esses locais NÃO são necessariamente Santuários de Schoenstatt, no sentido compreendido pelo carisma e espiritualidade da Obra de Schoenstatt.
Que imagem deve haver no Santuário Paroquial?
A imagem de graças de todo Santuário de Schoenstatt é a da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Recomenda-se, se possível, que haja também uma foto do Santuário Filial mais próximo ou do Santuário Original de Schoenstatt, para expressar o vínculo espiritual com esses lugares. Além disso, com o tempo podem-se conquistar outros símbolos presentes também nos Santuário Filiais de Schoenstatt (coroa, símbolo de Deus Pai, do Espírito Santo, a Cruz da Unidade, etc.)
Referência Bibliográfica:
Vademecum da Central Nacional de Assessores do Movimento de Schoenstatt no Brasil, pág 96.
Ermidas
“Essas ermidas sejam pontos de partida, de onde o povo vem ao Santuário.” assim o Diácono João Luiz Pozzobon explica o objetivo das Ermidas da Mãe e Rainha de Schoenstatt.
HISTÓRICO
Ao visitar a Alemanha e Roma, em 1979, o Diácono João Luiz Pozzobon encontrou diversas ermidas nas ruas e praças. Heranças preciosas da história passada, em que as pessoas colocavam símbolos sagrados pela cidade, a fim de lembrar ao transeunte a existência de Deus e conduzi-lo à prece.
São pontos de parada e reflexão na caminhada e ajudam a encontrar-se com Deus.
Formado pela espiritualidade de Schoenstatt que nos ensina a descobrir a voz de Deus por meio dos acontecimentos, João Pozzobon pensou: esta pode ser uma boa ideia para o Brasil. Principalmente para aqueles lugares, longe das Igrejas, onde as pessoas têm dificuldade de participar na vida ativa da paróquia. Assim, uma Ermida se torna uma lembrança, àquele que passa, para dirigir um momento de oração a Deus. E para não esquecer que – apesar da distancia física – ele faz parte da Igreja de Deus.
Assim, o Diácono Pozzobon enriquece o seu apostolado com a Mãe Peregrina, agora não somente levando-a às famílias, mas erigindo Ermidas dedicadas à MTA, em diversos locais. Especialmente, onde o pároco não consegue atender de modo suficiente. Tão logo retornou da sua peregrinação, João Pozzobon constrói a primeira ermida na localidade de Arroio Grande/RS. Em seguida começa a erguer em diversos lugares, principalmente nas encruzilhadas dos caminhos, pequenas ermidas.
Este detalhe da vida de João Pozzobon que acabamos de relatar nos aponta para uma característica da sua personalidade e do seu apostolado: servir à Igreja e fazer com que as pessoas se aproximem dela.
Numa carta ao Bispo, em 6 de dezembro de 1979, explica:
“… nas periferias das paróquias e das capelas, nos lugares aonde o próprio sacerdote não chega… estou colocando um marco, um sinal que facilite a reunião da comunidade. Os párocos deram todo o seu apoio e bênção para a colocação das imagens da Mãe de Deus, Mãe e Rainha… já vou para a sexta ermida. O povo vem, é algo simples, mas atraente; mesmo aqueles que não gostam vão ver, e então a Mãe se encarrega do resto” (Herói hoje… p. 117).
FORMATO SIMPLES
“As ermidas eram singelas: uma imagem da Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt, em bronze, fixada num pedaço de madeira cravado na terra e, sobre a imagem, um pequeno telhado de zinco de duas águas” (Idem p. 118).
BENTAS NO SANTUÁRIO
“Eram bentas no Santuário, realizando uma segunda bênção com o povo, no local onde eram colocadas. Nessa ocasião se costumava fazer uma romaria com os vizinhos, uma pregação e uma oração de consagração” (Idem).
RITMO EM TORNO DA ERMIDA
“Aos sábados, reza do terço. Nas primeiras sextas-feiras do mês, reza da via-sacra. Aos dias 18, ‘reunem-se como símbolo da união com o Santuário…’ Quanto possível, uma vez ao ano, celebração da Santa Missa. ‘Essas ermidas sejam pontos de partida de grupos que virão ao Santuário’”(Idem).
CADA ERMIDA TEM UMA PESSOA RESPONSÁVEL
“Necessita-se de um líder… que em cada ermida reúna a gente e faça essa caminhada até o Santuário” (Pozzobon, 10.9.1080).
Santuários de Schoenstatt no Brasil
Veja a baixo o contato dos 22 Santuários da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt no Brasil.
BAHIA
Salvador – Tabor da Mãe do Salvador
Inaugurado em 25/03/2001
Estrada do Curralinho,s/n – Bairro STIEP
Fone: (71) 3272-7452
E-mail: maerainhabahia@oi.com.br
DISTRITO FEDERAL
Brasília – Tabor da Esperança
Inaugurado em 19/03/2000
Rodovia DF 001, Km 4, EPCT LESTE S/N – Setor Habitacional Taquari – Lago Norte DF (Ao lado da Torre da TV Digital)
Fone: (61) 3302-2103 ou 3302-1874
E-mail: tabordaesperanca@gmail.com
Programação Permanente:
O Santuário permanece aberto, todos os dias, das 8 às 18 horas.
Horários de Missas:
. Segunda a sexta-feira às 17 horas
. Sábado e Domingo às 16 horas
Missa e Celebração da Aliança de Amor nos dia 18
. Durante a semana às 17 horas
. Sábado e Domingo às 16 horas
Adoração ao Santíssimo
. Quinta-feira das 9 às 17 horas
Confissões:
Diariamente, antes da Santa Missa.
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MINAS GERAIS
Belo Horizonte (Confins) – Tabor da Liberdade
Inaugurado em 17/05/2003
Rua Nazires Queiroz Lara, 230 – Centro – Confins/MG
Fone/Fax: (31) 3686-0245
E-mail: taborliberdade@yahoo.com.br
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Poços de Caldas – Tabor Fonte de Vida Nova
Inaugurado em 17/09/2000
Estrada Vicinal Pe. José Kentenich, Km 4
Fone: (35) 3713-5592
E-mail: fontedevidanova@rantac.com.br
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PARANÁ
Cornélio Procópio – Tabor da Fidelidade a Igreja
Inaugurado em 02/07/2000
Rua Pe. Kentenich, 147
Fone: (43) 3523-8593
e-mail: santuariocornelio@gmail.com
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Curitiba – Tabor Magnificat
Inaugurado em 19/05/1985
Rua Pe. Kentenich, 500 – (entroncamento da Eduardo Sprada)
Bairro Campo Comprido
Fone: (41) 3279-1391
E-mail: tabormagnificat@gmail.com
Guarapuava – Tabor das Vocações
Inaugurado em 18/11/1990
BR 170, Km 6 (trevo do Pinhão)
Fone: (42) 3622-6121
E-mail: taborvocacoes@gmail.com
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Jacarezinho – Tabor Fundamento de Schoenstatt no Brasil
Inaugurado em 18/10/2006
Rua: Áurea Benk, s/n C.P. 33
Fone: (43) 3527-1133
E-mail: santuario.jacarezinho@gmail.com
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Londrina – Tabor da Esmagadora da Serpente
Inaugurado em 18/05/1950
Rua Goiás, 830 – Centro
Fone: (43) 3322 29 86
E-mail: mp.londrina@yahoo.com.br
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PERNAMBUCO
Recife – Tabor da Nova Evangelização
Inaugurado em 11/10/1992
Morro do Miante s/n – Ouro Preto – Olinda
Fone: (81) 3222-3476
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Garanhuns – Tabor da Santidade de Todos os Dias
Inaugurado em 18/04/2004
Rua David Jorge Rodrigues, 604 – Loteamento Monte Everst
Fone: (87) 3761-0533
Fax: (87) 3762-6748
E-mail: ir.demaria@gmail.com
RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro – Tabor da Redenção da Família
Inaugurado em 18/10/1998
Estrada dos Bandeirantes, 13.833 – Vargem Pequena
Fone: (21) 2442-1072
E-mail: maeperegrinarj@gmail.com
Programação permanente:
Santas Missas:
– De segunda a sábado às 16hs
– Domingos às 11h30min
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RIO GRANDE DO SUL
Frederico Westphalen – Tabor Porta do Céu
Inaugurado em 05/10/2003
Av. Santuário s/nº – Jardim Paraíso
Fone: (55) 3744-7459
E-mail: taborportadoceu@yahoo.com.br
Porto Alegre – Tabor Maria Cor Ecclesiae
Inaugurado em 20/07/1986
Rua Carajá, 233 – B. Assunção
Fone: (51) 3268-3134
E-mail: santuariotaborpoa@gmail.com
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Santa Cruz do Sul – Tabor Imaculata Dilexit Eclesiam
Inaugurado em 11/12/1977
BR 471, Km 53 – Saída para Rio Pardo
Fone: (51) 3711 39 91
E-mail: santuario@viavale.com.br
Santa Maria – Tabor
Inaugurado em 11/04/1948
Av. N. Senhora das Dores, 849
Fone: (55) 3220-0200 e 3222-0816
fax: (55) 3222-6182
E-mail: irmasdemaria@via-rs.net
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Itaára – Tabor Puer et Pater
Inaugurado em 06/08/1992
BR 158, Estrada Syllas Bauler s/nº, Rincão do Canto
Fone: (55) 3227-1100 / Fax: (55) 3221-9500
E-mail: centrotabor.br@gmail.com
Fanpage / site
Santo Ângelo – Missioneiro Tupancirendá
Inaugurado em 12/10/1996
RS-344 – Trevo de acesso a Buriti
Fone: (55) 3312–4312
Fanpage
SÃO PAULO
Araraquara – Tabor Morada da Alegria Vitoriosa
Inaugurado em 15/07/2001
Av. Antonio Bento Chiossi, 36 – Jardim Botânico
Fone: (16) 3335-3899
E-mail: santuariomoradaalegria@hotmail.com
Fanpage / Site
Atibaia – Tabor da Permanente Presença do Pai
Inaugurado em 17/09/1972
Rodov. D.Pedro I, Km 78
Fones:
Romaria: (11) 4414-4217
Casa se Retiros: (11) 4414-4212
Secretariado Mãe Peregrina: (11) 4414-4249
E-mail: romaria@irmasdemaria.org.br
Fanpage / Site
São Paulo/Jaraguá – Sião da Unidade dos Corações no Pai
Inaugurado em 31/05/1969
Rua Galvão Bueno Trigueirinho, 752
Fone: (11) 3941-4878
E-mail: santuariodojaragua@yahoo.com.br
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São Paulo/Vila Mariana – Tabor da Confiança Vitoriosa no Pai
Inaugurado em 08/07/1970
Rua Dr. Diogo de Faria, 251 – (próximo à estação do metrô Santa Cruz)
Fone: (11) 5904-1177
E-mail: movsp@uol.com.br