Assim nos indica o Santo Padre, Papa Francisco: “Jesus é o médico que cura com o remédio do amor, porque toma sobre si o nosso sofrimento e redime-o. Sabemos que Deus pode compreender as nossas enfermidades, porque ele mesmo foi pessoalmente provado por elas (cf. Heb 4, 15)”.
“O modo como vivemos a doença e a deficiência é indicação do amor que estamos dispostos a oferecer. A forma como enfrentamos o sofrimento e a limitação é critério da nossa liberdade em dar sentido às experiências da vida, mesmo quando nos parecem absurdas e não merecidas” (homilia do Papa no Jubileu dos Enfermos, 12 de junho de 2016).
Antes disso, recordava o Papa Emérito Bento XVI: “A enfermidade e a dor, acolhida com fé, tomam-se a porta através da qual entrar no mistério do sofrimento redentor de Jesus, para alcançar juntamente com Ele a paz e a felicidade da sua Ressurreição”.
“O cuidado Pastoral dos doentes deve haurir a força espiritual necessária para socorrer com eficácia o homem e ajudá-lo a compreender o valor salvífico da sua própria salvação”.
O Pai e Fundador, Pe. José Kentenich, profundamente imbuído do valor e sentido da cruz como sinal mais importante da transformação em Cristo, já em 1926, incentivou a formação da Liga dos Enfermos para testemunhar que a doença faz parte do mistério da Cruz, e por isso significa força divina.
Objetivos da Liga dos Enfermos
Conscientizar seus membros, que o sofrimento é uma graça de eleição, como participação na vida, na sorte e na missão redentora de Cristo.
Aceitar todas as dores e incômodos de sua enfermidade, como meio de santificação própria e fecundidade apostólica.
A Liga dos Enfermos abrange:
Enfermos temporários e Enfermos permanentes Idosos e Deficientes físicos, que tenham o uso da razão. Os que não tem essa faculdade, são também atendidos pela Campanha da Mãe Peregrina.
O apostolado em benefício dos enfermos:
Engloba o auxilio prestado aos doentes, seja: por visitas, distribuição de livros, folhetos de orientação espiritual, de orações, de evangelização ou aprofundamento nas verdades da fé, como estímulo para uma vida cristã autêntica, oferecendo-lhes orientação pessoal e incentivo na aceitação do sofrimento, por meio das contribuições ao Capital de Graças, como meio de apostolado.
Apostolado como Obra e serviço à Igreja
O cuidador do enfermo deve ser um apóstolo e capaz de conduzir o enfermo a crescer a um nível de aceitação e doação, tornando-se ele mesmo um apóstolo, contribuindo assim para o crescimento da Obra de Schoenstatt na Igreja.
Organização
A Liga dos enfermos, como parte da organização do Movimento Apostólico de Schoenstatt, a exemplo dos outros Ramos, subdivide-se em:
– Romeiros,
– Cooperadores da Liga
– Membros da Liga
Dias de formação na espiritualidade de Schoenstatt
Os enfermos recebem formação espiritual semanalmente pela visita da Mãe e Rainha, por meio do cuidador que procura levá-los a aceitar todas as dores e sofrimentos, como meio de auto-santificação e fecundidade apostólica.
Assim, também o doente se toma apóstolo, oferecendo com amor tudo à Mãe de Deus, para que Ela ofereça a Cristo e por Cristo a Deus Pai, pela salvação das almas, pela santificação das famílias, pelas vocações sacerdotais e religiosas, pela Igreja etc.
Os enfermos aprendem a viver numa grande intimidade com a Mãe de Deus e com Jesus Eucarístico.
Atitudes necessárias para atuar com a Liga dos Enfermos
Para ajudar aqueles que sofrem, o cuidador deve observar as seguintes orientações:
– Ter abertura, compreensão e dedicação aos que sofrem,
– Saber ouvir,
– Visitar as famílias dos enfermos,
– Em caso de morte de um membro da família ou do enfermo pertencente a Liga dos enfermos, levar conforto e auxílio espiritual.